Focus está de volta! Com o fim da greve dos servidores, Banco Central retoma publicações — que estavam suspensas desde abril
O Boletim Focus volta a ser publicado na próxima segunda-feira (11); as atividades do Banco Central serão retomadas a partir de amanhã

Após três meses, o ar de normalidade voltou a pairar no Banco Central (BC). Com o fim da greve dos servidores, anunciada na terça-feira (5), a autarquia afirmou que vai retomar as atividades a partir de amanhã (7).
Ainda nesta semana, pelo menos 20 documentos serão divulgados pela autoridade monetária, entre eles, o Relatórios de Poupança entre maio e junho e os indicadores de commodities (IC-Br) e de atividade econômica (IBC-Br).
E finalmente, na próxima segunda-feira (11), o Boletim Focus — estimativas do mercado financeiro sobre os principais indicadores econômicos — retorna, às 8h30. Vale lembrar que a última publicação aconteceu em abril, durante um período de trégua da greve dos servidores.
Por fim, a retomada da segunda fase de consultas e saques do “dinheiro esquecido” e dos testes do Real Digital ainda não foram divulgados.
Próximas publicações do Banco Central
O BC divulgou o calendário das próximas atividades da autarquia. Confira a seguir:
Quinta-feira (7)
- Resultado do Questionário Pré-Copom de maio e junho, às 9h;
- Top 5 de abril (Curto Prazo IPCA), 12h;
- Médio Prazo da taxa de desocupação do 1º trimestre, 12h;
- Curto Prazo IPCA e Selic de maio, 12h;
- Ranking acumulado de 12 meses do IPCA, iniciado em abril de 2021, 12h;
- Relatório de Poupança de maio e junho, às 15h;
- Atualização parcial dos Indicadores Selecionados, às 16h30;
- Indicador de Commodities do BC (IC-Br) de abril a junho, às 16h30;
- Indicador de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), de março e abril, às 16h30.
Sexta-feira (8)
- Atualização do Boletim Focus: 9 relatórios semanais entre 6 de maio e 1º de julho, às 8h30;
- Distribuição de frequências referente a maio e junho, às 9h;
- Top 5 de junho (Curto Prazo IPCA e Selic), às 12h;
- Médio Prazo IPCA, Cestas e Administrados e Câmbio do 2º trimestre, 12h;
- Ranking acumulado de 12 meses do IPCA, iniciado em maio de 2021, 12h.
Greve dos servidores do Banco Central
Os servidores do BC decidiram pelo fim da paralisação nesta terça-feira (5), em assembleia geral.
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Ao todo, os funcionários da autoridade monetária cruzaram os braços por 95 dias e reivindicavam o reajuste salarial de 13,5% e a reestruturação da carreira.
A paralisação acabou um dia após a data prevista. Na semana passada, também em assembleia geral, os servidores haviam decidido que o fim da greve seria o dia 4 de julho. Na ocasião, levou-se em conta o prazo máximo do governo para a concessão de reajustes.
Isso porque a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que nenhum benefício pode ser criado ou reformulado nos 180 dias finais do mandato presidencial, ou seja, em todo o segundo semestre deste ano.
Essa foi a segunda greve mais longa da história de servidores públicos. Ainda que a paralisação tenha chegado a quase 100 dias, as demandas dos funcionários do Banco Central não foram atendidas.
Não houve diálogo com o governo e nem com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto — que segue em período de férias desde 2 de julho.
Veja também — A inflação está soluçando controle? O futuro da SELIC
*Com informações de Estadão Conteúdo
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