Cardápio com opções: Cade proíbe acordo de exclusividade da Ambev em bares de SP, Rio e outras cidades
O impedimento valerá até o julgamento de um processo em curso no Cade que investiga possível abuso das cervejeiras na assinatura desses contratos, o que não há prazo para ocorrer
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) proibiu a Ambev de firmar novos contratos de exclusividade ou renovar acordos já existentes para a venda de cerveja com bares e restaurantes em bairros do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre outros municípios.
A decisão desta terça-feira (25) modifica medida preventiva do órgão que já estava em vigor e proibia a assinatura desse tipo de contrato com mais de 20% dos estabelecimentos de um mesmo bairro.
O impedimento valerá até o julgamento de um processo em curso no Cade que investiga possível abuso das cervejeiras na assinatura desses contratos, o que não há prazo para ocorrer.
A decisão atinge áreas específicas, sendo em São Paulo a Zona Central (Centro Expandido, Centro Histórico, Vila Mariana, Pinheiros, Mooca, Lapa, Sé, República, Itaim Bibi e Ipiranga) e no Rio de Janeiro a Zona Sul, Barra e Recreio.
A Ambev e, neste caso, também a concorrente Heineken estão proibidas de assinar e renovar contratos de exclusividade no Distrito Federal, no Plano Piloto, Lago Sul, Lago Norte e adjacências.
Além disso, foi determinado que, até o fim do ano, a Ambev e a Heineken não poderão celebrar ou renovar acordos com bares e restaurantes em partes de Maceió (Jacintinho e litoral), Salvador (Centro Histórico e orla), Fortaleza (bairros da Sede), Recife (Centro) e o município de Lauro de Freitas (BA).
Leia Também
Para a Ambev, a proibição vale ainda para Campinas (Região Central) e o município de Campos do Jordão (SP).
A Ambev afirmou, por meio de nota, que segue com seu compromisso de "manter um ambiente concorrencial justo, respeitando a legislação concorrencial brasileira e as práticas de mercado".
- Leia também: CVM questiona BRF (BRFS3) sobre ‘negociação atípica’ de ativos em dia de queda de mais de 11% das ações
Ambev, Heineken e a Copa do Mundo
Em setembro, o Cade havia proibido a Ambev de firmar novos contratos de exclusividade para a venda de cerveja até o fim da Copa do Mundo do Catar, que termina em 18 de dezembro.
Na mesma decisão, o órgão determinou que a empresa e a Heineken só poderiam renovar ou substituir contratos já existentes com pontos de venda até o limite de 20% do número de bares, restaurantes e casas de shows de determinado bairro ou município, o que teria de ser informado ao Cade periodicamente.
Desde então, as empresas apresentaram dados sobre os acordos já existentes e reclamaram da dificuldade de monitoramento da decisão anterior.
Com isso, o Cade acatou em parte o pedido das empresas, o que levou à mudança apresentada nesta terça-feira, que passou a considerar a proibição por região geográfica, mas acabou estendendo o prazo para além da Copa do Mundo.
"Com os novos dados, ficou mais fácil entender o problema e focar, limitando as medidas preventivas às bases territoriais ao qual o nível de concentração é mais preocupante", explicou o conselheiro Gustavo Augusto.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Dia agitado na bolsa: Ibovespa reage a RTI, Campos Neto, PIB dos EUA, Powell e estímulos na China
Relatório Trimestral de Inflação vem à tona um dia depois de surpresa positiva com o IPCA-15 de setembro
Operação de R$ 7,5 bilhões entre Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) foi aprovada pelo Cade, mas o órgão receitou alguns ‘remédios’
A negociação da Marfrig e da Minerva já estava no radar do Cade há um ano e envolve 16 ativos na América do Sul – veja como ficou o acordo
Depois de empate com sabor de vitória, Ibovespa repercute cardápio de notícias locais e dados sobre o mercado de trabalho dos EUA
Números do governo central e da balança comercial dividem atenção com Galípolo, conta de luz e expectativa com payroll nos EUA
Ambev (ABEV3) deve pagar dividendos ou fazer aquisições? Itaú BBA responde qual é a melhor estratégia para a companhia após resultados do 2T24
Com a estrutura de capital da Ambev ainda incerta, os analistas mantiveram a recomendação market perform (neutra) para as ações da empresa
O mês do cachorro louco mudou? Depois das máximas históricas de agosto, Ibovespa luta para sair do vermelho em setembro
Temores referentes à desaceleração da economia dos EUA e perda de entusiasmo com inteligência artificial penalizam as bolsas
Americanas (AMER3) anuncia novo VP de operações; executivo fez carreira em outra empresa de Jorge Paulo Lemann
O novo COO fez carreira na Ambev, onde presidiu a divisão de bebidas não alcoólicas e também liderou unidades de negócio na Colômbia, Peru e México
Ações da Oi (OIBR3) tombam 8% na bolsa; companhia recebe sinal verde para aumento de capital bilionário
O desempenho ocorre no mesmo dia em que a companhia de telecomunicações informou ter recebido uma importante sinalização do Cade
Foi por pouco: Ibovespa mira em Campos Neto, revisão de gastos e Caged na busca por novos recordes
Mercados financeiros internacionais amanhecem em compasso de espera pelo balanço da Nvidia, que será divulgado apenas depois do fechamento
Ambev (ABEV3) anuncia troca de comando após cinco anos; saiba quem será o novo CEO da gigante das bebidas
Executivo substituirá Jean Jereissati, que vai liderar as operações da AB-Inbev na América Central, maior mercado do grupo
Entre dragões de gelo e fogo: Ibovespa inicia semana de olho em dados de inflação e emprego e juras sobre juros
Indicadores de inflação e mercado de trabalho no Brasil e nos EUA ajudam investidores a calibrar perspectivas para os juros
Depois do amargo da Heineken, Ambev (ABEV3) também azeda com lucro 8,3% menor — mas margens dão um toque adocicado ao balanço
Os investidores, no entanto, não são conhecidos por sua paciência e vêm penalizando as ações ABEV3, que registram queda de 15,6% no acumulado do ano até agora
Desceu amargo: Ação da Heineken tomba quase 10% na Europa após balanço — e a Ambev não deve dar trégua na briga das cervejas
A Heineken teve um prejuízo líquido de 95 milhões de euros no primeiro semestre — revertendo o lucro de 1,16 bilhão de euros registrado no mesmo período de 2023
Fantasma de investigação de cartel volta para assombrar a Tegma (TGMA3) após cinco anos e banco de investimentos rebaixa recomendação das ações; entenda
O mercado repercute a notícia de que o Cade instaurou um processo administrativo contra a companhia que é fruto de uma investigação de 2019
Calendário da temporada de balanços do 2T24: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
A temporada de balanços do 2T24 começa já neste mês, com a publicação do Carrefour Brasil (CRFB3). Para você não perder nada, o Seu Dinheiro foi atrás do calendário das principais empresas da B3
Expectativa com decisão de juros do Copom dá o tom do dia na bolsa, mas feriado nos EUA drena liquidez do mercado
Analistas esperam manutenção da taxa Selic a 10,50% ao ano, mas decisão de juros será anunciada somente depois do fechamento da bolsa
Após queda de 19% no ano, XP rebaixa recomendação para ações da Ambev (ABEV3)
Corretora cita “riscos baixistas” para a ação da Ambev, como insumos mais caros e potencial limitado de crescimento de lucro
Bancos, bebidas alcoólicas e cosméticos: veja as marcas mais valiosas de 2024 segundo esta consultoria
Assim como em pesquisas anteriores, o ranking continua sendo dominado por bancos e cervejarias e as cinco primeiras marcas do ranking representam 75% do valor total
Copel (CPLE6) recebe sinal verde para venda da Usina Araucária; veja quantos milhões o negócio renderá para companhia
A nova dona ativo, uma usina de geração a gás natural, é a Âmbar Energia, uma empresa do mesmo grupo do qual faz parte a JBS
Na dúvida, Cade busca esclarecimentos sobre parceria entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4)
Necessidade ou dispensa de notificação ao Cade desperta dúvidas desde anúncio de acordo de compartilhamento de malhas da Azul e da Gol
Petrobras (PETR4) recebe sinal verde do Cade para cancelar vendas e manter cinco refinarias no portfólio
O acordo põe fim a obrigação de alienação de oito refinarias — incluindo três unidades já vendidas — que havia sido acertada entre o Cade e a Petrobras durante a gestão de Jair Bolsonaro