Com lucro quase 2 vezes maior e aumento de preço, ação da Amazon tem forte alta e apaga incêndio deixado por Zuckerberg
Gigante do varejo eletrônico encerra a temporada de balanços do quarto trimestre no setor de tecnologia norte-americano, que enfrentou perdas nesta quinta-feira por conta da Meta, a dona do Facebook
A temporada de balanços das grandes empresas de tecnologia chegou ao fim nesta quinta-feira (03) com a divulgação dos resultados trimestrais da Amazon. Depois de uma verdadeira montanha-russa no desempenho das big techs - com Apple, Microsoft e Alphabet superando projeções e Netflix e Meta decepcionando investidores -, o mercado gostou do que viu quando olhou para os números da gigante do varejo eletrônico.
No tempo regulamentar, as ações da Amazon operaram no vermelho, encerrando o dia com queda de quase 8%. A pressão sobre o setor de tecnologia norte-americano veio da dona do Facebook, cujos papéis caíram 27% depois de resultados trimestrais fracos e uma baixa inédita do número de usuários da plataforma.
A tendência de baixa das ações da Amazon virou coisa do passado assim que a varejista eletrônica divulgou o balanço do quarto trimestre de 2021. Os papéis chegaram a subir quase 20% no after market em Nova York.
Mas o que o mercado viu nos números? Em uma primeira avaliação do resultado, a divisão de nuvem da Amazon registrou um forte crescimento, conseguindo ofuscar projeções mais tímidas da própria empresa para as vendas do primeiro trimestre.
Também chamou atenção o anúncio do aumento no preço nos Estados Unidos do Prime, seu serviço de envio rápido e mídia.
Além disso, é importante lembrar que o fim de ano é o momento da Amazon brilhar. Sua plataforma de comércio eletrônico ganha fôlego com Black Friday, Cyber Monday e Natal, datas que ajudaram a empresa a bater recorde de vendas em 2021.
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A Amazon em números
A Amazon registrou lucro líquido de US$ 14,3 bilhões no quarto trimestre de 2021, o equivalente a US$ 27,75 em lucro por ação, superando muito o lucro por ação de US$ 3,63 esperado por analistas consultados pela FactSet. A empresa quase dobrou os US$ 7,2 bilhões que registrou de lucro líquido no mesmo período do ano anterior.
No ano, lucro líquido aumentou para US$ 33,4 bilhões, ou US$ 64,81 por ação diluída, comparado ao lucro líquido de US$ 21,3 bilhões, em 2020.
A companhia revelou ainda que as vendas líquidas aumentaram 9% para US$ 137,4 bilhões no quarto trimestre, em comparação com US$ 125,6 bilhões no mesmo período de 2020. No ano, totalizaram US$ 469,8 bilhões, uma alta de 21,7% em relação a 2020.
A companhia também previu que o faturamento do primeiro trimestre ficará entre US$ 112 bilhões e US$ 117 bilhões, equivalente a um crescimento de 3% a 8%. Analistas, em média, esperavam uma cifra da ordem de US$ 120,4 bilhões, segundo a Refinitiv.
AWS, a nuvem da Amazon
A Amazon informou hoje que o crescimento acelerou em sua divisão de nuvem, Amazon Web Services ou AWS, no quarto trimestre, superando as previsões dos analistas.
O negócio da AWS gerou US$ 17,78 bilhões em receita no trimestre, o que representa um aumento de 39,5% na comparação anual e fica acima das projeções de US$ 17,37 bilhões entre os analistas consultados pela StreetAccount. A receita da AWS cresceu quase 39% no terceiro trimestre.
A unidade encerrou o trimestre com US$ 5,29 bilhões em receita operacional, alta de quase 49% e bem acima da previsão de US$ 4,84 bilhões da StreetAccount.
Reajuste de preços do Prime
A Amazon anunciou um aumento no preço do Prime, seu serviço de envio rápido e mídia. As taxas anuais dos assinantes do serviço nos Estados Unidos subiram pela última vez há quatro anos.
Segundo analistas, já era a hora de um reajuste para cobrir o aumento dos custos da empresa nos últimos meses. Com mais de 200 milhões de membros no mundo, o Prime é um incentivo para consumidores fazerem mais compras na Amazon.
A mensalidade nos Estados Unidos aumentará de US$ 12,99 para US$ 14,99, e o contrato anual de US$ 119 para US$ 139 a partir de 18 de fevereiro para novos membros.
Inflação e aumento das taxas
Os papéis da Amazon tiveram um desempenho inferior entre os grandes nomes da tecnologia. No ano passado, as ações da varejista eletrônica acumularam ganho de cerca de 5% uma vez que os nomes de alto crescimento levaram uma surra diante das perspectivas de inflação mais alta e taxas de juros crescentes nos Estados Unidos.
“A ação da Amazon foi muito maltratada no ano passado, subindo 5%. O mercado bateu muito na precificação do comércio eletrônico. De forma geral, todo o setor apanhou no mundo. Se considerarmos esse cenário, a Amazon se saiu bem”, disse João Piccioni, analista da Empiricus e especialista em ações estrangeiras.
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