Méliuz (CASH3) estuda segregar operações do Bankly por meio de IPO
Aquisição do Bankly aconteceu em maio de 2021 e possibilitou que a Méliuz passasse a oferecer serviços financeiros
Pouco mais de um ano depois de comprar o Bankly, a Méliuz (CASH3) comunicou ao mercado nesta segunda-feira (24) que está estudando uma possível segregação das operações por meio de uma listagem das ações (IPO) como companhia independente.
"O propósito da potencial transação é liberar o pleno potencial dos negócios de soluções de pagamento e banking da Companhia, permitindo que operem de forma autônoma, com administração separada e foco nos seus respectivos modelos de negócios e oportunidades de mercado", disse a Méliuz em fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No documento, a Méliuz aponta que a transação, se concretizada, permitirá acesso direto ao mercado de capitais e outras fontes de financiamento a cada um dos negócios da companhia.
A empresa ressalta que a transação ainda depende da conclusão do estudo e, posteriormente, das aprovações de acionistas, credores e órgãos reguladores.
Para tocar o estudo, a Méliuz contratou o banco de investimento Lazard como assessor financeiro e o escritório Pinheiro Neto Advogados como assessor jurídico.
O que é o Bankly?
A compra do Bankly pela Méliuz foi realizada em maio de 2021 e envolveu apenas troca de ações. Na transação, os acionistas do Bankly - que, na época, se chamava Acesso Bank - ficaram com 8% da empresa de cashback.
Leia Também
Você quer 0 a 0 ou 1 a 1? Ibovespa repercute balanço da Petrobras enquanto investidores aguardam anúncio sobre cortes
Méliuz (CASH3): fundador deixa o comando da empresa e anuncia novo CEO
Foi com essa aquisição que a Méliuz pôde trazer para dentro do seu app alguns serviços financeiros. Hoje é possível, por meio do app, não apenas fazer compras e coletar cashback, mas fazer Pix, carregar créditos no celular, pagar boletos, negociar bitcoin e até pedir empréstimo pessoal.
A Méliuz também lançou um cartão de crédito próprio após o sucesso da parceria com o Banco Pan, que oferecia cartões co-branded.
A operação, no entanto, trouxe mais complexidade para a Méliuz, na visão de analistas, algo que se reflete nos números da empresa. No segundo trimestre de 2022, a Méliuz registrou aumento do prejuízo, que chegou a R$ 28,2 milhões.
Enquanto as receitas líquidas cresceram 45% na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o número de contas totais aumentou 34%, para 25,2 milhões. O problema é que, por outro lado, as despesas operacionais mais que dobraram no mesmo período. Destaque para as despesas com pessoal, que quase quadruplicaram.
Na teleconferência de resultados do segundo trimestre, inclusive, a direção da Méliuz disse, a respeito da operação do Bankly, que estava focada numa agenda de eficiência operacional, aumento do número de clientes e atingimento do breakeven no primeiro semestre de 2023.
Leia mais:
Som e fúria na bolsa: Ibovespa parte do menor nível do ano com ruído sobre meta fiscal no Brasil e juros altos nos EUA
Disparada das ações do Méliuz, alteração do FGTS, autonomia do Banco Central e contas do governo Lula também ditam o tom do Ibovespa hoje; confira
Exclusivo: Controladores da Méliuz (CASH3) montam posição em opções com ações da empresa, que quer apertar “pílula de veneno”
Ações da Méliuz (CASH3) dispararam mais de 15% após empresa divulgar que pessoas ligadas ao controle “venderam opções de venda” de ações da companhia
Méliuz (CASH3) revela quando vai depositar R$ 210 milhões na conta dos acionistas; confira o cronograma da redução de capital da companhia
Nas contas da XP, o valor, que foi obtido com a venda do Bankly para o Banco Votorantim, equivale a um dividendo extraordinário de 34%.
Alerta de dividendos! Méliuz (CASH3) aprova pagamento milionário aos acionistas após venda de banco digital
Conselho de administração da Méliuz (CASH3) aprovou o pagamento de R$ 210 milhões aos acionistas, mas operação precisa ser aprovada em assembleia
Ações da Méliuz (CASH3) saltam 10% após BC aprovar venda do Bankly; negócio renderá R$ 210 milhões que podem virar dividendos
O Banco Central aprovou a mudança de controle do Bankly, que foi vendido pela companhia para o Banco Votorantim neste ano
Depois de despencar 50% no ano, Meliuz (CASH3) já vale menos que a posição de caixa — e o BTG vê oportunidade; ação dispara hoje na B3
Nos cálculos do BTG, o caixa atual da empresa de cashback deve superar em 25% o valor de mercado da companhia, de atualmente R$ 518,77 milhões
PetroRecôncavo (RECV3) e Vamos (VAMO3) estreiam sem brilho no Ibovespa; fora do índice, ação ‘excluída’ dispara
O peso das participações das companhias ingressantes é relativamente pequeno quando comparado com os ‘gigantes’ do índice Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4).
Até ano que vem: Méliuz (CASH3) deixa Ibovespa nesta segunda-feira (4)
As ações da companhia de cashback ficaram de fora da terceira prévia do índice acionário; PetroRecôncavo (RECV3) e Vamos (VAMO3) entram na carteira
Mais empresas no Ibovespa? Saiba quais são as duas que vão entrar e qual vai ficar de fora da próxima carteira
Uma das empresas atua no setor de petróleo, enquanto a outra no de transportes e equipamentos; a nova composição do Ibovespa valerá a partir de segunda-feira
Méliuz (CASH3) lidera pelotão dos ganhos do Ibovespa e IRB (IRBR3) vai na direção oposta — veja o que foi destaque na bolsa na semana
Lá fora, a semana foi marcada por decisões dos principais bancos centrais do mundo, entre eles, o Fed; por aqui, o principal índice da B3 ficou praticamente estável
A ação “esquecida” que dispara 15% hoje após o BTG apontar valor escondido e potencial de alta de mais de 150%
O banco tem recomendação de comprar para esses papéis, que acumulam queda de quase 40% no ano
Gol (GOLL4) dispara 60% no mês e anota maior alta do Ibovespa; Méliuz (CASH3) e Magazine Luiza (MGLU3) recuam forte e aparecem entre as maiores quedas de junho
Impulsionadas pela queda do dólar e a melhora macroeconômica, as companhias aéreas foram os destaques do mês
Fim de uma era: como ficam Inter, Nubank e Méliuz com o ‘dinheiro mais caro’? XP atualiza suas preferências
Todas as instituições financeiras sofrem de alguma maneira com os juros altos, mas, no caso dos “neobancos” e fintechs, esse aperto tende a ser ainda maior
Méliuz (CASH3) chega a acordo para a venda do Bankly por R$ 210 milhões; cifra pode virar dividendos para os acionistas
O comprador é o Banco Votorantim, que já é parceiro da companhia em um acordo comercial para oferta de produtos e serviços financeiros no modelo asset light
Méliuz (CASH3) propõe grupamento e desdobramento de ações; veja por que a empresa quer fazer operações simultâneas
A sincronia dos procedimentos servirá para que a empresa consiga cumprir dois objetivos ao mesmo tempo: ajustar sua base de acionistas e a cotação dos papéis
Dividendos à vista: Méliuz anuncia que dinheiro da venda do Bankly irá para os acionistas e ações disparam
A companhia está no estágio final de negociação para vender o Bankly para o banco BV, o que deve acontecer até o final de março
Méliuz (CASH3) sobe com avanço no negócio com banco BV. É hora de comprar?
Parceria com o BV possibilita que a Méliuz comece a ofertar produtos e serviços financeiros no modelo asset light
Méliuz embarca na onda de demissões e desliga 59 funcionários
Os desligamentos impactaram quase todas as áreas da companhia, com maior peso em experiência do usuário (UX), design e recrutamento e seleção
A ressaca da bolsa e do dólar, a taxação do Sol com data marcada, Méliuz em alta e outros destaques do dia
O Ibovespa recuou mais de 3% nesta segunda, num dia marcado pela aversão ao risco na bolsa e no dólar; saiba o que movimentou os mercados
Méliuz (CASH3) sobe 3,3% após vender braço de serviços financeiros para o banco BV; entenda o que muda
O Bankly foi avaliado em R$ 210 milhões; a Méliuz (CASH3) vinha estudando a possibilidade de abertura de capital da subsidiária