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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
JANELA DE OPORTUNIDADE?

BTG Pactual (BPAC11) está barato? Com a queda recente, Itaú BBA acredita que as units podem disparar mais de 60% até o fim de 2022

Com preço-alvo de R$ 35,00 por unit até dezembro, o banco continua sendo a principal escolha dos analistas em finanças em questão de crescimento

Camille Lima
Camille Lima
22 de junho de 2022
14:02
BTG Pactual Digital
BTG Pactual - Imagem: Shutterstock

Apesar de amargar perdas durante o cenário azedo dos mercados financeiros, um dos maiores bancos da América Latina segue bem cotado pelo Itaú BBA. A queda recente do BTG Pactual (BPAC11), que recuou cerca de 10% somente em junho, não preocupa a casa de análise — muito pelo contrário, inclusive.

Os analistas estão otimistas com o futuro do banco e acreditam que a baixa de BPAC11 pode ser um momento de entrada para as units. “O BTG continua sendo nossa principal escolha de crescimento em finanças para a próxima temporada de balanços e para 2022”, afirma a casa em relatório.

O Itaú estabeleceu um preço-alvo de R$ 35 por ação até o fim de 2022, o que implica num potencial de valorização de cerca de 63,6% em relação ao fechamento do último pregão, de R$ 21,40.

Na sessão desta quarta-feira (22), as units do BTG operam em forte alta e estão entre as maiores altas do Ibovespa. Por volta das 14h, BPAC11 avançava 5,55%, negociada a R$ 22,85 por ativo. 

No acumulado deste ano, as ações acumularam valorização da ordem de 8,7%. Já o desempenho nos últimos 12 meses é negativo em cerca de 23%.

Por que é hora de comprar BTG Pactual (BPAC11)?

Os analistas do Itaú BBA acreditam que os resultados do BTG Pactual (BPAC11) virão fortes no segundo trimestre mais uma vez, o que poderá colocar um fim aos temores de que o robusto balanço do banco entre janeiro e março deste ano tenha sido uma anomalia. 

“A alta volatilidade do mercado durante o trimestre pode ter favorecido mais uma vez o banco”, destacou o Itaú em relatório.

A casa de análise projeta um lucro líquido de R$ 2 bilhões para o BTG no segundo trimestre de 2022, um aumento de 18% na comparação ano a ano.

As receitas do BTG Pactual (BPAC11)

O Itaú espera que as receitas somem R$ 4,37 bilhões no período em análise, uma melhora de 16% na base anual. 

Isso porque os analistas preveem que todas as divisões de negócios do banco devem registrar crescimento de receita no 2T22, puxadas pelo maior gosto por renda fixa em meio ao cenário mais retraído no mercado de ações. 

As receitas de Corporate Banking, líquidas de captações e provisões, devem somar R$ 850 milhões entre abril e junho deste ano, avanço de 30% ante igual período de 2021.

Já a divisão de Asset Management deve registrar receita de R$ 340 milhões, segundo o Itaú, alta de 27% no comparativo ano a ano.

O brilho do Wealth Management

De acordo com o Itaú BBA, o segmento de negócios do BTG Pactual (BPAC11) mais beneficiado entre abril e junho deste ano será o de Wealth Management, ramo que oferece serviços de consultoria, planejamento e gestão de investimentos para pessoas físicas e jurídicas.

A projeção é que as receitas desta divisão somem R$ 616 milhões no segundo trimestre de 2022, o que representa um avanço de 64% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Embora o Wealth Management represente apenas 15% das receitas, acreditamos que ele desempenha um papel fundamental nos múltiplos de avaliação do BTG”. 

Para os analistas, o desempenho positivo do banco no trimestre tem como base uma maior variedade de clientes, maturação de grupos anteriores e fluxo de receitas crescente devido a um aumento de depósitos. 

O BTG no longo prazo

O Itaú BBA destaca a visão de longo prazo do BTG Pactual (BPAC11) em relação ao Banco Pan, ainda que não concorde que o aumento da participação acionária no Pan tenha sido a melhor alocação de capital no acumulado de 2022. 

Os analistas ressaltam que a ampliação da fatia ajudou o banco a reduzir o índice de Basileia (BIS ratio, em inglês), que variava de 16% a 18% em 2021 para 15% no primeiro trimestre deste ano.

O indicador mede a proporção do capital de uma instituição financeira ao seu risco. Quanto menor a taxa, menor a capacidade do banco de quitar suas dívidas com clientes e investidores em caso de problemas financeiros. 

Por isso, com a queda do índice de Basileia, aumentam os riscos de perda de dinheiro num cenário extremo —  o que faz o mercado avaliar a situação do BTG com cautela.

“Daqui para frente, esperamos que o índice de Basileia  ultrapasse 15% sem comprometer o crescimento. Não vemos necessidade de o BTG retornar aos índices de 16% a 18% da pandemia”, afirmou o Itaú. 

Isso porque os percentuais mais elevados durante a pandemia serviram para lidar com a instabilidade dos mercados financeiros, tanto como mecanismo de defesa quanto para capitalizar oportunidades.

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