A dança das cadeiras na Petrobras, o futuro das redes sociais e o novo tombo do Nubank; confira os destaques do dia
Confira os principais destaques desta terça-feira (24)

O mercado financeiro frequentemente prega algumas peças nos analistas. Isso porque muitas vezes o humor dos investidores é uma variável igualmente importante para determinar o rumo do dia.
Quer um exemplo? O cenário que se desenhava nas primeiras horas da manhã era, no mínimo, caótico e antecipava fortes perdas — na B3 e em Wall Street.
No Brasil, uma das empresas mais valiosas da bolsa, a Petrobras (PETR4), viu o seu presidente ser trocado pela segunda vez em menos de dois meses, em uma clara tentativa de mudar a política de preços da companhia, que hoje segue os padrões internacionais.
Além disso, a inflação voltou a mostrar que ainda está longe de ser um problema resolvido e a prévia de maio fez a curva de juros inclinar ao longo de todos os principais vencimentos.
No exterior, a coisa não é muito melhor. A covid-19 ainda gera preocupação, mas outra doença começa a ganhar as manchetes dos jornais, gerando incerteza. Isso sem falar nos indicadores nada animadores da economia americana, que reacenderam o temor de recessão.
A preocupação com a necessidade de juros mais altos nos Estados Unidos já seria suficiente para pressionar o Nasdaq, mas as empresas de tecnologia tiveram outra pedra para engolir.
E ela veio com os os sinais de que o mercado de redes sociais e venda de publicidade digital não é mais uma terra de lucro fácil e crescimento ilimitado, um alerta dado pela gestão do Snapchat, app que caiu em desgraça nos últimos anos.
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Ainda assim, o Ibovespa fechou o dia no azul e Nova York viu o Dow Jones reverter as perdas, com os demais índices se afastando das mínimas.
No final, o que importou mesmo foi o humor dos investidores. O que era caótico e inaceitável pela manhã já era mais palatável e contornável no fim da tarde, abrindo espaço para a correção de excessos.
A volatilidade deve rondar a Petrobras, mas o governo pode não conseguir realizar a tão temida mudança nos preços. Já na economia americana, os sinais mais lentos de recuperação podem forçar o Federal Reserve a segurar a alta de juros.
O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,14%, a R$ 4,8123, ainda repercutindo a cautela no ar, mas o Ibovespa encerrou o dia em leve alta de 0,21%, aos 110.580 pontos.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
A VISÃO DO MERCADO
Troca de comando na Petrobras (PETR4) gera incômodo e derruba os papéis, mas mercado não acredita em ‘canetada’ do governo para baratear combustíveis. Para analistas consultados pelo Seu Dinheiro, a volatilidade gerada é desnecessária e atrapalha; pode ser difícil para Bolsonaro mudar a política de preços da noite para o dia.
SAL NA FERIDA
Mais um banco corta preço-alvo do Nubank e ações estendem sangria para o menor nível desde o IPO. Explicação para redução tem mais a ver com conjuntura macroeconômica do que com a operação.
PENDÊNCIAS DE VIAGEM
Inter (BIDI11) desembarca na Nasdaq em junho, mas antes fará rateio a acionistas que pediram dinheiro de volta. As solicitações de cash-out voltaram a ultrapassar o limite estabelecido pela instituição financeira; mas, desta vez, há um gatilho de segurança para garantir a mudança.
INDO ÀS COMPRAS
brMalls (BRML3), Aliansce Sonae (ALSO3), Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTI11) — qual dessas ações é a queridinha do setor de shoppings? JP Morgan eleva preços-alvo de três delas, mas nem todas estão entre as preferidas no segmento; saiba qual chama atenção do banco e por quê.
COMPRA DE EMPRESAS
Advent International capta US$ 25 bilhões para fundo global. E pode usar uma parte desse dinheiro para aquisições no Brasil. Esse é o décimo fundo da gestora, que tem presença por aqui desde 1997 e recentemente investiu em companhias como Tigre e Grupo CRM, dono da Kopenhagen.
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