Ibovespa deixa exterior de lado e cai, PIB vem mais fraco e o grupamento de ações IRB (IRBR3); confira os destaques do dia
Se em algum momento de dezembro os presentes adornarem a árvore de Natal da B3, talvez o mercado caminhe para um fim de ano mais tranquilo. Mas essa não é a realidade no momento.

Estamos oficialmente no último mês do ano. O clima natalino se confunde com a energia caótica da Copa do Mundo, mas o mercado financeiro sabe bem o que quer ver sob a árvore de Natal antes de o Ano Novo chegar — mas boa parte desses presentes depende da disposição do presidente eleito em distribuir.
Até agora, nada dos nomes da equipe econômica do próximo governo e nem sinais de uma data concreta para a divulgação de quem será o novo ministro da Fazenda. Também não há indicações de que a equipe da transição irá ceder em muitos pontos da PEC que busca abrir espaço no orçamento para gastos sociais — e nem de qual será a nova âncora fiscal.
Se em algum momento de dezembro esses presentes adornarem a árvore de Natal da B3, talvez o mercado caminhe para um fim de ano mais tranquilo. Mas essa não é a realidade no momento.
Hoje, pesaram sobre os investidores os números piores do que o esperado do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) e a percepção de que o plano estratégico apresentado pela Petrobras (PETR4) na noite de ontem deve passar por muitas alterações.
Ignorando o clima mais ameno no exterior, o Ibovespa recuou 1,39%, aos 110.925 pontos. O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,09%, a R$ 5,1971.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quinta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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Primeira prévia do Ibovespa indica um papel "desclassificado" para a próxima carteira. O índice passará a contar com 91 ações entre janeiro e abril. Antes da relação definitiva, a dona da bolsa brasileira divulga outras duas listas.
CALVÁRIO
No fundo do poço tem um alçapão? IRB (IRBR3) apresenta plano de grupamento e ação cai ainda mais. Direção da resseguradora propõe a operação na proporção de 30 por 1, sem alteração de capital social; votação é chamada para 22 de dezembro.
DE OLHO NO FUTURO
Itaúsa (ITSA4) quer voltar a pagar dividendos históricos no médio prazo e usar dinheiro da venda da XP para quitar dívidas e investimentos. O presidente e diretor de Relações com Investidores, Alfredo Setubal, afirmou que a prática da distribuição de proventos, no momento, está atrelada aos valores repassados pelo Itaú Unibanco, mas deve retornar aos patamares recordes nos próximos anos.
INDÚSTRIA 4.0
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ANO NOVO, REGRAS NOVAS
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