Saiba quem são os ministros e secretários que deixam o governo Bolsonaro para disputar as eleições — e os nomes que devem sair do barco nos próximos dias
Desde o início do mandato, o presidente Bolsonaro já trocou a chefia das pastas pelo menos 28 vezes; entenda

O período de desincompatibilização — quando ocupantes de cargos públicos deixam seus postos para concorrer às eleições — termina neste sábado (02), e o presidente Jair Bolsonaro publicou, no Diário Oficial da União (DOU) de hoje (31) uma série de exonerações a pedido de ministros e secretários.
Entre a lista de nomes (mais abaixo), estão notórios apoiadores do governo, como Onyx Lorenzoni, agora ex-ministro do Trabalho e Previdência, e Mário Frias, agora ex-secretário de Cultura.
Destaque também para Alexandre Ramagem Rodrigues, que foi exonerado da diretoria-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Especula-se que ele poderá ser lançado como vice-presidente na chapa de Bolsonaro que disputará a reeleição.
Os que ficam nos ministérios
Os integrantes do governo que pleiteiam cargos públicos ainda têm até amanhã para renunciarem aos seus cargos.
Alguns nomes importantes, como o do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não estão na lista de hoje; a expectativa era a de que o médico tentaria uma vaga ao Senado pelo seu estado de origem, a Paraíba.
Além dele, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também permanece no cargo. Guedes já havia declarado ser fiel ao governo e que ficaria com Bolsonaro “até o final e em um possível mandato”.
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E os que se vão…
Além dos anúncios de hoje, o vice-presidente Hamilton Mourão já havia se filiado ao Podemos há pouco mais de duas semanas para concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul.
Confira quais são os nomes que saem e que ficam no governo:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
Sai: ministro Marcos César Pontes
Entra: Paulo César Rezende Alvim.
Ministério do Desenvolvimento Regional
Sai: ministro Rogério Marinho
Entra: Daniel de Oliveira Duarte Ferreira.
Ministério da Cidadania
Sai: ministro João Roma
Entra: Ronaldo Vieira Bento
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
Sai: ministra Damares Alves
Entra: Cristiane Rodrigues Britto
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Sai: Tereza Cristina
Entra: Marcos Montes Cordeiro
Ministério do Trabalho e Previdência
Sai: Onyx Lorenzoni
Entra: José Carlos Oliveira
Ministério da Infraestrutura
Sai: Tarcísio Gomes de Freitas
Entra: Marcelo Sampaio.
Ministério do Turismo
Sai: Gilson Machado
Entra: Carlos Alberto Gomes de Brito
Secretaria Especial da Cultura
Sai: Mário Frias
Entra: Hélio Ferraz de Oliveira.
Secretaria de Governo
Sai: Flávia Carolina Péres (Flávia Arruda)
Entra: Célio Faria Júnior
Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
Sai: Alexandre Ramagem Rodrigues
Entra: não divulgado
Secretário de Aquicultura e Pesca
Sai: Jorge Seif
Entra: não divulgado
A dança das cadeiras entre os ministros
Desde o início do mandato, em 1º de janeiro de 2019, o governo Bolsonaro já trocou chefes de pastas diferentes 28 vezes no total.
Quem lidera o ranking de ministros mais trocados é a pasta da Educação. Com a saída de Milton Ribeiro em virtude de um suposto esquema de corrupção, o ministério caminha para seu quinto chefe desde o início do mandato.
A Secretaria-Geral da Presidência também conta com cinco ocupantes. Atualmente, quem lidera a pasta é Luiz Eduardo Ramos, após a saída de Onyx Lorenzoni, que foi para o Ministério do Trabalho e Previdência e renunciou hoje.
Finalizando o top cinco da troca de ministérios, estão empatados com quatro ocupantes cada a Advocacia-Geral da União, a Casa Civil e o Ministério da Saúde. Este último motivado principalmente pelo descontentamento do presidente em relação à condução da pandemia.
*Com informações do Estadão Conteúdo, Agência Brasil e Diário Oficial da União
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