Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11) dribla deflação e segura dividendos neste mês, mas proventos devem ser mais magros no próximo ano; entenda
O feito só foi possível porque alguns dos CRIs que compõem o portfólio do fundo aindam contam com um resultado acumulado
A deflação registrada entre julho e setembro foi um dos motivos para que os fundos imobiliários de papel perdessem o posto de queridinho dos investidores. Mas o relatório gerencial do Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11) mostrou que a debandada dos cotistas pode ter sido precipitada.
Vale relembrar que a variação negativa do IPCA, medida oficial da inflação no país, não teve um efeito imediato nos proventos dos FIIs. Os ativos costumam calcular os rendimentos com um atraso de dois ou três meses.
Considerando essa janela temporal, o maior impacto da deflação sobre os dividendos deveria ser sentido neste mês, especialmente para fundos com o rendimento majoritariamente atrelado ao índice. Esse é o caso do IRDM11, cuja carteira está 55,25% indexada ao IPCA.
"Ainda assim, o fundo ainda conseguiu entregar um resultado positivo", destaca o IRDM11 no relatório divulgado na última quinta-feira (17). O FII distribuiu R$ 0,79 por cota, com um dividend yield de 0,83% — o DY anterior foi de R$ 0,90%, para efeito de comparação.
Esse feito foi possível porque alguns dos Certificado de Recebíves Imobilários (CRIs) que compõem o portfólio do fundo contam com resultado acumulado. Além da gordura financeira, a gestão manteve "o processo de reciclagem da carteira para otimizar o retorno e pulverizar os riscos".
Quando os dividendos do IRDM11 voltarão a subir?
Mas mesmo com as reservas e a gestão ativa da carteira, os dividendos distribuídos pelo Iridium Recebíveis Imobiliários recuaram consideravelmente na comparação com o final de 2021 e primeiro semestre deste ano, quando a inflação estava no auge do aquecimento.
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Veja abaixo o comportamento do DY do fundo no período:
Para que os proventos voltem a esse patamar seria preciso uma nova escalada do IPCA. O IRDM11 aponta que, em outubro, o índice mostrou sinais de retomada com uma alta de 0,59%, "indicando que a deflação dos índices de preços tende a não persistir".
Mas reforça que é "esperado que a inflação permaneça sob controle em 2022 e 2023 e em patamares equilibrados e próximos à meta". O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que para 2023 é de 3,25% com margem de tolerância de 1,75% e 4,75%.
O Banco Central, por outro lado, elevou de 4,6% para 4,8% a previsão para o IPCA do ano que vem no início deste mÊs e já prevê o estouro do teto do percentual definido pela CMN.
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