Por que o ataque hacker que levou mais de R$ 140 milhões da corretora de opções Deribit é motivo de atenção para o mercado de criptomoedas?
A corretora movimenta aproximadamente US$ 680 milhões por dia e a invasão pode ter dado um sinal negativo ao mercado

Há pouco mais de dois dias, a corretora de criptomoedas (exchange) Deribit sofreu um ataque hacker que drenou US$ 28 milhões (R$ 144 milhões) de uma de suas carteiras (wallets). Sem dar mais detalhes, um comunicado afirmou que as eventuais perdas dos clientes seriam cobertas.
Os criminosos conseguiram acesso às chamadas “carteiras quentes” (hot wallets, no jargão do mercado), aqueles endereços que possuem conexão com a internet. Esse método de armazenamento é considerado menos seguro, justamente porque há uma fragilidade quando existe interoperabilidade com a web.
Na sequência dos acontecimentos, a Deribit anunciou a suspensão de saques e depósitos de sua plataforma, visando proteger os usuários de novos roubos. Ainda segundo a exchange, até 99% dos fundos dos usuários ainda estavam seguros.
Por que o ataque hacker à corretora é pior do que se esperava?
Fundada em 2016, a Deribit é a principal exchange do mercado derivativo hoje. O modelo de negócios é baseado no oferecimento de opções em criptomoedas, principalmente bitcoin.
A corretora movimenta aproximadamente US$ 680 milhões por dia e o ataque pode ter dado um sinal negativo ao mercado.
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Isso porque as corretoras, de modo geral, mantém os fundos dos investidores em “carteiras frias” (cold wallets) sem conexão com a internet, para prevenir as invasões hackers.
Essa é uma das formas de proteger os investidores de possíveis ataques. Já os recursos da corretora podem ficar em hot wallets devido às constantes movimentações. Esta falha pode mostrar ao mercado que, mesmo uma exchange conhecida está sujeita a este tipo de invasão.
Como armazenar criptomoedas
A seguir, confira maneiras seguras de armazenar criptomoedas e evitar ataques do tipo hacker:
- Cold wallets: As carteiras frias, também chamadas de ledger, são o método mais seguro de armazenar suas criptomoedas. Elas se parecem com pen-drives maiores e não possuem conexão com a internet, sendo necessário conectá-las a um dispositivo para comprar ou vender moedas. O usuário precisa ter cuidado para não perder as chaves de segurança e o acesso aos seus tokens, caso opte por uma carteira fria. O problema é que elas costumam ser bem caras.
- Hot wallets: As carteiras quentes são interessantes porque permitem que o usuário faça transações a qualquer momento. A conexão com a internet, porém, é um ponto de insegurança e este tipo de carteira está mais suscetível ao ataque do tipo hacker. A autenticação em dois fatores e outros métodos de proteção de dados são indicados para este tipo de armazenamento.
- Exchanges: Este é o método menos seguro de armazenamento de criptomoedas. Apesar da facilidade para comprar e vender os tokens, as exchanges estão sujeitas aos ataques hackers e ao chamado “risco institucional” — a empresa pode falir ou sofrer sanções governamentais, o que pode colocar em risco as moedas dos usuários.
Ainda, no último Papo Cripto, eu conversei com Juliana Facklmann, diretora de Assuntos Regulatórios do MB, sobre o futuro do PL de criptomoedas no Congresso. Dê o play e confira:
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