Atentos ao prazo: Alter vai encerrar contas de clientes, que devem migrar para Méliuz (CASH3); confira datas
Os investidores terão até agosto para transferir seu saldo em reais ou criptomoedas para uma conta da empresa de cashback
Pouco mais de um ano após comprar a fintech de criptomoedas Alter, a Méliuz (CASH3) deu um passo além na incorporação da companhia. A empresa relacionada às operações envolvendo moedas digitais anunciou que deve descontinuar sua plataforma.
“A infraestrutura do Alter será encerrada totalmente no dia 06/08/2022 e os serviços serão descontinuados conforme calendário abaixo. Por isso, não será possível manter seus bitcoins e reais em sua AlterConta”, informa o portal da companhia.
A Méliuz já havia anunciado a fusão com a empresa em março deste ano, portanto o anúncio não foi exatamente uma surpresa para o mercado.
Como mandar criptomoedas da Alter para Méliuz
O usuário que tiver saldo em reais ou criptomoedas na Alter poderá enviar o montante para uma conta da Méliuz para os clientes que já tiverem cadastro na plataforma de cashback.
Para transferir seus reais, basta criar uma nova chave Pix na conta do Méliuz e enviar. Já para transferência em bitcoins, é preciso aceitar um termo de consentimento pelo AlterApp.
A expectativa geral é de que a Méliuz passe a oferecer serviços de cashback em criptomoedas após a conclusão da fusão.
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Uma história de cripto-amor
A compra da Alter marcou a entrada da Méliuz no mundo das criptomoedas. A companhia pagou R$ 26 milhões pela corretora. Assim, a plataforma de cashback abriu a possibilidade de devolver parte do dinheiro das compras dos usuários em moedas digitais.
A área de serviços financeiros, inclusive, é uma das apostas da Méliuz para ampliar o negócio. A companhia já anunciou que terá uma conta digital gratuita, um novo cartão de crédito próprio e o investimento em bitcoin.
Não empolgou
O mercado, no entanto, parece não estar muito a fim de acompanhar essa união. De acordo com dados do Trademap, os papéis CASH3 caem 39,38% no mês e tem um desempenho ainda pior em relação ao mesmo período do ano passado: queda de 84,74%.
No pregão desta quarta-feira (22), as ações da Méliuz caem 0,86%, negociadas a R$ 1,17.
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