Petrobras (PETR4) vai ter que aumentar o preço dos combustíveis? Com defasagem em alta, pressão na estatal sobe; entenda
Defasagem já atinge o patamar de dois dígitos; se não fosse pelo mercado baiano, a desigualdade da gasolina e do diesel em relação ao exterior seria ainda maior
A Petrobras (PETR4) pode até afirmar que está comprometida com a política de preços dos combustíveis com paridade internacional, mas a defasagem da gasolina e do diesel segue em alta em junho em todo o país — a única exceção é o mercado na Bahia.
A diferença é tanta que, desde o primeiro dia deste mês, a desigualdade dos dois combustíveis em relação ao Golfo do México chegou ao patamar de dois dígitos.
Isso significa que a pressão sobre a petroleira aumenta ainda mais, o que pode levar a estatal a elevar o preço dos combustíveis nas refinarias mais uma vez.
A defasagem na Petrobras (PETR4)
No caso da gasolina, a defasagem média no país chegou a 17% em junho, segundo dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), enquanto a taxa para o diesel ficou em 16%.
De acordo com a Abicom, considerando a defasagem média, a Petrobras teria que elevar — bastante — os preços caso desejasse alinhar-se hoje com o mercado internacional.
Para a gasolina, a estatal teria que aumentar em R$ 0,82 o litro. Já o diesel teria que ser elevado em R$ 0,95 por litro.
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Ajudinha do mercado baiano
Os percentuais, já elevados, foram amenizados pelos reajustes semanais feitos pela refinaria de Mataripe, na Bahia, que pertence ao fundo de investimento árabe Mubadala.
No mercado baiano, a diferença de preços com o exterior é apenas de 4% para a gasolina e 3% para o diesel.
Isso porque a Acelen, controladora da refinaria de Mataripe, fez reajustes de 5% e entre 7,8% e 7,9% na última sexta-feira, respectivamente.
Agora se fôssemos analisar a defasagem na Petrobras, dominante no segmento de refino, as taxas chegariam a 20% no caso da gasolina, e 19% no diesel.
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O governo e os combustíveis
As discussões a respeito do imposto sobre os combustíveis seguem quentes no Congresso, com as propostas do governo para o corte de tributos sobre energia, gasolina e diesel e com os questionamentos em relação aos impactos sobre os Estados.
Para pesquisadores da FGV, o efeito da inflação no longo prazo pode piorar a situação dos preços. Porém, outros especialistas acreditam que a redução das alíquotas pode não ter o efeito esperado nas bombas de gasolina.
Em reunião no Supremo Tribunal Federal (STF), os Estados discutiram proposta para que as taxas do ICMS voltem ao patamar atual em janeiro de 2023, após a aprovação do limite máximo de 17% para este ano.
Depois de 2023, a queda das alíquotas em direção ao teto se daria de forma gradual até 2024.
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