Quem quer comprar a Torre Eiffel: a fraqueza do euro frente ao real e ao dólar explicada com a história de um falsário
Victor Lustig era um golpista — a Torre Eiffel, obviamente, nunca esteve à venda; mas o homem era convincente

Se você fosse um comerciante de ferro velho na Paris de 1925, teria uma chance de ouro para ascender ao alto círculo da sociedade francesa: comprar — e desmontar — a Torre Eiffel.
Sabe como é: a manutenção do monumento é cara, os gastos com iluminação estão cada vez maiores... o governo queria mais era se livrar desse trambolho. E Victor Lustig, um respeitável homem de negócios, era responsável por encontrar os possíveis compradores.
Há apenas um detalhe nessa história: Lustig era um golpista — a Torre Eiffel, obviamente, nunca esteve à venda. Mas o homem era convincente, e logo encontrou um inocente disposto a arrematar algumas toneladas de metal retorcido.
Todo o caso está documentado — o falsário recebeu 70 mil francos como "propina" e logo fugiu da França; ele seria preso somente 10 anos depois, nos Estados Unidos, após uma vida dedicada aos trambiques mais variados.
Dito isso, vamos avançar um pouco no tempo. Se Lustig fosse um contemporâneo nosso e tentasse aplicar o mesmo golpe nos dias de hoje, provavelmente despertaria o interesse de algum estrangeiro desavisado.
Afinal, os francos são passado e, hoje, o cartão-postal parisiense seria precificado em euros. E a moeda comum do velho continente, antes tão forte, está longe dos dias de glória.
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E mesmo em relação ao nosso real, a moeda europeia também não vive lá grande fase: a queda do euro é mais intensa que a do dólar — isso não quer dizer que uma viagem a Paris esteja baratinha, mas certamente está menos cara do que há alguns meses.
Pois bem, se você quer aproveitar o momento de fraqueza do euro — seja para investir, para viajar ou, quem sabe, para comprar a Torre Eiffel —, basta clicar aqui para ler a matéria na íntegra. É melhor estar bem informado para não cair em golpes por aí.
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