Petrobras não consegue surfar alta do petróleo e MRV e Petz decepcionam; confira os destaques do dia
Em meio a guerra ainda sem solução na Ucrânia, o novo salto de 8% do petróleo ajudou o Ibovespa a fechar o dia positivo

Se você era um dos investidores que esperava uma bela indigestão após a Super-Quarta cheia de acontecimentos, sinto decepcionar, mas esse não foi o caminho escolhido pelo Ibovespa e demais mercados globais.
As bolsas americanas fecharam o dia em forte alta e o principal índice da B3 só não foi além porque a Petrobras (PETR4) impediu um voo mais alto.
De modo geral, as surpresas nos comunicados do Federal Reserve e do Banco Central brasileiro foram poucas e estavam potencialmente precificadas, o que levou a um dia de meros ajustes.
Por aqui, o mercado de juros operou em queda nos vencimentos mais curtos, diante da leitura de que o BC deve encerrar em breve o ajuste na taxa Selic.
Os bons ventos que vieram da China deram o fôlego extra necessário – o país deve voltar a investir fortemente em infraestrutura, o que é uma boa notícia para as mineradoras e siderúrgicas, empresas que puxaram as altas de hoje na bolsa.
A falta de acordo entre Rússia e Ucrânia seguiu sendo uma não-notícia para os investidores. Na realidade, o novo salto de 8% do petróleo ajudou o Ibovespa a fechar em alta de 1,77%, aos 113.076 pontos. O dólar à vista acompanhou a curva de juros e encerrou o dia em queda de 1,16%, a R$ 5,0343.
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Mas teve alguém que não conseguiu surfar essa onda. A Petrobras é mais uma vez assombrada pela perspectiva de interferência governamental para controlar a escalada do preço dos combustíveis.
O movimento prejudicaria os acionistas minoritários e lembra aos investidores que, mesmo diante dos reajustes recentes, a companhia ainda possui um déficit em relação ao preço do petróleo praticado no mercado internacional.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quinta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
BALANÇO
Lucro líquido da Cyrela (CYRE3) recua para R$ 218 milhões no quarto trimestre, mas construtora mantém as margens em meio ao aumento dos insumos. Vale lembrar que, por trabalhar com empreendimentos mais caros, as incorporadoras de alta renda têm ainda mais dificuldade em repassar os reajustes da construção.
EFEITO DOMINÓ
MRV (MRVE3) cai na bolsa com margens pressionadas pela inflação e arrasta ações das incorporadoras. A companhia bem que tentou reforçar os aspectos positivos do trimestre, mas os analistas desviaram o olhar direto para as margens afetadas pela alta nos insumos.
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HORA DE COMPRAR?
Bradesco (BBDC4) merece uma segunda chance depois do lucro frustrante no 4º tri? Saiba a opinião do UBS BB. Analistas acreditam que a ação do banco está barata e é hora de comprar; confira o quanto BBDC4 pode subir em 2022 segundo as projeções.
BALANÇO ANIMAL
Petz (PETZ3) tem lucro 23,5% maior em 2021 e fala em “dupla resiliência” contra crises. A rede de pet shops registrou ganho de R$ 91,6 milhões em 2021; veja os principais números do balanço e os planos da companhia.
VANTAGEM SURPRESA
A alta da Selic vai acabar com os fundos imobiliários (FIIs)? Não para quem investir no segmento certo. Uma categoria específica de FIIs tem a rentabilidade atrelada a indexadores que se alimentam do momento um tanto quanto caótico.
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