O que passou e o que virá: os melhores e piores investimentos do ano, os acontecimentos que afetaram o seu bolso e como preparar sua carteira para 2022
Na primeira newsletter do Seu Dinheiro no ano, fazemos uma retrospectiva de 2021 e apresentamos nossa série sobre Onde Investir em 2022
Para nós, investidores, virada de ano não é só um momento para se fazer um balanço na vida, mas também pode ser uma boa hora para fazer a retrospectiva do ano que passou e preparar a carteira para o ano que virá.
Na última semana do ano, as bolsas mundiais continuaram marcadas pelos temores em relação à pandemia de covid-19, com as preocupações em relação ao avanço da variante ômicron, do coronavírus.
O tema da pandemia, que nos acompanha há dois anos, promete continuar presente, se não como protagonista, ao menos como pano de fundo da economia, da vida social e, é claro, dos investimentos.
Apesar disso, a última semana de 2021 foi positiva para as bolsas, de maneira geral, e por aqui o Ibovespa teve apenas uma leve queda, de 0,07%, terminando em alta o último pregão do ano, no dia 30.
Quando olhamos para o desempenho da bolsa brasileira no ano, contudo, não é possível esconder a decepção. Com uma perda de quase 12%, o Ibovespa terminou 2021 na faixa dos 104 mil pontos, depois de ter batido a máxima histórica de 130 mil pontos no início do ano.
De fato, as perspectivas para 2021 eram positivas, com o avanço da vacinação e a esperança na reabertura da economia no pós-pandemia. Era esperado que juros e inflação se manteriam comportados e que, assim, a atividade teria espaço para crescer, e os ativos de risco, para se valorizar.
Leia Também
Mas não foi o que aconteceu. A tese de reabertura fracassou (nesta matéria, a Jasmine Olga explica por quê), e as ações das varejistas tiveram os piores desempenhos na bolsa em 2021, incluindo a queridinha Magalu (aqui, o Victor Aguiar esmiúça o que aconteceu).
A volta de uma inflação pesada, tanto no Brasil como em outros países, incluindo os mais desenvolvidos, levou a um aperto monetário geral: o banco central americano começou a reduzir os estímulos e projetar altas nos juros, e o BC brasileiro fez a Selic disparar.
Nesta matéria, o Guilherme Valle relembra todos os eventos que afetaram os investimentos em 2021 e fizeram você ganhar ou perder dinheiro.
Tudo isso, é claro, pesou sobre os ativos de risco e os investimentos que costumam se beneficiar de cenários de queda de juros. Quando analisamos classes de ativos, a bolsa brasileira, representada pelo Ibovespa, ficou entre os piores investimentos do ano.
Mas houve ativos que conseguiram se sair ainda pior. Nesta matéria, eu apresento quais foram os piores investimentos de 2021 e explico o que afetou seu desempenho.
Quem brilhou em 2021
Mas nem tudo foram espinhos em 2021. É claro que houve investimentos que se sobressaíram. Com a alta dos juros, a renda fixa voltou a ficar atrativa, e alguns investimentos dessa classe de ativos ficaram entre os melhores do ano.
Os grandes destaques, no entanto, ficaram com o dólar, e sua alta de quase 7,5%, e as criptomoedas. A principal delas, o bitcoin, avançou mais de 70% em reais em 2021, mesmo com o inferno astral recente. Nesta matéria, eu apresento o ranking dos melhores investimentos do ano e os motivos de eles terem se saído tão bem.
No universo cripto, porém, o bitcoin foi fichinha, pois alguns ativos tiveram valorizações muitas vezes mais estrondosas que a maior criptomoeda do mundo. Aqui, o Renan Sousa apresenta as criptomoedas que mais se valorizaram em 2021. Entre as maiores, teve cripto que subiu mais de 18.000% no ano!
Já na bolsa, mesmo com o mau humor geral, algumas ações tiveram disparadas fenomenais - as duas maiores altas do Ibovespa no ano superaram os 100% de valorização.
Trata-se de ações de companhias que vinham sofrendo muito, mas finalmente conseguiram sair da fase ruim: Embraer e Braskem. Em seguida, com altas menos estrondosas, mas ainda assim na casa dos 70%, vieram os frigoríficos JBS e Marfrig, beneficiados pela alta do dólar e a força das exportações em 2021. A Carolina Gama traz o ranking completo das melhores (e piores) ações de 2021 nesta matéria.
E o que vem pela frente?
Tudo bem, isso tudo foi o que passou, e águas passadas não movem moinhos, como diria a minha mãe. Mas o que vem pela frente? Como se preparar e onde investir em 2022?
A partir de amanhã, dia 3 de janeiro, e ao longo de toda a semana, o Seu Dinheiro publicará a sua tradicional série de reportagens sobre onde investir no ano que se inicia.
A série começará com a matéria da Jasmine Olga sobre onde investir em ações, mas irá trazer muitos outros temas, como renda fixa, criptomoedas, fundos imobiliários, proteções (dólar e ouro) e investimentos no exterior. Fique ligado!
Um abraço, um ótimo domingo e um feliz e rico 2022 para você!
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro no domingo". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Quanto custa a ‘assessoria gratuita’? O que muda com a regra que obriga à divulgação da remuneração dos assessores de investimento
A norma da CVM obriga os assessores de investimentos e outros profissionais do mercado a divulgarem suas formas e valores de remuneração, além de enviarem um extrato trimestral aos clientes
O saldão da eleição: Passado o segundo turno, Ibovespa se prepara para balanços dos bancões
Bolsas internacionais repercutem alívio geopolítico, resultado eleitoral no Japão e expectativa com eleições nos Estados Unidos
Rodolfo Amstalden: Este é o tipo de conteúdo que não pode vazar
Onde exatamente começam os caprichos da Faria Lima e acabam as condições de sobrevivência?
A porta para mais dividendos foi aberta: Petrobras (PETR4) marca data para apresentar plano estratégico 2025-2029
O mercado vinha especulando sobre o momento da divulgação do plano, que pode escancarar as portas para o pagamento de proventos extraordinários — ou deixar só uma fresta
O retorno de 1% ao mês voltou ao Tesouro Direto: títulos públicos prefixados voltam a pagar mais de 12,7% ao ano com alta dos juros
Títulos indexados à inflação negociados no Tesouro Direto também estão pagando mais com avanço nos juros futuros
Quanto renderia na poupança e no Tesouro Direto o dinheiro que o brasileiro gasta todo mês nas bets
Gasto médio do apostador brasileiro nas casas de apostas virtuais é de R$ 263 mensais, segundo levantamento do Datafolha. Mas dados mais recentes do Banco Central mostram que, entre os mais velhos, a média é de R$ 3 mil por mês. Quanto seria possível ganhar se, em vez de jogar, o brasileiro aplicasse esse dinheiro?
Em busca de dividendos ou de ganho de capital? Monte uma carteira de investimentos personalizada para o seu perfil de investidor
O que é importante saber na hora de montar uma carteira de investimentos? BTG Pactual quer ajudar investidores a montar o portfólio ‘ideal’
É hora de comprar a ação da Hapvida? BB Investimentos inicia cobertura de HAPV3 e vê potencial de quase 40% de valorização até 2025; entenda os motivos
Entre as razões, BB-BI destacou a estratégia de verticalização da Hapvida, que se tornou a maior operadora de saúde do país após fusão com a NotreDame Intermédica
Efeito borboleta: Investidores monitoram ata do Fed, falas de dirigentes e IPCA de setembro para antecipar rumos do Ibovespa e dos juros
Participantes do mercado esperam aceleração da inflação oficial no Brasil em meio a temores de ciclo de alta de juros ainda maior
O ‘recado anti-cripto’ do governo dos EUA — e o que isso diz sobre como Kamala Harris lidaria com moeda
Às vésperas das eleições nos Estados Unidos, o mercado cada vez mais se debruça sobre os possíveis impactos de uma presidência de Kamala Harris ou Donald Trump. No mercado de criptomoedas isso não é diferente. Com o pleito se aproximando, os investidores querem saber: quem é o melhor candidato para o mundo dos criptoativos? No programa […]
Planejador financeiro certificado (CFP®): como o ‘personal do bolso’ pode te ajudar a organizar as finanças e investir melhor
A Dinheirista conversou com Ana Leoni, CEO da Planejar, associação responsável pela certificação de planejador financeiro no Brasil; entenda como trabalha este profissional
Dona do Ozempic vai investir mais de R$ 800 milhões no Brasil — mas não será para produção de ‘canetas do emagrecimento’
A farmacêutica dinamarquesa vai desembolsar R$ 864 milhões para a melhoria de processos na fábrica de Minas Gerais, responsável pela produção de insulina
Entre o petróleo e o payroll: Ibovespa busca recuperação com juros nos EUA e conflito no Oriente Médio como pano de fundo
Relatório mensal de emprego nos EUA deve dar o tom do dia nos negócios enquanto guerra continua pressionando o petróleo
Sob pressão: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho, mas alta do petróleo continua e pode ajudar o Ibovespa
Vitória do governo no STF em relação a resíduos tributários do Programa Reintegra também pode repercutir no Ibovespa hoje
Dividendos e JCP: BTG Pactual lança opção de reinvestimento automático dos proventos; saiba como funciona
Os recursos serão reinvestidos de acordo com as recomendações do banco, sem custo para os clientes que possuem carteiras automatizadas
Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Ibovespa reage à alta do petróleo e à elevação do rating do Brasil
Agência Moody’s deixou o rating soberano do Brasil a apenas um degrau do cobiçado grau de investimento — e a perspectiva é positiva
Nvidia já vale quase quatro ‘Ibovespas’ — e ainda tem investidor de olhos fechados para o exterior, diz sócio do BTG
Segundo Marcelo Flora, a expansão no exterior é “inevitável”, mas ainda há obstáculos no caminho de uma verdadeira internacionalização da carteira dos brasileiros
Renner (LREN3) vai se beneficiar com a “taxação das blusinhas”? BB Investimentos revisa preço-alvo para as ações e diz se é hora de comprar os papéis da varejista
Segundo BB-BI, os papéis LREN3 vêm apresentando performance “bastante superior” à do Ibovespa desde o início do ano, mas a varejista ainda tem desafios
Como Warren Buffett decide quando vender uma ação e por que o bilionário está ‘desovando’ papéis do Bank of America no mercado
O Oráculo de Omaha acendeu um alerta no mercado ao vender posições tradicionais em empresas como Apple e Bank of America
Banco BV lança CDB que rende até 136% do CDI e com resgate até nos finais de semana; veja como investir
O novo título faz parte da ação que comemora os 36 anos do banco neste mês de setembro