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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

MERCADOS HOJE

Ibovespa opera instável com sanções ao petróleo russo no radar; dólar volta a cair

Os investidores seguem monitorando a alta do petróleo e o seu efeito inflacionário, mas no Brasil a bolsa também reflete preocupações com o futuro da Petrobras

Jasmine Olga
Jasmine Olga
8 de março de 2022
10:40 - atualizado às 16:37
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Imagem: shutterstock

A forte aversão ao risco observada ontem nos mercados globais parece ter desaparecido na última hora, ainda que o Ibovespa acompanhe o movimento com mais lentidão. 

Depois de cair mais de 2% no pregão anterior e engatar uma nova queda nas primeiras horas do pregão, o principal índice da bolsa brasileira opera instável. Por volta das 16h30, a alta é de 0,26%, aos 111.880 pontos. O dólar à vista também está volátil e recua 0,50%, a R$ 5,0547. Em Wall Street, os principais índices chegaram a subir mais de 1%, mas agora operam mistos.

A aparente calmaria esconde o furacão que passou pelos mercados globais no início da tarde. Confirmando o que já vinha sendo noticiado, o presidente americano Joe Biden anunciou sanções ao petróleo, gás e energia russos – um forte catalisador de uma nova alta do petróleo e tensão nas bolsas. 

Enquanto Biden falava, os mercados entraram em queda livre o barril do petróleo tipo Brent ultrapassou a casa dos US$ 135, mas não é mais essa a realidade do mercado. Logo após a declaração do presidente americano, os investidores passaram a reagir a uma fala do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky que mostra uma postura mais morna sobre a possível entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), um dos motivos da agressão russa ao seu país. 

No Brasil, a elevação do petróleo se reflete na preocupação do governo com o preço dos combustíveis e um temor de que a decisão para contornar o problema acabe afetando o caixa da Petrobras e, consequentemente, o Ibovespa.

Além da questão energética, a notícia de que corredores humanitários foram enfim implementados na Ucrânia traz maior tranquilidade para a comunidade internacional. 

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Recuperando terreno

A nuvem de uma possível intervenção governamental na Petrobras segue sobre a bolsa brasileira, mas as ações da petroleira aproveitam o dia mais ameno para recuperarem parte das fortes perdas da véspera.

Os investidores aguardam um desfecho para a reunião do governo com a estatal para entender melhor qual será a medida adotada para segurar o preço dos combustíveis para o consumidor. Caso as mudanças sejam feitas na política de preços da companhia, o impacto deve ser sentido no caixa da estatal, desagradando os acionistas minoritários da companhia. 

Buscando alternativas

Além da proposta de aumentar os investimentos no setor energético, a Comissão Europeia também anunciou planos para transformar a Europa em um continente independente dos combustíveis fósseis russos antes de 2030. A estratégia busca conter o avanço do preço da energia e manter o abastecimento da região até o próximo inverno com a utilização de gases renováveis e um maior leque de produtores de gás.

Sobe e desce do Ibovespa

Após um dia de forte queda, puxadas pela valorização do petróleo e pelos dados operacionais fracos da Gol, as ações do setor aéreo possuem uma alta pontual, mas o destaque fica mesmo com as petroleiras. O preço do barril do Brent já acumula alta de mais de 70% em 2022. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PetroRio ONR$ 29,296,32%
RRRP33R Petroleum ONR$ 39,904,18%
PETR4Petrobras PNR$ 32,833,24%
GOLL4Gol PNR$ 12,653,01%
PETR3Petrobras ONR$ 35,122,87%

Confira também as maiores quedas da bolsa:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 11,41-3,39%
LWSA3Locaweb ONR$ 8,59-2,39%
MRFG3Marfrig ONR$ 20,87-2,02%
BRKM5Braskem PNAR$ 44,36-1,97%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 22,47-1,96%

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