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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
MÃOS AO ALTO

Alerta vermelho: Nem as criptomoedas se salvaram dos roubos digitais. Veja os piores ataques hackers envolvendo ativos digitais em 2022

O Seu Dinheiro listou os principais ataques hackers envolvendo ativos virtuais neste ano, a começar pelo roubo de US$ 600 milhões na rede do jogo de criptomoedas Axie Infinity

Camille Lima
Camille Lima
26 de dezembro de 2022
15:00 - atualizado às 13:13
Bitcoin e criptomoedas sobem mesmo com ataque hacker à rede da solana; pane nos sistemas da microsoft
Imagem: Freepik

Os investidores de bitcoin (BTC) e outras criptomoedas tiveram uma árdua jornada em 2022. Em uma trajetória que incluiu um glacial inverno cripto, falências de gigantes do setor, fraudes e uma sequência de ativos digitais dizimados, os fãs de moedas virtuais ainda tiveram que lidar com ataques hackers bilionários neste ano. 

Para se ter uma ideia, os ladrões cibernéticos levaram mais de US$ 3 bilhões em assaltos a plataformas digitais, de acordo com relatório da Chainalysis. Tudo isso apenas até outubro de 2022.

Além da cobertura completa sobre as criptomoedas perdedoras deste ano, o Seu Dinheiro listou os principais ataques hackers envolvendo ativos virtuais.

Confira a matéria.

Ronin: Ataque hacker de US$ 625 milhões em criptomoedas 

No começo de 2022, o Axie Infinity (AXS), que popularizou o modelo de jogar para ganhar (play to earn, em inglês), sofreu o maior golpe hacker da história dos ativos digitais.

De acordo com a conta oficial dos desenvolvedores do jogo, foram roubados cerca de US$ 625 milhões em criptomoedas, sendo 173.600 tokens ethereum (ETH) e 25,5 milhões tokens USD Coin (USDC). 

O curioso no caso deste roubo cibernético é que levou mais de uma semana para o ataque ser descoberto.

Na época, o Departamento do Tesouro dos EUA ligou o roubo de US$ 600 milhões na Ronin (a rede do jogo de criptomoedas Axie Infinity) ao Lazarus, um grupo de hackers norte-coreano ligado a Pyongyang.

FTX: US$ 600 milhões

Após o colapso de uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, a FTX, a corretora de Sam Bankman-Fried (conhecido como SBF) alegou ter sofrido um ataque hacker que roubou mais de US$ 600 milhões em ativos digitais.

O caso foi noticiado apenas quando usuários começaram a relatar saldos zerados na corretora de criptomoedas.

A exchange afirmou em seu canal de Telegram que a ''FTX foi hackeada. Os aplicativos FTX são malwares [softwares maliciosos]. Exclua-os. O bate-papo está aberto. Não entre no site da FTX, pois pode baixar cavalos de Troia." 

Vale lembrar que o fundador SBF responde acusações de envolvimento em conduta criminosa que contribuiu para o colapso da sua corretora.

O executivo foi libertado sob fiança de US$ 250 milhões e está detido na casa de seus pais em Palo Alto, Califórnia, depois de sua extradição das Bahamas.

Binance: US$ 570 milhões

Em outubro deste ano, a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, sofreu um ataque de US$ 568 milhões

Ponte entre cadeias, a BSC Token Hub — usada na BNB Chain, a rede blockchain da corretora de Changpeng ‘CZ’ Zhao — foi invadida.

Dados públicos extraídos da blockchain registraram o resgate de 2 milhões de tokens BNB em dois lotes. 

Wormhole: US$ 320 milhões após ataque a criptomoedas

Em fevereiro, mais de US$ 320 milhões em criptomoedas foram roubados da plataforma Wormhole em um assalto hacker.

A rede foi desenvolvida pela Solana (SOL) para atuar como uma ponte cross-chain entre os blockchains Ethereum e Solana — isto é, a Wormhole permite que os investidores movimentem tokens de um blockchain a outro.

O ataque ao site de finanças descentralizadas (DeFi) Wormhole envolveu 120 mil tokens conectados à criptomoeda ethereum (ETH).

Vale destacar que, em pouco tempo, a plataforma DeFi conseguiu restaurar todos os recursos roubados, mas não detalhou como recuperou os ativos.

Ponte Nomad: US$ 190 milhões

Em agosto, outra plataforma de ponte cruzada (cross-chain, em inglês) de criptomoedas sofreu com ataques cibernéticos. 

A Nomad praticamente teve todos os seus fundos drenados, o que resultou em perdas de aproximadamente US$ 190 milhões em bitcoin (BTC). 

Os hackers utilizaram uma falha de segurança no protocolo da plataforma para retirar mais fundos do que haviam aplicado. 

Beanstalk Farms: US$ 182 milhões em criptomoedas

Em abril, o protocolo de stablecoin baseado em ethereum (ETH) Beanstalk Farms perdeu todos os seus fundos de garantia de US$ 182 milhões.

Ao todo, quase 25 mil ethereum (ETH) e 36 milhões de tokens BEAN foram saqueados.

Isso porque um hacker explorou uma violação de segurança causada no sistema de governança da plataforma DeFi.

O invasor enviou a si mesmo cerca de US$ 182 milhões em criptomoedas, resultando em um lucro líquido estimado em aproximadamente US$ 80 milhões.

Wintermute: US$ 162 milhões

Em setembro, o mercado de finanças descentralizadas Wintermute foi hackeado e perdeu cerca de US$ 162 milhões no ataque.

O roubo teve como alvo as operações financeiras descentralizadas da Wintermute, segundo o presidente-executivo da plataforma, Evgeny Gaevoy.

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