Três pontos, um plano: saiba como desenvolver um plano de alocação para ganhar dinheiro com fundos de investimento
Uma das carteiras que utiliza da melhor forma as três dicas essenciais para investir em fundos é a do FoF Melhores Fundos Blend da Vitreo; confira

Existem verdades incontestáveis ou, pelo menos, incontestadas.
Com o passar dos anos, naturalmente, muitas delas ficam pelo caminho, mas mesmo no ramo das ciências, oásis de pensadores céticos, existem o que chamamos de postulados ou axiomas.
Por definição, um postulado é um princípio ou fato não demonstrado que se admite como verdadeiro.
Três pontos de apoio
Um dos conceitos iniciais da geometria espacial é o postulado de determinação que afirma que três pontos não colineares (que não pertencem a uma única reta) formam um único plano.
Por isso, equipamentos sensíveis a oscilações como câmeras e filmadoras que precisam estar apoiadas em um plano firme são sempre posicionados em cima de estruturas com três pontos de apoio, os tripés.
Experimente fazer o teste. Imagine três pontos que não estejam em uma reta e ligue-os. Você verá que um plano se formará.
Leia Também
Tony Volpon: Buy the dip
Rodolfo Amstalden: Buy the dip, e leve um hedge de brinde
Você já deve ter visto uma cadeira de quatro pernas manca, mas, como determina o postulado, um tripé nunca será manco.
Plano de alocação
De forma análoga, para o investidor de fundos de investimento, também é importante construir um plano de alocação que se adeque aos seus objetivos e seja resiliente às oscilações.
Para isso, primeiramente, lembre-se de que um plano é determinado por pontos não colineares, portanto, busque descorrelação entre os ativos.
Não há como prever o futuro, por isso, tenha ativos que se comportam de formas distintas em momentos diferentes de mercado, assim é possível reduzir perdas ("drawdowns") e suavizar as oscilações.
Diversificação da carteira
Especialmente para investidores conservadores com baixa tolerância à volatilidade, a diversificação entre classes de ativos é muito importante.
Resista à tentação da concentração exagerada em fundos de ações porque os juros reais estão negativos, ou em fundos de crédito porque voltamos a ser o paraíso dos rentistas.
Um tripé composto por renda fixa, renda variável e fundos alternativos, devidamente balanceados, trará mais segurança ao seu patrimônio. No longo prazo, o seu resultado ajustado ao risco será muito melhor.
- GUIA PARA BUSCAR DINHEIRO: baixe agora o guia gratuito com 51 investimentos promissores para 2022 e ganhe de brinde acesso vitalício à comunidade de investidores Seu Dinheiro
Portfólio em fundos globais
Em segundo lugar, tenha parte do seu portfólio em fundos globais denominados em moedas fortes.
Esse talvez seja ainda o ponto mais questionado. A prova disso é a alta concentração do patrimônio dos investidores brasileiros em fundos locais, seja por resistência dos próprios investidores ou devido aos limites regulatórios atuais.
Contudo, ter ativos em dólar, como fundos de ações americanas ou de títulos do governo americano, adiciona descorrelação e liquidez à carteira, o que resulta em um risco-retorno melhor para o portfólio.
Visão de longo prazo
Por fim, mas não menos importante, tenha visão de longo prazo.
Por mais que você seja capaz de construir o verdadeiro estado da arte do seu portfólio de fundos, ele vai passar por momentos de maior e menor volatilidade.
Por isso, não se esqueça: oscilações de curtíssimo prazo são ruídos e, na grande maioria das vezes, não querem dizer absolutamente nada sobre o ativo investido.
Os três pontos e o FoF da Vitreo
A verdade é que a construção de um portfólio vai muito além de postulados, mas é inegável que esses três pontos formam uma base sólida.
Para nós aqui da série Os Melhores Fundos de Investimento, a carteira que melhor representa o plano acima é a do FoF Melhores Fundos Blend da Vitreo.
Ela foi construída visando gerar uma solução com o melhor risco-retorno de longo prazo para o investidor geral, através da alocação nos melhores fundos de investimento brasileiros e globais, segundo as nossas análises quantitativas e qualitativas.
Você pode contestar, mas sem esses três pontos, a sua estrutura será manca.
Um abraço,
Laís
Rodolfo Amstalden: Para um período de transição, até que está durando bastante
Ainda que a maior parte de Wall Street continue sendo pró Trump, há um problema de ordem semântica no “período de transição”: seu falsacionismo não é nada trivial
Tony Volpon: As três surpresas de Donald Trump
Quem estudou seu primeiro governo ou analisou seu discurso de campanha não foi muito eficiente em prever o que ele faria no cargo, em pelo menos três dimensões relevantes
Dinheiro é assunto de mulher? A independência feminina depende disso
O primeiro passo para investir com inteligência é justamente buscar informação. Nesse sentido, é essencial quebrar paradigmas sociais e colocar na cabeça de mulheres de todas as idades, casadas, solteiras, viúvas ou divorciadas, que dinheiro é assunto delas.
Rodolfo Amstalden: Na esperança de marcar o 2º gol antes do 1º
Se você abre os jornais, encontra manchetes diárias sobre os ataques de Donald Trump contra a China e contra a Europa, seja por meio de tarifas ou de afrontas a acordos prévios de cooperação
Rodolfo Amstalden: Um Brasil na mira de Trump
Temos razões para crer que o Governo brasileiro está prestes a receber um recado mais contundente de Donald Trump
Rodolfo Amstalden: Eu gostaria de arriscar um palpite irresponsável
Vai demorar para termos certeza de que o último período de mazelas foi superado; quando soubermos, porém, não restará mais tanto dinheiro bom na mesa
Rodolfo Amstalden: Tenha muito do óbvio, e um pouco do não óbvio
Em um histórico dos últimos cinco anos, estamos simplesmente no patamar mais barato da relação entre preço e valor patrimonial para fundos imobiliários com mandatos de FoFs e Multiestratégias
Felipe Miranda: Isso não é 2015, nem 1808
A economia brasileira cresce acima de seu potencial. Se a procura por camisetas sobe e a oferta não acompanha, o preço das camisetas se eleva ou passamos a importar mais. Não há milagre da multiplicação das camisetas.
Tony Volpon: O paradoxo DeepSeek
Se uma relativamente pequena empresa chinesa pode desafiar as grandes empresas do setor, isso será muito bom para todos – mesmo se isso acabar impactando negativamente a precificação das atuais gigantes do setor
Rodolfo Amstalden: IPCA 2025 — tem gosto de catch up ou de ketchup mais caro?
Se Lula estivesse universalmente preocupado com os gastos fiscais e o descontrole do IPCA desde o início do seu mandato, provavelmente não teria que gastar tanta energia agora com essas crises particulares
Rodolfo Amstalden: Um ano mais fácil (de analisar) à frente
Não restam esperanças domésticas para 2025 – e é justamente essa ausência que o torna um ano bem mais fácil de analisar
Rodolfo Amstalden: Às vésperas da dominância fiscal
Até mesmo os principais especialistas em macro brasileira são incapazes de chegar a um consenso sobre se estamos ou não em dominância fiscal, embora praticamente todos concordem que a política monetária perdeu eficácia, na margem
Rodolfo Amstalden: Precisamos sobre viver o “modo sobrevivência”
Não me parece que o modo sobrevivência seja a melhor postura a se adotar agora, já que ela pode assumir contornos excessivamente conservadores
Rodolfo Amstalden: Banda fiscal no centro do palco é sinal de que o show começou
Sequestrada pela política fiscal, nossa política monetária desenvolveu laços emocionais profundos com seus captores, e acabou por assimilar e reproduzir alguns de seus traços mais viciosos
Felipe Miranda: O Brasil (ainda não) voltou — mas isso vai acontecer
Depois de anos alijados do interesse da comunidade internacional, voltamos a ser destaque na imprensa especializada. Para o lado negativo, claro
Felipe Miranda: Não estamos no México, nem no Dilma 2
Embora algumas analogias de fato possam ser feitas, sobretudo porque a direção guarda alguma semelhança, a comparação parece bastante imprecisa
Rodolfo Amstalden: Brasil com grau de investimento: falta apenas um passo, mas não qualquer passo
A Moody’s deixa bem claro qual é o passo que precisamos satisfazer para o Brasil retomar o grau de investimento: responsabilidade fiscal
Tony Volpon: O improvável milagre do pouso suave americano
Powell vendeu ao mercado um belo sonho de um pouso suave perfeito. Temos que estar cientes que é isso que os mercados hoje precificam, sem muito espaço para errar.
Rodolfo Amstalden: If you’re old, sell & hold
Em meio à fartura de indicadores de atividade e inflação sugerindo bons sinais vitais, desponta um certo estranhamento no fato de que Warren Buffett parece estar se preparando para tempos piores à frente
Felipe Miranda: O Fim do Brasil não é o fim da História – e isso é uma má notícia
Ao pensar sobre nosso país, tenho a sensação de que caminhamos para trás. Feitos 10 anos do Fim do Brasil, não aprendemos nada com os erros do passado