🔴 SAVE THE DATE – 25/11: MOEDA COM POTENCIAL DE 30.000% DE VALORIZAÇÃO SERÁ REVELADA – VEJA COMO ACESSAR

Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.
INFLAÇÃO E GUERRA

Euro vale menos que 1 dólar pela primeira vez em mais de 20 anos; o que está acontecendo com a moeda comum europeia?

Além da guerra na Ucrânia, a inflação avança pela Europa e alimenta temores de recessão econômica; e o Velho Continente está no meio de uma crise energética

Renan Sousa
Renan Sousa
23 de agosto de 2022
11:45 - atualizado às 13:44
Euro e dólar
Saiba o que aconteceu para o euro estar abaixo de US$ 1 hoje. Imagem: Shutterstock

Pela primeira vez em mais de duas décadas, o euro está mais barato que o dólar norte-americano. Desde a manhã desta terça-feira (23), a moeda comum europeia era negociada na faixa de US$ 0,99. 

O fato em si já poderia despertar certo espanto. Afinal, desde sua criação em 1999, o euro sempre manteve relativa força frente a seu par norte-americano. Chegou a atingir US$ 1,59 nas máximas históricas. Entretando, as projeções dão conta de um cenário ainda mais desolador.

Quem afirma isso é Luis Costa, estrategista-chefe do Citigroup para Europa Central e do Leste, Oriente Médio e África. Ele prevê um enfraquecimento ainda maior do euro frente a seus pares internacionais.

“Nossas perspectivas, nossas operações e nossa posição como estrategistas estão definitivamente direcionadas a uma maior depreciação do euro”, disse Costa.

Jogando contra o euro

uma série de fatores pesando contra o euro. Além da guerra na Ucrânia, a inflação avança pela Europa e alimenta temores de recessão econômica. Como se não bastasse, o Velho Continente está no meio de uma crise energética.

Ontem, os preços do gás no atacado na Europa subiram acentuadamente depois que a Rússia anunciou uma manutenção não programada no gasoduto Nord Stream 1, que transporta gás russo para a Alemanha.

Leia Também

Disparada do gás

Em uma semana, os preços do gás natural russo subiram cerca de 6,87% para US$ 9,815 por MMBTU — que significa "um milhão de Unidades Térmicas Britânicas", na sigla em inglês.

Ao mesmo tempo, uma onda de calor no Hemisfério Norte pressiona ainda mais o fornecimento de energia à Europa. Os temores são reforçados não tanto pelo verão, mas pela proximidade do inverno — quando o aquecimento a gás é essencial para a sobrevivência. 

Crises energéticas 

De acordo com Costa, uma visão mais completa exige um olhar para além da Europa e dos Estados Unidos.

“Não podemos nos esquecer que há uma camada adicional de complexidade proporcionada pela desaceleração da China, que obviamente atinge a Europa com uma magnitude muito maior quando comparada ao impacto sobre os Estados Unidos”, disse ele.

Vale lembrar que o gigante asiático também passa por um racionamento de energia em virtude das mudanças climáticas nas últimas semanas — o que também deve refletir na moeda local (veja mais abaixo).

E o euro ainda pode sentir mais

Isso porque os dados de inflação e eventuais sinalizações de política monetária vindas do simpósio de banqueiros centrais de Jackson Hole devem começar a vir à tona somente a partir de amanhã.

“Talvez haja uma percepção crescente de que o Federal Reserve permanecerá impassível e manterá uma política monetária agressiva apesar dos dados recentes segundo os quais a inflação pode estar chegando ao pico”, disse Richard Hunter, chefe de mercados da Interactive Investors.

Outra moeda também cai

Na esteira de quedas do dia, o renminbi — popularmente conhecido como yuan — chinês também encara os menores patamares em mais de dois anos.

O valor do yuan caiu ao menor nível frente ao dólar e tende a uma desvalorização ainda maior à medida que o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) se mobiliza para combater a desaceleração econômica e a grave crise imobiliária.

Dessa forma, o yuan era negociado a US$ 6,86 no mercado onshore — mais controlado — da China, atingindo patamares vistos pela última vez em agosto de 2020. Já no mercado offshore — onde há um alívio da dominação do governo chinês — a moeda enfraqueceu para cerca de US$ 6,88, trazendo a queda acumulada no ano para mais de 8%.

História repetida

Desde maio deste ano, grandes bancos como o HSBC acompanham a situação da moeda chinesa com certo ceticismo.

A desaceleração da economia já estava no radar devido às políticas de covid zero, mas as novas paralisações de fábricas em virtude do racionamento de energia corroboram a tese de que o país viverá tempos difíceis pela frente.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Você precisa fazer alguma coisa? Ibovespa acumula queda de 1,5% em novembro enquanto mercado aguarda números da inflação nos EUA

13 de novembro de 2024 - 8:09

Enquanto Ibovespa tenta sair do vermelho, Banco Central programa leilão de linha para segurar a alta do dólar

QUESTÕES REGULATÓRIAS

Zuckerberg levou a pior? Meta é ‘forçada’ a mudar estratégia de negócios do Facebook e do Instagram na Europa; entenda o que aconteceu por lá

12 de novembro de 2024 - 19:42

Serviço de assinaturas das plataformas, lançado no ano passado, tem redução de preços; além disso, nova versão gratuita também é anunciada

MERCADO DE ARTE

Arte de milionária: primeira pintura feita por robô humanoide é vendida por mais de US$ 1 milhão

12 de novembro de 2024 - 17:30

A obra em homenagem ao matemático Alan Turing tem valor próximo ao do quadro “Navio Negreiro”, de Cândido Portinari, que foi leiloado em 2012 por US$ 1,14 milhão e é considerado um dos mais caros entre artistas brasileiros até então

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Pacote fiscal do governo vira novela mexicana e ameaça provocar um efeito colateral indesejado

12 de novembro de 2024 - 7:01

Uma alta ainda maior dos juros seria um efeito colateral da demora para a divulgação dos detalhes do pacote fiscal pelo governo

MERCADOS HOJE

Ibovespa segue com a roda presa no fiscal e cai 0,51%, dólar fecha estável a R$ 5,6753; Wall Street comemora pelo 2° dia

7 de novembro de 2024 - 18:15

Por lá, o presidente do BC dos EUA alimenta incertezas sobre a continuidade do ciclo de corte de juros em dezembro. Por aqui, as notícias de um pacote de corte de gastos mais modesto desanima os investidores.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Jogando nas onze: Depois da vitória de Trump, Ibovespa reage a Copom, Fed e balanços, com destaque para a Petrobras

7 de novembro de 2024 - 8:17

Investidores estão de olho não apenas no resultado trimestral da Petrobras, mas também em informações sobre os dividendos da empresa

SONHO PARA UNS, PESADELO PARA OUTROS

Recado de Lula para Trump, Europa de cabelo em pé e China de poucas palavras: a reação internacional à vitória do republicano nos EUA

6 de novembro de 2024 - 15:19

Embora a maioria dos líderes estejam preocupados com o segundo mandato de Trump, há quem tenha comemorado a vitória do republicano

APÓS BALANÇO

Qual empresa brasileira ganha com a vitória de Trump? Gerdau (GGBR4) é aposta de bancão e sobe mais de 7% hoje

6 de novembro de 2024 - 15:05

Também contribui para o bom desempenho da Gerdau a aprovação para distribuição de R$ 619,4 milhões em dividendos aos acionistas

BONS RESULTADOS

Além do Ozempic: Novo Nordisk tem lucro acima do esperado no 3T24 graças às vendas de outra ‘injeção de emagrecimento’

6 de novembro de 2024 - 13:01

Novo Nordisk deu um respiro para o mercado de drogas de emagrecimento, que é encarado com certo ceticismo após altas expressivas

A REAÇÃO DO MERCADOS

O Ibovespa não gosta de Trump? Por que a vitória do republicano desceu amarga para a bolsa brasileira enquanto Nova York bateu sequência de recordes

6 de novembro de 2024 - 12:15

Em Wall Street, as ações da Tesla — cujo dono, Elon Musk, é um grande apoiador de Trump — deram um salto de 15%; outros ativos também tiram vantagem da vitória do republicano. Por aqui, o Ibovespa não celebra o resultado das eleições nos EUA e afunda

O QUE FAZER AGORA

Como lucrar com o Trump Trade: 4 investimentos que ganham com a volta do republicano à Casa Branca — e o dilema do dólar

6 de novembro de 2024 - 11:28

De modo geral, os investidores se preparam para um mundo com dólar forte com Trump, além de mais inflação e juros

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Mais rápido do que se imaginava: Trump assegura vitória no Colégio Eleitoral e vai voltar à Casa Branca; Copom se prepara para subir os juros

6 de novembro de 2024 - 8:20

Das bolsas ao bitcoin, ativos de risco sobem com confirmação da vitória de Trump nos EUA, que coloca pressão sobre o dólar e os juros

PRÉ-COPOM

Selic deve subir nas próximas reuniões e ficar acima de 12% por um bom tempo, mostra pesquisa do BTG Pactual

4 de novembro de 2024 - 13:39

Taxa básica de juros deve atingir os 12,25% ao ano no início de 2025, de acordo com o levantamento realizado com gestores, traders e economistas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Começa a semana mais importante do ano: Investidores se preparam para eleições nos EUA com Fed e Copom no radar

4 de novembro de 2024 - 8:00

Eleitores norte-americanos irão às urnas na terça-feira para escolher entre Kamala Harris e Donald Trump, mas resultado pode demorar

HORÁRIO DE VERÃO

Anote na agenda: bolsa terá novo horário a partir de segunda-feira (4); veja como fica a negociação de FIIs, ETFs e renda fixa

3 de novembro de 2024 - 16:48

A mudança ocorre todos os anos para se adequar ao fim do horário de verão nos Estados Unidos, que vai de março a novembro e se encerra esta semana

VIAGEM CANCELADA

Permanência de Haddad no Brasil deve aliviar abertura da bolsa na segunda-feira, avaliam especialistas

3 de novembro de 2024 - 14:38

Segundo nota divulgada pela Fazenda nesta manhã, o ministro permanecerá em Brasília para tratar de “temas domésticos” a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

MERCADOS HOJE

A Disney ficou mais longe: Dólar sobe 1,5%, vai a R$ 5,8604 e fecha no segundo maior valor da história; Ibovespa cai 1,23% e perde os 129 mil pontos

1 de novembro de 2024 - 18:12

Lá fora, as bolsas em Nova York e na Europa terminaram o dia em alta, repercutindo o relatório de emprego dos EUA, divulgado mais cedo

MERCADOS HOJE

Não é só risco fiscal: por que o dólar volta a subir e se consolida acima dos R$ 5,80

1 de novembro de 2024 - 14:39

Além da demora do governo em anunciar os cortes de gastos, o leve favoritismo de Trump nas eleições na próxima terça-feira ajuda a fortalecer o dólar

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O payroll vai dar trabalho? Wall Street amanhece em leve alta e Ibovespa busca recuperação com investidores à espera de anúncio de corte de gastos

1 de novembro de 2024 - 8:13

Relatório mensal sobre o mercado de trabalho nos EUA indicará rumo dos negócios às vésperas das eleições presidenciais norte-americanas

BALANÇO DO MÊS

Ranking dos investimentos: perto de R$ 5,80, dólar tem uma das maiores altas de outubro e divide pódio com ouro e bitcoin

31 de outubro de 2024 - 19:00

Na lanterna, títulos públicos longos indexados à inflação caminham para se tornar os piores investimentos do ano

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar