Mercado publica projeções para a Selic e inflação em 2023 — saiba o que esperar
Com a piora das expectativas para os juros e a inflação, a bolsa também sofreu sofreu no primeiro pregão da semana

Fim de ano chegou a uma das perguntas que rondam a cabeça dos investidores é como a taxa básica de juros e a inflação devem se comportar em 2023. E, diante de projeções piores, o desânimo do mercado financeiro ficou evidente com a queda vista na bolsa.
Nesta segunda-feira (26), o mercado elevou a projeção para a taxa Selic no fim de 2023 no Boletim Focus.
Para 2024, por sua vez, a projeção permaneceu em 9,00%, de 8,25% há quatro semanas.
Considerando apenas as 70 respostas dos últimos cinco dias úteis, a mediana para o fim de 2023 também continuou subindo, de 12,00% para 12,25%.
Hoje, a taxa básica de juros no Brasil está em 13,75% ao ano e os investidores parecem não estar satisfeitos com os rumos futuros.
Assim, a bolsa brasileira encontrou mais um motivo para operar em queda no primeiro pregão de uma semana marcada pela baixa liquidez global — às 17h19, o Ibovespa caía 0,79%, aos 108.834 pontos.
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Um movimento de aversão ao risco e que também demonstra desagrado pôde ser visto no dólar, que fechou em alta de 0,83%, cotada em R$ 5,2093.
Também pesaram os arranjos políticos planejados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que toma posse na próxima semana e ainda tem uma série de cargos em aberto para seu terceiro mandato.
Inflação em 2023
E com o risco fiscal na mira, as expectativas de inflação para os próximos anos voltaram a se deteriorar também.
Segundo o Relatório de Mercado Focus, em meio às preocupações com o aumento de gastos aprovado para 2023 e as dúvidas sobre a sustentabilidade fiscal, a projeção para o IPCA — índice de inflação oficial — de 2023 passou de 5,17% para 5,23%, contra 5,02% há um mês.
Até então ilesa às tratativas fiscais, a mediana para o indicador em 2024 também aumentou, de 3,50% para 3,60%, após oito semanas de estabilidade.
A projeção para o IPCA de 2025 avançou pela terceira semana seguida, agora de 3,10% para 3,20%, de 3,00% quatro semanas antes.
No caso de 2022, por sua vez, a estimativa para a alta do IPCA arrefeceu de 5,76% para 5,64%, de 5,91% há um mês.
As medianas do Focus para a inflação oficial em 2022 e 2023 estão bem acima do teto da meta referentes a esses horizontes (de 5,00% e 4,75%, nessa ordem), apontando para três anos de descumprimento do mandato principal do Banco Central.
Para 2024 e 2025, os números indicados pelo Boletim Focus já estão acima do centro da meta, de 3,0% (margem de 1,50% a 4,50%).
Vale lembrar também que no Copom deste mês, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 6,0% em 2022, 5,0% em 2023 e 3,0% para 2024. O colegiado manteve a Selic em 13,75% ao ano pela terceira vez seguida.
* Com informações do Estadão Conteúdo
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