S&P 500 e Nasdaq ignoram sinalização positiva de Putin sobre a guerra e fecham em baixa; Dow Jones não sustenta ganhos e também recua
Mais cedo, o presidente russo disse que havia mudanças positivas nas negociações com a Ucrânia; declaração embalou a alta no início do dia, mas Wall Street cedeu ao contínuo avanço de tropas russas

O S&P 500 e o Nasdaq fecharam esta sexta-feira (11) em baixa, encerrando com perdas uma semana marcada pela volatilidade derivada da guerra entre Rússia e Ucrânia e das preocupações com a inflação nos Estados Unidos. No final da sessão, o Dow Jones não conseguiu sustentar os ganhos e também encerrou em queda.
Wall Street iniciou o dia com ganhos, embalada pela declaração do presidente russo, Vladimir Putin, indicando que havia "certas mudanças positivas" nas negociações com a Ucrânia.
Como Putin não forneceu mais detalhes e suas tropas seguiram avançando sobre o território ucraniano, o S&P 500 e o Nasdaq não sustentaram ganhos.
Os dois índices fecharam o dia com queda de 1,29% e 2,18%, respectivamente, aos 4.204,36 pontos e aos 12.843,81 pontos. Já o Dow Jones fechou com baixa de 0,70%, aos 32.943,33 pontos.
Mais cedo, as forças russas que atacam Kiev foram vistas em imagens de satélite se reagrupando a noroeste da capital ucraniana, no que o Reino Unido disse que poderia ser uma preparação para um ataque à cidade dentro de dias.
Por sua vez, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, teria dito que seu país atingiu um “ponto de virada estratégico” na guerra com a Rússia.
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Enquanto nada de concreto acontece, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tomou providências para conter as tropas de Putin.
O chefe da Casa Branca pediu o fim do status da Rússia como parceiro comercial preferencial, enquanto o Congresso norte-americano aprovou uma lei de financiamento que inclui US$ 14 bilhões em ajuda à Ucrânia.
Fed no caminho do S&P 500
Além das preocupações com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, os investidores também se voltaram para a política monetária, já que a reunião do Federal Reserve (Fed) acontece na semana que vem.
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Os dirigentes vão se encontrar em um cenário no qual a inflação é a maior nos últimos 40 anos nos Estados Unidos e não dá sinais de esfriamento por conta do conflito no leste europeu.
Embora esteja precificada a alta de 0,25 ponto percentual (pp) da taxa de juros - que hoje está perto de zero -, o Fed terá a difícil missão de decidir se mantém o pé no acelerador do aperto monetário ou se será necessário frear para não lançar a economia norte-americana numa recessão.
Bolsas na Europa
Ao contrário do que aconteceu com o S&P 500 e os demais índices em Nova York, as principais bolsas da Europa subiram nesta sexta-feira.
O pan-europeu Stoxx 600 fechou com alta 1,08%, com as ações de viagens e lazer subindo 3,5% para liderar os ganhos.
- Londres: +0,80%
- Paris: +0,85%
- Frankfurt: +1,38%
Os investidores seguiram avaliando a inflação e a decisão de quinta-feira (10) do Banco Central Europeu (BCE).
A autoridade monetária responsável pela política da zona do euro encerrará seu programa de compra de títulos no terceiro trimestre de 2022, se os dados econômicos o justificarem, mais cedo do que o planejado anteriormente.
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