Carros voadores no Brasil? Eve recebe pedido de intenção de compra de startup brasileira para testes no país
A FlyBIS Aviation Limited é uma jovem companhia localizada em Caxias do Sul (RS) que pretende comprar até 40 veículos do tipo eVTOL
Um futuro parecido com os Jetsons começa a se desenhar para os habitantes das cidades. Isso porque a subsidiária da brasileira Embraer (EMBR3) chamada Eve anunciou que uma startup brasileira assinou uma carta de intenção de compra dos “carros voadores” da empresa.
A FlyBIS Aviation Limited é uma jovem companhia localizada em Caxias do Sul (RS) que pretende comprar até 40 veículos do tipo eVTOL (sigla em inglês para “aeronave elétrica de decolagem vertical”).
Mas a entrega deve ter um prazo longo. Afinal, são mais de 2.770 de pedidos na fila da Eve para veículos do tipo eVTOLs.
Carros voadores e soluções avançadas
A startup gaúcha é focada em Soluções Avançadas de Mobilidade Aérea (AAM) e pretende atuar principalmente nos estados do Sul do Brasil já em 2026. Entretanto, há a expectativa de expandir a operação para a América Latina.
Quem também apoia essa nova iniciativa da FlyBIS é a Brave Aviation, empresa de compartilhamento de aeronaves.
“A região sul do Brasil e a América Latina possuem muitas áreas turísticas com tráfego intenso, que serão beneficiadas pelas operações de eVTOL”, afirma André Stein co-CEO da Eve.
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Sustentabilidade e aviação
Para o CEO da FlyBIS, Gustavo Zanettini, que, além de consultor em aviação, é piloto comercial em atividade, a opção por veículos voadores elétricos é uma alternativa mais acessível e limpa do que os modelos atuais.
"Temos uma equipe competente na FlyBIS trabalhando em conjunto com a excelente força de trabalho da Eve, cujos recursos são inigualáveis para desenvolver e implementar este projeto da maneira mais eficiente, tanto financeiramente quanto sustentável", diz.
O setor de aviação responde por 3,5% das atividades humanas que provocam o aquecimento global, segundo a pesquisa mais abrangente já feita sobre o tema, publicada em 2020 na revista científica Atmospheric Environment.
A emissão de gases foi inclusive um dos motivos que levou a jovem ativista Greta Thunberg a fazer viagens de barco ao invés de avião quando é convidada para eventos fora de seu país.
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