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Estadão Conteúdo

ALERTA PARA O FUTURO

Ameaça de recessão assombra bancos centrais do mundo inteiro e pede maior cautela dos BCs

Os riscos de recessão pressionam os bancos centrais de todo o mundo e mudam a perspectiva e plano de atuação para o próximo ano

Estadão Conteúdo
11 de dezembro de 2022
10:46 - atualizado às 10:53
Sinal de alerta -

A deterioração da liquidez em mercados relevantes como os de títulos soberanos de países desenvolvidos e as incertezas econômicas globais podem desencadear eventos adversos com riscos à estabilidade financeira que preocupam bancos centrais ao redor do mundo, inclusive o brasileiro.

Com os temores, os BCs podem ser obrigados a manter sob sua guarda por mais tempo do que o previsto a montanha de ativos que compraram durante o auge da pandemia de covid-19, em um momento em que estão tentando controlar a disparada da inflação.

O Banco de Compensações Internacionais (BIS), uma espécie de Banco Central dos BCs, reforçou o alerta quanto ao tema em seu mais recente relatório trimestral, publicado nesta semana. Segundo a entidade, a liquidez do mercado de títulos soberanos deteriorou-se na maioria das economias avançadas em meio às incertezas de investidores quanto ao rumo das taxas de juros.

"À medida que as taxas subiam rapidamente e a volatilidade aumentava, os mercados de bonds tornaram-se progressivamente menos líquidos", diz a entidade, com sede em Basileia, na Suíça. Um indicador baseado nos preços de bônus soberanos de economias desenvolvidas teve piora acentuada e atingiu o seu nível mais baixo desde a crise financeira de 2008, conforme o BIS.

Nos Estados Unidos, as condições de liquidez começaram a se deteriorar ainda no verão e permaneceram visivelmente piores do que no auge da covid-19, em março de 2020, em mercados como os "treasuries", que são os títulos do Tesouro norte-americano, e os que apoiam o financiamento imobiliário no país, os chamados "mortgages".

Perda

Do outro lado do Hemisfério Norte, no Reino Unido, o Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) foi obrigado a comprar bilhões em gilts, o título do governo britânico, após o anúncio do malsucedido pacote fiscal, para evitar que a turbulência se espalhasse para além do estrago causado aos fundos de pensão.

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"Os juros dos títulos de dívida do Reino Unido subiram cerca de 1,5 ponto porcentual ao ano. Em títulos de 30 anos, a perda do valor dos papéis foi de 45% a 50%", destaca o sócio-fundador da Oriz Partners e ex-secretário do Tesouro brasileiro, Carlos Kawall, mencionando os problemas para seguradoras e fundos de pensão, com riscos para a estabilidade financeira. "É uma perda patrimonial absurda. No Brasil, já estamos mais vacinados contra essas instabilidades. Lá foi um terremoto", completa.

Para o BIS, o estresse no mercado de gilts é um sinal de alerta não só às fundações, que garantem as aposentadorias dos indivíduos, mas às instituições financeiras não bancárias (NBFIs, na sigla em inglês) como empresas de securitização e fundos de private equity, que compram participação em empresas, diante do processo de aperto monetário nas economias.

Enquanto longos períodos de juros baixos motivaram uma maior alavancagem por parte desses grupos, a mudança neste quadro, alerta, pode desencadear pressões de liquidez e levar à disfunção dos mercados, pressionando os bancos centrais a fornecer apoio.

Contra o ressurgimento da inflação global, a receita é alta de juros e redução do balanço de ativos dos BCs, que engordaram bastante durante a pandemia, para dar suporte aos mercados. Além do episódio britânico, o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, lembra que a indicação do Banco Central Europeu (BCE) de que iria começar a redução do seu balanço gerou transtornos para os papéis de Portugal, Grécia e Itália, resultando em maior cautela pela autoridade monetária europeia. O BCE deve voltar a discutir o tema no dia 15 deste mês.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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