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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: bolsas internacionais ensaiam recuperação; Ibovespa acompanha divulgação do IPCA e preço dos combustíveis hoje

Os reajustes anunciados pela Petrobras ontem começam a ser repassados para os consumidores já nesta sexta-feira; inflação preocupa aqui e lá fora

Camille Lima
Camille Lima
11 de março de 2022
8:14 - atualizado às 8:32
Selo Mercados Touro e Urso
Confira o que movimenta as bolsas lá fora, Ibovespa e dólar hoje (11). Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Não seria novidade começar esse esquenta dos mercados anunciando que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia segue em foco e afetando as bolsas internacionais, apesar de sabermos que é uma realidade. Porém, tanto no cenário doméstico quanto lá fora, os investidores também têm indicadores importantes para acompanhar, que já começaram a dar tom ao pregão desta sexta-feira (11).

Depois de uma sessão tensa na quinta-feira (10), os índices americanos e europeus fecharam o dia no vermelho. Enquanto isso, a bolsa brasileira teve uma perda mais limitada, apoiada pelo desempenho da Petrobras e pelo setor de mineração e siderurgia. 

O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o dia em queda de 0,21%, aos 113.663 pontos. Enquanto isso, o dólar à vista avançou para R$ 5,0160.

A agenda econômica por aqui reserva a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o termômetro oficial da inflação aqui no país.

Lá fora, também serão anunciados dados importantes hoje. A Europa já iniciou esta sexta-feira com o pé direito, com a divulgação do PIB do Reino Unido, produção industrial britânica e inflação na Alemanha.

Nos Estados Unidos, os mercados acompanham a divulgação do sentimento do consumidor de março ao meio-dia.

Reunião da ONU

Ontem, as expectativas de uma paz no horizonte europeu, com as negociações entre a Rússia e a Ucrânia, foram rapidamente frustradas. Hoje, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) recebeu uma nova acusação da Rússia. 

O país europeu afirmou que existem “atividades biológicas militares dos Estados Unidos sendo feitas na Ucrânia”. O anúncio foi feito  pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, através do Twitter. 

O governo norte-americano, porém, disse que a denúncia não era verdadeira.

Para discutir sobre a acusação, o conselho da ONU agendou para esta sexta-feira uma reunião.

Pacote de gastos dos EUA

O Senado dos Estados Unidos aprovaram na noite de quinta-feira um pacote de gastos de US$ 1,5 trilhão para financiar o governo no ano fiscal de 2022. Desse total, cerca de US$ 13,6 bilhões serão enviados à Ucrânia para uma “ajuda rápida”.

Além disso, o projeto fornece mais de US$ 3 bilhões para apoiar missões e envio de pessoal para a região próxima à Ucrânia.

Segundo o presidente dos EUA, Joe Biden, os militares dos EUA não vão entrar na Ucrânia, mas o país vai mandar tropas, defesa aérea e outros equipamentos para estados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na região do Leste Europeu.

A medida ainda inclui um total de US$ 4 bilhões para ajuda humanitária, que deve ajudar os refugiados da Ucrânia e fornecer assistência alimentar e assistência médica de emergência.

Vale lembrar que o pacote ainda precisa ser sancionado por Biden.

Inflação e combustíveis mais caros

Ontem, o dia não foi fácil para os mercados internacionais. Lidar com frustrações não é simples, ainda mais quando envolve uma crise geopolítica, guerra e impactos na economia global.

A animação e expectativa de um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia não durou mais que um dia — e a decepção atingiu em cheio as bolsas de valores.

Mais que a guerra em si, suas consequências macroeconômicas ficaram sob os holofotes na última sessão, em principal, o grande dragão da inflação. Por aqui, as chamas da criatura se inflamam com o preço dos combustíveis

A partir de hoje, os brasileiros devem preparar os bolsos, porque os derivados do petróleo devem iniciar uma escalada de preços. Segundo o anúncio da Petrobras, a gasolina, diesel e o gás de cozinha ficarão mais caros

O aumento nos preços afeta diretamente a alta no IPCA, que pode obrigar o Banco Central a elevar a taxa básica de juros (Selic) além do que era esperado inicialmente. 

O Senado também aprovou dois pacotes para aliviar o peso no bolso do consumidor final.

Petróleo avança

O clima segue tenso no Leste Europeu, e o petróleo Brent, usado como referência global para preços, começa esta sexta-feira com a tentativa de recuperação das quedas do último pregão.

Os contratos do Brent com entrega para maio registravam valorização de 3,84% por volta das 08h13, negociados a US$ 113,53 o barril. 

Apesar da alta de hoje, os últimos dias foram marcados por um sobe e desce gigantesco para a commodity diante da guerra na Ucrânia, o que pode fazer o óleo encerrar a semana com perdas.

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Bolsas pelo mundo

As incertezas da guerra na Ucrânia não amenizam seus efeitos nos mercados internacionais. Na Ásia, além das preocupações com o Leste Europeu, o fantasma da inflação elevada também deu tom ao humor desta sessão. 

A maioria das bolsas asiáticas encerraram esta sexta-feira em baixa, exceto pelos mercados da China continental.

Na Europa, a semana foi de volatilidade, especialmente pela crise na Ucrânia, que vem decepcionando nas negociações de paz entre o país e a Rússia. 

Hoje, os mercados europeus estão tentando uma recuperação das perdas do último pregão e começaram o dia já subindo.

Enquanto isso, em Wall Street, os futuros da bolsa de Nova York operam em alta moderada, após fechar o pregão de ontem no campo negativo. 

Agenda do dia

  • Alemanha: índice de preços ao consumidor (CPI) de fevereiro (4h)
  • Reino Unido: PIB e produção industrial (4h)
  • IBGE: IPCA de fevereiro (9h)
  • Brasil: Governo lança Plano Nacional de Fertilizantes em cerimônia com o presidente Jair Bolsonaro (11h)
  • EUA: Índice de Sentimento do Consumidor preliminar de março da Universidade de Michigan (12h)
  • EUA: poços de petróleo em operação de Baker Hughes (15h)
  • Bélgica: reunião informal do Conselho Europeu (sem horário)

Balanços do dia

Confira o calendário completo aqui

Depois do fechamento:

  • Gol (Brasil)

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