Os magnatas russos entram na mira da artilharia pesada dos EUA em nova rodada de sanções
Setor financeiro, de defesa e de óleo e gás da Rússia já foram alvo de medidas restritivas severas do governo de Joe Biden, que tenta frear o avanço das tropas de Putin na Ucrânia
Embora tenham se recusado - pelo menos até o momento - a enfrentar a Rússia no campo de batalha, os Estados Unidos estão usando uma artilharia pesada para conter as tropas de Vladimir Putin na Ucrânia. Mais uma vez, o governo de Joe Biden anunciou uma nova rodada de sanções, que têm como alvo os oligarcas russos.
Os norte-americanos se juntaram aos britânicos e aos europeus é já decretaram o congelamento dos bens de Putin e do ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.
Nem mesmo o banco central russo escapou bem com alguns credores do país, que foram retirados do sistema de pagamentos globais Swift.
Nesta quinta-feira (03), os magnatas russos estiveram no alvo dos Estados Unidos. As novas penalidades incluem sanções de bloqueio total a pelo menos oito das chamadas elites russas e restrições de visto a 19 oligarcas russos, seus 47 familiares e associados próximos.
Por que os vistos?
O governo norte-americano disse que está mirando os vistos em um esforço para “dirigir, autorizar, financiar, apoiar significativamente ou realizar atividades malignas em apoio à política externa desestabilizadora da Rússia”.
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O Departamento do Tesouro também designará “alvos de desinformação”, incluindo sete entidades russas e 26 indivíduos baseados na Rússia e na Ucrânia, segundo a Casa Branca.
“Esses indivíduos e seus familiares serão cortados do sistema financeiro norte-americano, seus ativos nos Estados Unidos serão congelados e suas propriedades serão bloqueadas para uso”, disse a Casa Branca em um comunicado anunciando as sanções.
As sanções não param
Antes de mirar na oligarquia russa, o governo de Joe Biden sancionou na quarta-feira (02) o setor de defesa e de petróleo e gás do país.
Considerados fontes de riqueza da Rússia, em conjunto com aliados, os Estados Unidos aplicarão controles sobre exportações de equipamentos e tecnologia ligados a extração e refino das commodities energéticas, prejudicando a capacidade de produção russa no longo prazo.
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