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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
Ricardo Gozzi
A saga continua

Lucro do IRB Brasil (IRBR3) cresce 58% no 1T22, mas busca pela credibilidade perdida ainda está longe do fim

Recentemente, a empresa viu importantes nomes do conselho de administração deixarem o barco. O afastamento do diretor de relações com investidores por motivos de saúde ainda levou o CEO Raphael de Carvalho a acumular o cargo de forma temporária.

17 de maio de 2022
7:14 - atualizado às 14:32
Prédio IRB Brasil RE irbr3
A derrocada do IRB Brasil (IRBR3) é uma novela que se arrasta já há mais de dois anos. De estrela da bolsa a flerte com a condição de penny stock, a resseguradora segue tentando recuperar a credibilidade jogada pela janela. - Imagem: Divulgação

Os resultados do primeiro trimestre do IRB Brasil (IRBR3) eram considerados um verdadeiro teste de fogo para a companhia de resseguros que ainda sente os efeitos da fraude contábil e do processo de reestruturação que veio depois. 

Recentemente, a empresa perdeu dois membros do conselho de administração. O afastamento do diretor de relações com investidores por motivos de saúde ainda levou o CEO Raphael de Carvalho a acumular o cargo de forma temporária.

Mas nada disso abalou o IRB, que viu seu lucro líquido aumentar 58% entre janeiro e março deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 80.5 milhões. No quarto trimestre, o IRB havia informado prejuízo líquido de R$ 370,9 milhões.

Entre janeiro e março, a resseguradora foi impactada por maiores sinistros nos ramos rural e de vida, mas também viu os prêmios nos dois segmentos darem saltos em termos anuais, se considerada a operação brasileira.

Renovação de contratos e novos negócios

O primeiro trimestre é importante na renovação de contratos dos clientes.

Segundo o IRB, essa renovação atingiu 86% neste ano, e foram fechados 87 novos negócios, que seguem a estratégia de subscrever riscos que tragam "crescimento e rentabilidade".

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IRB emitiu R$ 2 bilhões em prêmios no 1T22

No primeiro trimestre deste ano, o IRB emitiu R$ 2,005 bilhões em prêmios, número 3,9% maior que o do mesmo período de 2021.

Os prêmios emitidos no Brasil subiram 18,8%, para R$ 1,240 bilhão, enquanto a emissão no exterior caiu 13,7%, para R$ 764,6 milhões.

Apólices locais passam de 54% a 62% no IRB

Desde o começo de sua reestruturação, em 2020, a resseguradora tem mudado progressivamente o foco para as apólices locais, diante da percepção de que tem maior competitividade no Brasil.

Entre março de 2021 e o mesmo mês deste ano, a exposição da carteira do IRB ao mercado local saiu de 54% para 62%, informou a empresa.

No Brasil, os prêmios emitidos no seguro rural subiram 54,5% em base anual. No seguro de vida, houve aumento de 30,8%, e no patrimonial, de 23,4%.

Retrocessão e sinistralidade

O IRB informa ainda que os prêmios retidos caíram 8,9% em um ano, para R$ 1,398 bilhão, em função da retrocessão (transferência de resseguros a outros agentes).

Sem a transferência de carteiras em perda, o prêmio retido teria crescido 5,4% em um ano.

Nos três meses encerrados em março, a sinistralidade do IRB foi de 81%, alta de 8,9 pontos porcentuais em um ano, puxada pelos segmentos rural e de vida, este impactado pela covid-19. No rural, as perdas com a seca na Região Sul, que haviam pesado nas seguradoras, também se refletiram sobre a resseguradora.

A empresa afirma que os sinistros relacionados a covid-19 subiram mais de 160% em um ano, para R$ 64 milhões, mas que espera que o arrefecimento da pandemia no País reduza este efeito nos próximos trimestres.

O que esperar em 2022

Apesar do desempenho do IRB (IRBR3) no primeiro trimestre, os analistas não estão muito otimistas com o desempenho da resseguradora neste ano. 

A Genial está pouco otimista a com a empresa e cita dentre as razões:

  • Constante consumo de capital e necessidade de novos aportes; 
  • Continuidade dos impactos de contratos descontinuados; 
  • Incerteza em relação ao ROE (retorno sobre patrimônio) de longo prazo;
  • Pressão na sinistralidade do seguro rural.

Já para os analistas do banco Inter, caso a companhia não apresente lucros nos próximos trimestres poderá haver necessidade de reforçar seu capital, o que sugere o risco para os acionistas.

O Inter rebaixou o preço-alvo de IRBR3 de R$ 5,5 para R$ 3 e esperava mais um resultado ruim para a companhia no primeiro trimestre. 

O corte se deve a elevação do custo de capital com a atualização das premissas macroeconômicas.

*Atualização: a matéria original falava na saída de "executivos" do IRB; o texto foi alterado para deixar claro que, além do afastamento do CFO, as demais movimentações ocorreram no conselho de administração da companhia.

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