Quer abrir uma franquia? Confira cinco passos a serem seguidos antes de começar o negócio
O modelo de franquias é uma alternativa para quem quer abrir um negócio com uma marca já testada e consolidada no mercado
Abrir o próprio negócio não é tarefa simples. Encontrar um ramo, ter dinheiro para investir, testar o produto ou serviço, fidelizar o cliente e tantos outros desafios fazem parte do empreendedorismo.
Uma saída — e que minimiza o risco de “não dar certo” e pular alguns passos na trajetória empresarial — pode ser abrir uma franquia.
Com um modelo de negócio já testado, aprovado e com certa margem de lucro, o empreendedor iniciante conta com a relevância da marca no mercado e uma base de potenciais clientes, a depender da região escolhida.
O Brasil é o quarto país em marcas franqueadoras do mundo, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), com mais de 2.800 marcas e um pouco mais de 170,9 mil unidades em todo o território. Além disso, esse tipo de negócio cresceu 8,7% no primeiro trimestre deste ano.
Nesta semana, a ABF retomou os eventos com a ABF Franchising Expo, uma feira de franquias que reúne mais de 450 marcas franqueadoras e oportunidades de negócios a partir de R$ 5 mil.
Mas antes de abrir uma franquia, é preciso dar alguns passos. No painel da ABF Expo, “Passo a passo para escolher uma franquia”, Adir Ribeiro, CEO da Praxis Business, deu 5 dicas para quem quer começar a empreender com uma franquia. Confira a seguir:
Leia Também
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
1 - Identifique quais são os motivos
Antes de decidir ou não se aventurar no empreendedorismo com uma franquia, é preciso avaliar qual é o real interesse no negócio.
A autoanálise das expectativas com o negócio ajuda o empreendedor a entender as principais dificuldades da operação, além de evitar a “compra” de uma franquia por impulso.
“Se a motivação for trabalhar menos ou não querer ter chefe, está errada”, afirma Adir Ribeiro. Para ele, idealizar a vida empreendedora, como garantia de sucesso no negócio, não é um bom caminho.
Algumas franquias permitem que o possível franqueado — a pessoa que quer abrir uma unidade da marca — faça um “test-drive”, que varia entre dois ou três dias, para a operação do negócio.
2 - Conheça o sistema de franquias
O primeiro passo para entender como funciona o sistema de franquias no país é ler a Lei de Franquias (Lei 13.966 de 2019).
Saber quais são os direitos de uso da marca, os deveres do franqueado e a relação de interdependências, por exemplo.
3 - Defina o segmento do negócio
Definir o segmento é um dos passos mais relevantes na hora de comprar uma franquia.
Atentar-se para o crescimento do setores da economia e as possibilidades de atuação que o negócio permite. Por exemplo, se a franquia for uma loja: é possível vender o produto sem a estrutura física? Quais são as possibilidades de atuação?
Ribeiro lembra que “estamos passando por uma avalanche de transformações”, impulsionada pela pandemia, como a expansão de omnichannel, aplicativos e e-commerce.
Outro ponto é que “gostar do produto de uma marca, não significa que o modelo de negócio é bom para o empreendedor", disse Ribeiro.
- Leia também: De e-commerce a commodities: Saiba como aproveitar as “modas” do mercado financeiro para investir
4 - Avalie o investimento e o retorno financeiro da franquia
Definido o segmento, é hora de avaliar quanto o empreendedor está disposto a investir e em quanto tempo deseja ter retorno financeiro, ou melhor, lucro.
A forma de dedicação, integral ou não, a construção de sócios e o tempo diário de trabalho devem ser colocados na ponta do lápis também. Em geral, é interessante eleger algumas franqueadoras, com investimentos iniciais semelhantes, e compará-las, a partir do:
- Histórico: tempo de mercado e principais dificuldades enfrentadas ao longo do tempo;
- Saúde financeira: rentabilidade e lucros;
- Número de unidades;
- Suporte, consultoria e apoio ao franqueado;
- Possibilidades de crescimento, como o direito de preferência;
- Região ou território da operação.
Empresas que são novas no mercado de franquias, por sua vez, também não podem ser descartadas de início.
“Se o empreendedor gosta de mais risco, pegar uma franquia nova pode ser um desafio interessante. Mas, se ele tem aversão ao risco, a direção é investir em franquias mais consolidadas, que possuem um número maior de franquias abertas ou previstas [para iniciar operações]”, afirma Ribeiro.
5 - Questione os franqueadores
Depois de escolher um segmento e definir algumas marcas potenciais, o próximo passo é conversar com o franqueador escolhido. Para isso, algumas perguntas devem ser consideradas, por exemplo:
- Qual é o retorno financeiro e como é mensurado?
- Quantas unidades estão em operação e quantas vão abrir?
- Houve fechamento de unidades da franquia? Por quê?
- Há possibilidade de expansão?
- Como é o sistema de gestão da marca?
- Qual é o canal de comunicação, tanto do software usado pela marca como entre franqueador e franqueado?
Porém, antes de fechar o negócio, o interessado em abrir uma franquia precisa ter a Circular Oferta de Franquia (COF). Esse documento contém detalhes financeiros e minutas do contrato da marca.
Obrigatório por lei, o papel deve ficar disponível ao potencial franqueado, no mínimo, 10 dias antes da efetivação do acordo com o objetivo de evitar a “compra por impulso”.
Por fim, outra ferramenta que o empreendedor pode lançar mão na hora de escolher uma franquia é o reconhecimento das marcas em prêmios e associações de franquias.
Magazine Luiza (MGLU3) “à prova de Selic”: Varejista surpreende com lucro de R$ 102 milhões e receita forte no 3T24
No quarto trimestre consecutivo no azul, o lucro líquido do Magalu veio bem acima das estimativas do mercado, com ganhos da ordem de R$ 35,8 milhões
Oncoclínicas (ONCO3): Goldman Sachs faz cisão da participação na rede de oncologia e aumenta especulações sobre venda
Após quase uma década desde que começou a investir na empresa, o mercado passou a especular sobre o que o Goldman pretende fazer com a participação na companhia
Itaú (ITUB4) supera Vale (VALE3) e se torna a ação mais indicada para investir em novembro; veja o ranking com recomendações de 13 corretoras
O otimismo dos analistas tem base em dois pilares principais: a expectativa de um balanço forte no 3T24 e a busca por um porto seguro na B3
Itaú no topo, Santander e Bradesco remando e Banco do Brasil na berlinda: o que esperar dos lucros dos bancões no 3T24
De modo geral, cenário é favorável para os resultados dos bancos, com a economia aquecida impulsionando o crédito; veja as projeções dos analistas
Sob pressão, Cosan (CSAN3) promove mudanças no alto escalão e anuncia novos CEOs em busca da virada — mas ações continuam em queda na B3
Apesar da desvalorização dos papéis do grupo na bolsa em 2024, é quase consenso entre analistas e gestores que as perspectivas para a companhia são positivas
“A Petrobras (PETR4) continua uma pechincha”: gestor da Inter Asset revela 5 ações para investir na bolsa até o fim de 2024
Para Rafael Cota, as ações PETR4 continuam “muito baratas” — mesmo que a companhia seja hoje avaliada em mais de R$ 500 bilhões
Afinal, o que o Drex vai mudar na minha vida? Veja duas aplicações do ‘real digital’ que vão te ajudar a poupar dinheiro
Ainda, saiba se a “criptomoeda do banco central” sairá no tempo esperado, e se a saída de Campos Neto do BC influenciará no cronograma
Mercado Livre (MELI34) tem “bilhões de dólares para conquistar” com receita de mídia nos próximos cinco anos, diz diretor
Na avaliação de Mario Meirelles, diretor sênior do Mercado Ads Brasil, a parceria com players externos, como o Disney+, será essencial para o crescimento da divisão de publicidade
Na nova ‘corrida do ouro’ do varejo, Mercado Livre larga na frente no ‘retail media’, mas as concorrentes brasileiras prometem reagir
O mercado de publicidade é visto como uma nova fonte de receita para o varejo — mas as brasileiras encontram-se ainda muitos passos atrás na busca por território no mercado local
Com alta da Selic, BTLG11 é destronado e um fundo imobiliário de papel é o novo favorito do mês; confira o FII mais recomendado para outubro
A classe dos FIIs de papel é a que mais tem a ganhar com o aperto na taxa, já que o rendimento de parte dos títulos está diretamente relacionado aos juros
Vale (VALE3) destrona Itaú e se torna a ação mais recomendada para investir em outubro. A China não é mais pedra no caminho da mineradora?
Com resultados robustos e o otimismo em relação à China, a Vale se tornou a ação queridinha para este mês; veja o ranking com indicações de 12 corretoras
Vamos (VAMO3): os três motivos por trás da queda de 11% desde o anúncio da reestruturação; ação recua na B3 hoje
A Vamos deverá se fundir com a rede de concessionárias Automob, que também é controlada pela Simpar — e o plano de combinação das operações gerou ruídos entre investidores
Guerra no Oriente Médio: o que está em jogo agora pode mudar de vez o mercado de petróleo. Como fica a ação da Petrobras (PETR4)? A resposta não é óbvia
A guerra ganhou novos contornos com o ataque do Irã a Israel na terça-feira (01). Especialistas acreditam que, dessa vez, o mercado não vai ignorar a implicância dos riscos geopolíticos para o petróleo; saiba se é hora de colocar os papéis da Petrobras na carteira para aproveitar esse avanço
Exclusivo: Mercado Livre ainda está no meio da curva de crescimento — e desta vez não vai abrir mão da rentabilidade, diz cofundador
Ao Seu Dinheiro, Stelleo Tolda revelou que quer manter o ritmo de crescimento na América Latina — e Mercado Pago e iniciativas em inteligência artificial são pontos centrais da estratégia
Kinea revela 8 ações “de excelência” ainda atraentes para investir na bolsa e escapar do “marasmo” do Ibovespa
Ao Seu Dinheiro, Ruy Alves, gestor da Kinea, avalia que oito papéis devem se sair bem nos próximos meses mesmo com o desempenho mediano da bolsa brasileira
O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa
Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas
Senhorio com CNPJ: com US$ 320 bilhões em imóveis, maior operadora de residenciais para renda do mundo conta como quer consolidar mercado no Brasil
A Greystar opera mais de US$ 320 bilhões em imóveis em quase 146 mercados e estreou no país com o lançamento de um empreendimento em São Paulo
O Ibovespa vai voltar a bater recordes em 2024? Na contramão, gestora com R$ 7 bi em ativos vê escalada da bolsa a 145 mil pontos e dólar a R$ 5,30
Ao Seu Dinheiro, os gestores Matheus Tarzia e Mario Schalch revelaram as perspectivas para a bolsa, juros e dólar — e os principais riscos para a economia brasileira
Depois de ‘comer poeira’ da Localiza (RENT3), o jogo virou para a Movida (MOVI3)? Gestores revelam o que esperar das locadoras daqui para frente
Na avaliação de analistas e gestores, o principal risco para as locadoras é o futuro do mercado de seminovos e da depreciação
Itaú (ITUB4) é a ação mais recomendada (de novo) para investir em setembro; veja o ranking com recomendações de 14 corretoras
Figurinha repetida no ranking de ações mais indicadas pelos analistas para investir no mês, o banco acumulou cinco indicações das 14 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro