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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.
TROCA NO TIME

Saiba quem são os ministros e secretários que deixam o governo Bolsonaro para disputar as eleições — e os nomes que devem sair do barco nos próximos dias

Desde o início do mandato, o presidente Bolsonaro já trocou a chefia das pastas pelo menos 28 vezes; entenda

Renan Sousa
Renan Sousa
31 de março de 2022
11:21
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, em fundo preto
Confira os nomes que saem e que ficam nos ministérios do governo; importantes ministros renunciam hoje. - Imagem: Shutterstock

O período de desincompatibilização — quando ocupantes de cargos públicos deixam seus postos para concorrer às eleições — termina neste sábado (02), e o presidente Jair Bolsonaro publicou, no Diário Oficial da União (DOU) de hoje (31) uma série de exonerações a pedido de ministros e secretários

Entre a lista de nomes (mais abaixo), estão notórios apoiadores do governo, como Onyx Lorenzoni, agora ex-ministro do Trabalho e Previdência, e Mário Frias, agora ex-secretário de Cultura.

Destaque também para Alexandre Ramagem Rodrigues, que foi exonerado da diretoria-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Especula-se que ele poderá ser lançado como vice-presidente na chapa de Bolsonaro que disputará a reeleição.

Os que ficam nos ministérios

Os integrantes do governo que pleiteiam cargos públicos ainda têm até amanhã para renunciarem aos seus cargos.

Alguns nomes importantes, como o do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não estão na lista de hoje; a expectativa era a de que o médico tentaria uma vaga ao Senado pelo seu estado de origem, a Paraíba.

Além dele, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também permanece no cargo. Guedes já havia declarado ser fiel ao governo e que ficaria com Bolsonaro “até o final e em um possível mandato”.

E os que se vão…

Além dos anúncios de hoje, o vice-presidente Hamilton Mourão já havia se filiado ao Podemos há pouco mais de duas semanas para concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul. 

Confira quais são os nomes que saem e que ficam no governo:

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

Sai: ministro Marcos César Pontes

Entra: Paulo César Rezende Alvim.

Ministério do Desenvolvimento Regional

Sai: ministro Rogério Marinho 

Entra: Daniel de Oliveira Duarte Ferreira.

Ministério da Cidadania 

Sai: ministro João Roma

Entra: Ronaldo Vieira Bento

Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

Sai: ministra Damares Alves

Entra: Cristiane Rodrigues Britto

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sai: Tereza Cristina 

Entra: Marcos Montes Cordeiro

Ministério do Trabalho e Previdência

Sai: Onyx Lorenzoni 

Entra: José Carlos Oliveira

Ministério da Infraestrutura

Sai: Tarcísio Gomes de Freitas 

Entra: Marcelo Sampaio.

Ministério do Turismo 

Sai: Gilson Machado

Entra: Carlos Alberto Gomes de Brito

Secretaria Especial da Cultura 

Sai: Mário Frias

Entra: Hélio Ferraz de Oliveira.

Secretaria de Governo

Sai: Flávia Carolina Péres (Flávia Arruda)

Entra: Célio Faria Júnior

Agência Brasileira de Inteligência (Abin)

Sai: Alexandre Ramagem Rodrigues

Entra: não divulgado

Secretário de Aquicultura e Pesca

Sai: Jorge Seif

Entra: não divulgado

A dança das cadeiras entre os ministros

Desde o início do mandato, em 1º de janeiro de 2019, o governo Bolsonaro já trocou chefes de pastas diferentes 28 vezes no total.

Quem lidera o ranking de ministros mais trocados é a pasta da Educação. Com a saída de Milton Ribeiro em virtude de um suposto esquema de corrupção, o ministério caminha para seu quinto chefe desde o início do mandato. 

A Secretaria-Geral da Presidência também conta com cinco ocupantes. Atualmente, quem lidera a pasta é Luiz Eduardo Ramos, após a saída de Onyx Lorenzoni, que foi para o Ministério do Trabalho e Previdência e renunciou hoje.

Finalizando o top cinco da troca de ministérios, estão empatados com quatro ocupantes cada a Advocacia-Geral da União, a Casa Civil e o Ministério da Saúde. Este último motivado principalmente pelo descontentamento do presidente em relação à condução da pandemia.

*Com informações do Estadão Conteúdo, Agência Brasil e Diário Oficial da União

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