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MERCADOS AGORA

Bolsa agora: Ibovespa é impulsionado por noticiário internacional e sobe 2%; Vale (VALE3) e siderúrgicas avançam de olho na China

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29 de novembro de 2022
7:01 - atualizado às 17:44

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais operam em tom positivo nesta terça-feira (29), com a melhora de expectativa sobre uma possível suspensão da política de "Covid-zero" na China. Os investidores seguem com maior apetite ao risco, o que impulsiona as commodities no mercado internacional. No cenário doméstico, o Ibovespa acompanha o exterior e repercute as movimentações da PEC da Transição, em segundo plano.

Commodities metálicas disparam e Ibovespa sobe quase 2%; dólar cai a R$ 5,28

A terça-feira (29) foi de poucos fatos concretos, mas muita antecipação positiva por parte do mercado financeiro local. 

Depois da notícia de que protestos em diversas regiões da China pediam o fim da restritiva política de “covid zero”, o governo reforçou a campanha de vacinação para que idosos tomem suas doses de reforço contra o coronavírus — o que deu aos investidores a percepção de que flexibilizações podem ser adotadas e impulsionou as empresas de commodities na B3. 

No cenário local, a versão da PEC da Transição protocolada ontem no Senado está muito longe de agradar o mercado — com gastos de quase R$ 200 bilhões acima do teto por pelo menos quatro anos —, e deve ser votada na semana que vem, mas a falta de consenso ao redor do texto amplia a leitura de que problemas na negociação devem fazer com que a proposta perca força e tenha um impacto fiscal muito menor do que o inicialmente esperado. 

Apesar de Fernando Haddad ter entrado oficialmente para a equipe de transição do novo governo, a demora no anúncio de seu nome para o cargo de ministro da Fazenda também foi vista como um sinal positivo. 

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FECHAMENTO

Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,96%, aos 110.990 pontos.

FECHAMENTO EM NOVA YORK
  • Nasdaq: -0,59%
  • S&P 500: -0,16%
  • Dow Jones: +0,01%
WEG (WEGE3): BANK OF AMERICA REBAIXA RECOMENDAÇÃO PARA NEUTRA E CORTA PREÇO-ALVO

Há alguns meses, a Weg foi considerada a empresa com mais chance de se beneficiar com a crise de energia na Europa e a com a guerra de Vladimir Putin contra a Rússia. Mas parece que o cenário mudou — e WEGE3 já não tem mais tanto espaço para continuar a escalada de ganhos como antes. 

Pelo menos é isso que acha o Bank of America (BofA), que rebaixou a recomendação das ações para neutra e cortou o preço-alvo de R$ 44 para R$ 42, o que representa um potencial de valorização de 12% com relação ao fechamento de segunda-feira (29). 

Os papéis da Weg fecharam hoje em alta de 0,56%, cotados a R$ 37,71. No mês, no entanto, WEGE3 acumula baixa de 6%; no ano, o ganho é de 18%. 

Não há mais espaço para a Weg (WEGE3)?

O múltiplo de preço/lucro (P/E) das ações da Weg (WEGE3) saltou para 32 vezes, sendo que, há alguns meses, estava em torno de 29 vezes — níveis muito acima da média histórica para o papel, de 25 vezes. 

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FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 1,46%, a R$ 5,2876. Além da melhora no cenário externo, o câmbio também se beneficiou da leitura de entraves na aprovação da PEC da Transição nos moldes atuais.

FECHAMENTO

O barril do Brent encerrou a sessão em alta de 1,24%, a US$ 84,25, também de olho no possível encerramento das medidas de covid zero na China.

ECOS DO FEDERAL RESERVE

Enquanto a alta das commodities metálicas patrocinam os ganhos do Ibovespa. o otimismo com a China é apenas parcial em Wall Street. Nas bolsas americanas, o clima segue sendo de cautela após dirigentes do Federal Reserve terem indicado que os juros devem se manter elevados por mais tempo. Amanhã, o mercado aguarda pronunciamente de Jerome Powell.

FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: -0,21%
  • Londres +0,53%
  • Paris +0,06%
  • Stoxx 600 -0,13%
PRODUÇÃO DO IPHONE PODE CAIR ATÉ 10% COM CAOS NA CHINA; AÇÕES DA APPLE SENTEM IMPACTO

Amantes de iPhone, preparem os bolsos: o smartphone da Apple pode ficar ainda mais caro daqui pra frente. Isso porque a empresa de Tim Cook enfrenta uma redução potencial de até 10% na produção do celular decorrente de protestos em uma importante fábrica na China

O cálculo é da Wedbush e já teve impacto nas ações da Apple. Os papéis operam em queda de mais de 1% nesta terça-feira (29) e algumas casas de análise começam a rever as projeções de lucro para a companhia.

A Evercore, por exemplo, reduziu em US$ 8 bilhões a estimativa de lucro para a Apple no trimestre que se encerra em dezembro deste ano. Em contrapartida, elevou a previsão para os três meses que acabam em março em US$ 5 bilhões. 

No trimestre encerrado em setembro, a Apple (AAPL34) registrou lucro líquido de US$ 20,721 bilhões, um aumento de 0,8% em relação ao mesmo período de 2021 e ligeiramente acima das projeções.

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VIRADA EM NOVA YORK

Depois de abrir o dia em alta, as bolsas americanas perderam força e agora operam no vermelho, puxadas pelo setor de energia.

POUSO AUTORIZADO

Antes mesmo do lançamento, os carros voadores da Embraer (EMBR3) já estão preparados para aterrissagem. Apesar de os primeiros modelos de eVTOLs (aeronaves de decolagem e aterrissagem vertical elétricas, em português) da companhia terem entrega marcada apenas para 2025, os “táxis aéreos” já contam com um local definido para estacionar. 

A Eve, subsidiária da Embraer, fechou nesta terça-feira (29) uma parceria com a Bluenest, que pertence à multinacional espanhola de transporte Globalvia, para inaugurar os chamados “ventiportos”.

Com planos de ser lançada em áreas com água e na terra, a infraestrutura basicamente funcionará como um pequeno espaço em que os modelos aéreos realizarão embarques, voos e pousos seguros e eficientes.

“Acreditamos firmemente que a colaboração é a melhor maneira de tornar a mobilidade aérea do futuro uma realidade”, disse Gema Ferrero, diretora da Bluenest, em nota. 

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JUROS FUTUROS RECUAM

Apesar da PEC da Transição apresentada na noite de ontem contar com quase R$ 200 bilhões de despesas fora do teto de gastos, o mercado financeiro entende que o texto deverá ser desidratado ao longo da tramitação. A expectativa pelos nomes da equipe econômica também estão mais moderadas, levando os principais contratos de DI a operarem em queda nesta terça-feira. Confira

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI Jan/2313,70%13,70%
DI1F24DI Jan/2414,09%14,28%
DI1F25DI Jan/2513,44%13,67%
DI1F26DI Jan/2613,24%13,46%
DI1F27DI Jan/2713,16%13,36%
FUNDO IMOBILIÁRIO HCTR11 SEGURA DIVIDENDOS, MAS NEGOCIA COM DESCONTO NA B3

O fundo imobiliário Hectare CE (HCTR11) conseguiu segurar mais uma vez os dividendos e estabilizar o valor pago aos cotistas em novembro. O FII distribuiu R$ 1,10 por cota, cifra que equivale a um dividend yield de 11,4%, pelo terceiro mês consecutivo.

O valor fica aquém do DY de 19% pago entre abril e maio deste ano, no auge do momento inflacionário, mas faz parte da estratégia do FII. "Optamos por uma distribuição mais conservadora nos últimos meses a fim de manter um patamar mais estável de dividendos mensais", explica a gestão do fundo em relatório divulgado ontem.

A manutenção do nível atual foi possível graças à reserva de resultado. O HCTR11 usou parte dessa gordura, R$ 7,2 milhões, para compensar o efeito da deflação sobre o rendimento do portfólio.

Ainda assim, o feito não impressionou tanto os investidores e o FII negocia com desconto na B3. Por volta das 16h08 desta terça-feira (29) o Hectare CE sobe 0,94%, a R$ 98,70. O desempenho é parecido com o do IFIX, principal índice do setor, que sobe 0,04% no mesmo horário, mas fica 18,81% abaixo do valor patrimonial da cota do fundo.

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COMMODITIES SALVAM O DIA

Em meio às manifestações pedindo o fim da política de covid zero na China, o gigante asiático tem perspectivas positivas que impulsionam o mercado nesta terça-feira (29).

Os investidores esperam que além do fim das restrições pandêmicas, o país volte a estimular a economia por meio do corte de compulsórios dos bancos e a liberação de crédito extra para o setor imobiliário.

Em reação ao anúncio, as empresas de commodities metálicas, com forte exposição ao mercado chinês, sobem forte, de olho na possível demanda mais forte de aço para construção. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 3,848,17%
CSNA3CSN ONR$ 14,308,09%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,797,01%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 30,714,99%
VALE3Vale ONR$ 85,014,56%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em forte alta nesta terça-feira, recuperando o patamar acima dos 110 mil pontos. Ainda que os investidores mantenham a cautela com as movimentações da PEC de Transição, a valorização das commodities é o que impulsiona a bolsa hoje.

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, em alta de 2,26%, com a tonelada cotada a US$ 107,46. O petróleo tipo Brent sobe 2,18%, com o barril a US$ 85,80.

Logo, os destaques do dia são CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3) E Usiminas (USIM5) na ponta positiva, com alta superior a 6%; e Embraer (EMBR3) e Méliuz (CASH3) lideram as perdas do dia, com queda de 2%, em razão da desvalorização do dólar.

Por aqui, a inflação do aluguel desacelerou em novembro. O IGP-M registrou deflação de 0,56% em novembro. No mês anterior, o índice havia recuado 0,97%. A queda do índice, divulgado mais cedo pela FGV, foi maior que o esperado pelos analistas, que projetavam um recuo de 0,34%.

Os juros futuros (DIs) também operam em trajetória de queda, com a melhora de expectativas no cenário internacional.

No exterior, as bolsas americanas operam em direção positiva, mas próximas da estabilidade, com melhora das expectativas de China. O país asiático sinalizou que deve flexibilizar a política de "Covid-zero" após protestos e avançar com a vacinação de idosos.

Além disso, os investidores seguem atentos à agenda econômica dos EUA e aguardam o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e a divulgação do Livro Bege amanhã (30). Outros indicadores, como o relatório de empregos, o payroll, deve ser divulgado nesta semana.

Confira o desempenho das bolsas em Nova York:

  • Dow Jones: -0,09%;
  • S&P 500: +0,01%;
  • Nasdaq: +0,01%.

Por fim, o dólar à vista recua 1,25%, a R$ 5,2995.

Ibovespa avança 2,12%, aos 111.093 pontos. A bolsa brasileira tem forte impulso das commodities, em que Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3;PETR4) sobem mais de 4% nesta terça-feira.

Além disso, a alta do Ibovespa se intensificou após a abertura das bolsas de Nova York, que também abriram em alta.

ABERTURA EM NOVA YORK

Com a melhora de expectativas sobre China, com a sinalização de avanço na vacinação contra Covid-19 em idosos, as bolsas americanas iniciaram as negociações majoritariamente em leve alta hoje. Confira:

  • Dow Jones: +0,08%;
  • S&P 500: +0,06%
  • Nasdaq: +0,06%.

Contudo, os investidores aguardam dados econômicos locais importantes nesta semana. Entre eles, a divulgação do Livro Bege nesta quarta-feira (30) e o relatório de empregos, o payroll, na próxima sexta-feira (2).

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Com o exterior e valorização das commodities, o Ibovespa opera acima dos 110 mil pontos hoje.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 3,765,92%
CSNA3CSN ONR$ 13,844,61%
PETR4Petrobras PNR$ 25,293,82%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,543,57%
PETR3Petrobras ONR$ 29,163,51%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,22-3,01%
CASH3Meliuz ONR$ 1,11-2,63%
SMTO3São MartinhoR$ 27,07-2,27%
SULA11SulAmérica unitsR$ 21,05-2,14%
VIIA3Via ONR$ 2,05-1,91%

Ibovespa vem renovando máximas no pregão desta terça-feira (29). A bolsa sobe 1,44%, aos 110.351 pontos, impulsionada por commodities.

MINÉRIO DE FERRO ENCERRA EM ALTA

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, em alta de 2,26%, com a tonelada cotada a US$ 107,46.

Ibovespa renova a máxima e sobe 1%, aos 109.865 pontos. A alta da commodities, expectativa de desidratação da PEC da Transição e melhora do apetite ao risco no exterior impulsionam os ganhos.

Com commodities, Petrobras (PETR4;PETR3) e Vale (VALE3), empresas com maior participação no Ibovespa, avançam mais de 3%, dando fôlego à bolsa.

O dólar à vista, por sua vez, acumula perdas. A moeda americana cai 0,85% ante o real, a R$ 5,3197.

SULAMÉRICA (SULA11) E REDE D’OR (RDOR3) CAEM APÓS CADE ACATAR RECURSOS

As ações da Rede D'Or (RDOR3) e SulAmérica (SULA11) caem 0,79% e 2,42%, respectivamente. As perdas ocorrem após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acatar recursos de terceiros sobre a fusão e deu o prazo de 10 dias para que as empresas se pronunciem. O prazo passou a contar a partir de ontem (28).

O relator do caso, Luiz Hoffmann, considerou que "as recorrentes trazem questões importantes para o escrutínio antitruste que, ao seu ver, não teriam sido adequadamente enfrentadas no escrutínio realizado pela Superintendência Geral do Cade".

Os terceiro interessados no processo, segundo o documento, são Beneficência Portuguesa, Hospital Sírio Libanês, Hospital Alemão Osvaldo Cruz, AC Camargo Câncer Center, HCor, Mater Dei, Supermed e Benevix.

PETROLEIRAS AVANÇAM NA BOLSA

As petroleiras sobem cerca de 2% nesta terça-feira (29) no Ibovespa, com a valorização do petróleo no mercado internacional.

A commodity avança 2,12%, com o barril negociado a US$ 85,68. A alta reflete a expectativa de redução da produção pela Organização de Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+), a ser anunciada em breve.

Confira o desempenho das petroleiras na bolsa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 28,762,09%
PETR4Petrobras PNR$ 24,862,05%
PRIO3PetroRio ONR$ 35,521,78%
RRRP33R Petroleum ONR$ 35,401,75%

Vale lembrar que ontem (28), o grupo de Minas e Energia de Transição se reuniu com a presidência da Petrobras para estabelecer os primeiros passos da transição de governo.

JP MORGAN RECOMENDA A COMPRA DAS AÇÕES DA B3 (B3SA3)

De olho nas expectativas de que a Selic permanecerá alta por mais tempo do que era imaginado há alguns meses — ou até mesmo que suba ainda mais —, o JP Morgan elevou sua recomendação para o papel da B3 (B3SA3) para compra, com o preço-alvo saindo de R$ 15,00 para R$ 16,00 — potencial de valorização de 32,7% se considerado o fechamento de ontem.

Embora inquestionavelmente exposta à taxa de juros e afetada pela fuga de recursos da renda variável para a renda fixa, o banco diz que a B3 é "uma peça mais agnóstica do setor".

Eles destacam o payout — a porcentagem do lucro líquido distribuído — da bolsa brasileira, que gira em torno de 80% a 100%. Além disso, elogiam o dividend yield de 7%, que justifica o valuation atual dos papéis.

A mudança também ocorre após conversas do banco com Gilson Finkelsztain, presidente da B3, que aposta em uma alta de 150% no volume de negócios da bolsa brasileira.

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ETHEREUM SOBE 10% E CRIPTOMOEDAS AVANÇAM HOJE

Os problemas de liquidez que sucederam a falência da FTX ainda são uma ferida exposta no mercado de criptomoedas — especialmente após o pedido de recuperação judicial da BlockFi. Mas os ativos digitais parecem não ligar muito para essas questões e o destaque especial do dia vai para o ethereum (ETH).

A segunda maior criptomoeda do mundo permanece altamente descontada, mas deu um salto de mais de 10% nos últimos sete dias. Entre os maiores tokens em valor de mercado, o Dogecoin (DOGE) disparou 36,29% no mesmo período.

Já o bitcoin (BTC) tem um avanço mais tímido de 3% em uma semana. Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:

#NomePreço24h %7d %
1Bitcoin (BTC)US$ 16.475,161,75%3,68%
2Ethereum (ETH)US$ 1.213,173,67%9,86%
3Tether (USDT)US$ 0,99980,01%0,06%
4BNB (BNB)US$ 302,653,05%17,06%
5USD Coin (USDC)US$ 1,00-0,01%-0,05%
6Binance USD (BUSD)US$ 0,9997-0,07%-0,16%
7XRP (XRP)US$ 0,39273,61%7,56%
8Dogecoin (DOGE)US$ 0,10298,90%36,14%
9Cardano (ADA)US$ 0,31052,06%1,73%
10Polygon (MATIC)US$ 0,83782,31%0,53%
Fonte: Coin Market Cap

Por que as criptomoedas sobem?

O mercado vem sendo pressionado por diversos fatores que mantém as cotações abaixo do que os analistas consideram razoável para cada token — tendo em vista que não existe um “preço justo” para as criptomoedas.

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ARRECADAÇÃO DA RECEITA

A Receita Federal arrecadou R$ 205,4 bilhões em outubro, informou o órgão há pouco. Essa é a maior arrecadação para o mês desde 1995.

O valor vem maior que a mediana das projeções de R$ 202 bilhões, mas dentro do intervalo entre R$ 196 bilhões a R$ 210,8 bilhões.

No ano até outubro, a arrecadação soma R$ 1,83 trilhões.

ALEMANHA: INFLAÇÃO DESACELERA

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha recuou 0,5% em novembro ante outubro.

A inflação também desacelerou para taxa anual de 10,0% em novembro deste ano, segundo a leitura preliminar divulgada há pouco pela Destatis, agência de estatísticas do país. O resultado veio abaixo da previsão de alta de 10,6%, de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 0,65%, aos 109.402 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
B3SA3B3 ONR$ 12,483,31%
BRAP4Bradespar PNR$ 27,643,13%
CSNA3CSN ONR$ 13,633,02%
VALE3Vale ONR$ 83,452,64%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,462,47%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,25-2,11%
SMTO3São MartinhoR$ 27,14-2,02%
SULA11SulAmérica unitsR$ 21,13-1,77%
CASH3Meliuz ONR$ 1,12-1,75%
HAPV3Hapvida ONR$ 5,06-1,56%
CSN (CSNA3) E USIMINAS (USIM5) AVANÇAM

Com a valorização de mais de 2% do minério de ferro na China, as mineradoras CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) sobem 3,25% e 2,75% respectivamente.

As duas companhias são as maiores altas da abertura do Ibovespa.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em leve alta de 0,11%, aos 108.903 pontos. A abertura positiva acompanha a melhora das bolsas internacionais, com a valorização de commodities e a expectativa de desidratação da PEC de Transição.

No mesmo horário, o dólar à vista registra queda de 0,92%, a R$ 5,3161.

IBOVESPA DEVE REPERCUTIR MELHORA DO EXTERIOR

A melhora do cenário internacional, sobretudo dos investidores em relação à China, pode favorecer um ajuste de alta no Ibovespa. A bolsa brasileira encerrou o pregão ontem (28) em queda de 0,18%, aos 108.782 pontos.

Os sinais de desidratação na tramitação da PEC da Transição, protocolada ontem no Senado Federal e que autoriza R$ 198 bilhões fora do teto de gastos, podem refletir também na bolsa.

Outro fator a ser contribuinte para possível alta é a valorização das commodities no mercado internacional. Petróleo e minério de ferro sobem mais de 2%.

Por outro lado, os investidores seguem atentos ao cenários político e fiscal, com a expectativa de que Fernando Haddad (PT) seja indicado ao Ministério da Fazenda, já que o ex-prefeito e ex-ministro se reunirá com o grupo de Economia de Transição.

Por fim, o IGP-M registrou uma nova deflação, os juros futuros (DIs) operam em queda e o dólar cai 0,81%, a R$ 5,3219, nesta manhã de terça-feira (29), fatores que podem dar certo fôlego às varejistas no pregão.

ELETROBRAS ADIA PROCESSO DE MIGRAÇÃO PARA NOVO MERCADO

A Eletrobras (ELET3;ELET6) anunciou a suspensão temporária do processo de migração para o Novo Mercado — segmento com práticas mais rigorosas de governança corporativa da bolsa brasileira, a B3. A empresa justifica que as condições do mercado e a situação macroeconômica fizeram o conselho de administração optar por adiar essa mudança até 2023.

A migração para o Novo Mercado é um dos passos estabelecidos no chamado “Plano de Transformação” da companhia após a privatização.

Para se adequar às regras do segmento especial de listagem da B3, a Eletrobras precisa fazer uma série de mudanças, incluindo a conversão de todas as ações em ordinárias (ON), que dão direito a voto nas assembleias de acionistas.

A migração para o Novo Mercado teria como efeito a aglutinação desses papéis. Dessa forma, apenas as ações ordinárias ELET3 da Eletrobras permaneceriam em negociação.

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FUTUROS DE NOVA YORK

Os índices futuros de Nova York operam em leve alta, com melhora de expectativas sobre a China. Confira:

  • Dow Jones futuro: +0,05%;
  • S&P 500 futuro: +0,25%;
  • Nasdaq futuro: +0,43%.
BRASIL: DADOS DE EMPREGO EM OUTUBRO

O Brasil abriu 159.454 postos de emprego formal em outubro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado há pouco.

O saldo de vagas vem abaixo das estimativas do mercado, que projetavam a abertura de 220 mil postos em outubro.

No ano, a criação de empregos é positiva, de 2,3 milhões.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Com a queda do dólar ante o real e melhora das expectativas no exterior, os juros futuros (DIs) iniciaram as negociações em trajetória de recuo.

Confira:

NOME ULT  FEC 
DI Jan/2313,70%13,70%
DI Jan/2414,22%14,28%
DI Jan/2513,59%13,67%
DI Jan/2613,39%13,46%
DI Jan/2713,30%13,36%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O FESTIVAL DOS BALÕES… DE ENSAIO

Lá fora, as ações asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira (29), com o nervosismo do mercado relacionado aos protestos na China diminuindo — como conversamos ontem, as manifestações foram desencadeadas pela crescente raiva da população frente às restrições do Covid-19. O movimento positivo na Ásia também foi impulsionado pelas empresas imobiliárias chinesas depois que o regulador de valores mobiliários da China suspendeu a proibição de refinanciamento de ações para empresas imobiliárias listadas.

Apesar de os mercados europeus não terem uma manhã tão boa, não apresentando uma única direção, os futuros americanos sustentam certo otimismo, tal qual o pregão asiático, pelo menos por enquanto. Nos EUA, ainda há muita apreensão para os dados da semana, bem como para as falas dos chamados Fed boys, que vem causando sentimentos mistos no mercado, muito por conta das contradições entre as falas — enquanto uns antecipam um possível pivô por parte da autoridade monetária americana, outros insistem na necessidade de mais juros para controlar a inflação.

A ver…

00:38 — Charminho

No Brasil, o governo eleito faz charminho há semanas para apresentar o nome do ministro da Fazenda, que deverá realmente ser o ex-prefeito da capital paulista, Fernando Haddad. Ontem, na saída do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), sede da transição de governo, Haddad disse que passaria a integrar hoje a equipe dos economistas da transição. O mercado parece já ter entendido o movimento. Resta saber os nomes dos demais ministérios, segundo escalão e outros órgãos, como BNDES, bem como os planos para a PEC da Transição e para a próxima âncora fiscal.

Haddad é visto como um membro menos ideológico do partido, sendo ele mesmo considerado mais lulista do que petista. Está longe de ser o que o mercado queria ou uma solução de centro, mas não é o pior cenário. Afinal, imagine se fosse o Mercadante… Bem, com isso, Lula coloca seu sucesso espiritual no "pior emprego do mundo" (em homenagem ao livro de Thomas Traumman sobre o Ministério da Fazenda), deixando-o na linha de fogo para os próximos anos (imaginem se o plano econômico der errado ou o Lula ser forçado a demitir seu sucessor, que situação).

O anúncio formal deverá ser feito em breve. Para minimizar o estresse, Lula deve colocar nomes mais moderados no segundo escalão de relevância, como o de Felipe Salto na Secretaria do Tesouro (possível, mas ainda não confirmado). Além disso, se prepara um Conselho Econômico Especial ligado à Presidência, muito parecido com o da Casa Branca, nos EUA — Pedro Malan, Armínio Fraga, José Roberto Affonso e Pérsio Arida, entre outros, deverão fazer parte. Resta agora ver como a PEC da Transição será trabalhada na reta final do ano antes do recesso legislativo.

01:46 — Ansiedade americana

Os mercados americanos estão voltando de uma semana encurtada por feriados que foi relativamente leve em notícias corporativas e dados econômicos. Agora, os investidores têm uma semana mais movimentada pela frente, pois continuam monitorando a inflação mais alta em décadas e seu impacto nos consumidores, negócios e política monetária. Diante disso, a segunda-feira foi negativa — mais de 90% das ações do S&P 500 fecharam no vermelho.

Naturalmente, nos EUA, o principal evento da semana será o relatório de empregos na sexta-feira. O mercado antecipa um crescimento de 200 mil empregos em novembro, uma desaceleração em relação ao forte ritmo de contratação de 261 mil em outubro. Contudo, isso não seria uma má notícia para o mercado, se a implicação for que o Federal Reserve pode diminuir sua trajetória de alta de juros. Por outro lado, um declínio maior no crescimento do emprego pode aumentar os temores de recessão.

A ansiedade continua alta sobre a capacidade do Federal Reserve de domar a inflação aumentando as taxas de juros sem ir longe demais, causando uma recessão. A taxa de referência do banco central está atualmente em 3,75% a 4%, já bem acima dos quase zero em março. O mercado sentiu o movimento, mas agora começa a pensar mais no final do ciclo de aperto monetário e na recessão que está por vir.

02:39 — Mais aperto monetários nos EUA e na Europa

Apesar do otimismo verificado nesta manhã, ainda que tímido, as últimas manifestações das autoridades monetárias não foram lá muito positivas. Para ilustrar, o presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, sugeriu mais aperto na política monetária, ainda que haja a possibilidade de cortes nas taxas em 2024 — o sinal é misto, uma vez que diante da incerteza os investidores preferem certa cautela; afinal, é incomum falar em flexibilização quando o ciclo de aperto não está completo.

Enquanto isso, na Europa, a presidente do BCE, Christine Lagarde, indicou que a inflação europeia pode não ter atingido o pico e que mais aumentos de juros são necessários para controlar a situação. Por isso, muitos investidores estão mastigando cada detalhe dos números preliminares da inflação de novembro na Alemanha e na Espanha, que são divulgados hoje — a situação europeia fica mais delicada por conta da guerra na Ucrânia, da crise energética e da questão fiscal dos países.

04:16 — A dor de cabeça de Xi Jinping

A situação toda na China tem sido uma dor de cabeça para Xi Jinping, que viu o sentimento dos investidores ser prejudicado pelas recentes manifestações na China. Ainda que a calma possa retornar nas próximas sessões, algum estrago já foi feito, uma vez que a segunda maior economia do mundo foi sufocada por uma política de “zero-COVID”, que inclui restrições que ameaçam continuamente a cadeia de suprimentos global. A agitação alimentou as preocupações de que, se o líder chinês Xi Jinping reprimir ainda mais os dissidentes ou expandir as restrições, isso poderia desacelerar a economia chinesa, o que prejudicaria o crescimento econômico global.

Por enquanto, os mercados asiáticos reverteram as quedas de ontem, enquanto as autoridades chinesas controlavam os protestos locais (em alguns casos de maneira bastante agressiva). Na nova década, ao que tudo indica, as oscilações do mercado em eventos políticos provavelmente serão uma característica crescente. O problema é que o mercado é, na média, um péssimo avaliador de eventos políticos marginais (vide o exemplo brasileiro, como tem sido caótico o mês de novembro). A ausência de qualquer escalada dos protestos pode ajudar a trazer alguma calma aos mercados.

04:01 — Os barris de petróleo

Os preços do petróleo caíram na manhã de segunda-feira e se recuperaram nesta terça-feira, depois da diluição do receio de que protestos e casos recordes de Covid-19 na China provocaram temores sobre a demanda global. Isso fez com que a reunião da OPEP no começo do mês que vem se tornasse ainda mais importante.

No mês, o petróleo Brent, referência internacional, está caindo cerca de 10%, negociando hoje a pouco acima de US$ 85 por barril. O West Texas Intermediate, padrão dos EUA, também caiu, negociando ao redor de US$ 80 por barril. Ambos os contratos estão próximos das mínimas de 10 meses.

Outro fator que afeta o mercado de petróleo são as negociações entre os líderes da União Europeia para estabelecer um teto para o preço das exportações russas. As negociações terminaram sem uma resolução na semana passada. O limite do que a Rússia pode cobrar, que será aplicado pelos membros do G7, deve entrar em breve.

Com isso, a OPEP certamente observará de perto os eventos recentes ao tomar sua decisão sobre a produção de petróleo. Com vários fatores convergindo ao mesmo tempo, pode ser uma semana de volatilidade para o petróleo, que poderá ter sua oferta cortada mais uma vez, voltando a ver seus preços subindo.

BRASIL: PREÇOS AO PRODUTOS DE OUTUBRO

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou queda de 0,85% em outubro, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de setembro foi revista de um recuo de 1,96% para deflação de 1,89%.

*Com informações de Broadcast.

ADRS DE PETROBRAS E VALE SOBEM

Os ADRs  recibos de ações em bolsas estrangeiros  da Petrobras e da Vale, empresas com maior peso no Ibovespa, operam em forte alta no pré-mercado em Nova York, impulsionados pela valorização do petróleo e maior apetite por risco no exterior.

O ADR da Petrobras avança 1,99%, a US$ 10,75. Já o recibo de ações da Vale sobe 2,24%, a US$ 15,51.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO E DO DÓLAR

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,98%, aos 110.445 pontos e acompanha os índices do exterior.

No mesmo horário, o dólar à vista abriu em queda de 0,57%, a R$ 5,3355.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO COMÉRCIO E SERVIÇOS

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) também divulgou mais cedo, o cenário de confiança do comércio e de serviços. Confira:

Índice de Confiança do Comércio

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 10,8 pontos entre outubro e novembro, para 87,2 pontos. Com a forte queda, o dado registrou o menor nível desde abril passado.

Além disso, foi a segunda queda seguida do indicador, o que reflete, segundo a FGV, um arrefecimento no ritmo de vendas do comércio, movimento este que pode resultar em menores expectativas em relação ao desempenho da atividade nos próximos meses.

A sondagem do comércio de novembro coletou informações de 700 empresas entre os dias 1 e 27 do mês.

Índice de Confiança de Serviços

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 5,4 pontos entre outubro e novembro, para 93,7 pontos. Também foi o segundo mês seguido de queda, com um recuo de 8,0 pontos no acumulado do período.

A queda de confiança de novembro foi puxada pela piora na percepção sobre o desempenho dos presentes negócios, mas também pelas perspectivas dos próximos meses. Segundo a FGV, a desaceleração da atividade econômica no final do ano já era esperada, mas ainda não era percebida até então com a resiliência dos serviços prestados às famílias.

A sondagem de serviços de novembro coletou informações de 1.481 empresas entre os dias 1 e 25 do mês.

*Com informações de Broadcast

MERCADOS HOJE

A melhora de perspectivas na China, com o arrefecimento dos protestos contra a política de Covid-zero, impulsiona as bolsas internacionais e o setor de commodities.

Os futuros americanos operam em leve alta, assim como os mercados europeus. O petróleo tipo Brent sobe 2,72%, com o barril cotado a US$ 86,16. O minério de ferro opera em alta de 2,26, com a tonelada a US$ 107,51.

O EWZ, principal ETF (Exchange Traded Fund) brasileiro negociado no mercado americano, avança de 0,24%, negociado a US$ 29,65 no pré-mercado de Nova York.

No cenário doméstico, os investidores seguem atentos ao andamento da PEC de Transição e a reunião de Fernando Haddad, cotado ao Ministério da Fazenda, com o grupo de Economia da transição.

IGP-M DE NOVEMBRO

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), conhecido como a "inflação do aluguel", registrou deflação de 0,56% em novembro. No mês anterior, o índice havia recuado 0,97%.

A queda do IGP-M de novembro vem maior que o esperado pelos analistas, que projetavam um recuo de 0,34%.

A inflação do aluguel acumulada em 12 meses é de 5,90%, também menor que a estimativa intermediária dos analistas ouvidos pela Broadcast. No ano até novembro, o IGP-M acumula alta de 4,98%.

O dado foi divulgado mais cedo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

DAY TRADE NA B3

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis do Instituto Hermes Pardini (PARD3).

PARD3: [Entrada] R$ 22.72; [Alvo parcial] R$ 23.19; [Alvo] R$ 23.89; [Stop] R$ 21.94

Recomendo a entrada na operação em R$ 22.72, um alvo parcial em R$ 23.19 e o alvo principal em R$ 23.89, objetivando ganhos de 5.1%.

O stop deve ser colocado em R$ 21.94, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
  • FGV: IGP-M de novembro (8h)
  • Caged: Geração líquida de postos em outubro (9h30)
  • Alemanha: CPI de novembro (10h)
  • Receita Federal: Arecadação Federal de outubro (10h30)
  • Reino Unido: Presidente do BoE, Andrew Bailey, no Comitê de Londres (12h)
  • Banco Central: Diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, participa, como palestrante, da Brazil Opportunities Conference, organizada pelo JP Morgan (13h30)
  • Tesouro: Resultado primário do governo central em outubro (14h30)
  • China: PMI de serviços e industriaç de novembro (22h30)
FUTUROS DE NOVA YORK TEM LEVE ALTA

O pré-mercado em Wall Street começa no campo positivo. Sem maiores indicadores para hoje, os investidores procuram por barganhas antes dos dados dos próximos dias.

A inflação dos EUA e os dados de emprego darão o tom dos negócios nos próximos dias. Enquanto isso, as falas de representantes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central estadunidense) são destaque.

Confira:

  • Dow Jones futuro: +0,02%;
  • S&P 500 futuro: +0,20%;
  • Nasdaq futuro: +0,38%.
BOLSAS DA EUROPA ABREM MISTAS

As bolsas de valores da Europa abriram sem um único sinal nesta terça-feira (29).

Os investidores retomam aos poucos o apetite por risco, mais uma vez acompanhando o noticiário sobre a estratégia de covid zero da China.

Ao mesmo tempo, os participantes do mercado monitoram comentários de dirigentes do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra. A expectativa com o índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) da Alemanha também movimenta os negócios.

Veja como estavam os principais índices de ações da Europa:

  • Euro Stoxx 50: +0,02%
  • DAX (Alemanha): -0,14%
  • CAC 40 (França): -0,08%
  • FTSE 100 (Reino Unido): +0,67%
BOLSAS DA ÁSIA FECHARAM EM ALTA COM ALÍVIO DA “COVID ZERO” NA CHINA

As bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta terça-feira. Os investidores reagiram principalmente a rumores de que a China poderia afrouxar a política de covid zero depois dos protestos dos últimos dias.

O Conselho de Estado, principal autoridade administrativa da China, reuniu-se hoje e decidiu acelerar a vacinação de idosos.

Também orientou as autoridades locais a adotarem abordagens mais criteriosas, especialmente no que se refere a bloqueios.

A estratégia de covid zero, porém, segue em vigor. Em reação, os principais índices de ações da Ásia reagiram positivamente. A exceção foi a bolsa de Tóquio.

Confira:

  • Xangai (China): +2,73%
  • Nikkei (Japão): -0,48%
  • Kospi (Coreia do Sul): +1,42%
Fora Xi Jinping? Alvo de protestos, covid zero deve afetar PIB da China, mas reação do mercado pode ter sido exagerada

O mundo vem acompanhando ao longo das últimas semanas uma evolução bem rara na história. Protestos contrários às restrições para o combate à covid-19 se espalharam pela China, ganhando força no fim de semana depois que um incêndio matou 10 pessoas na capital de Xinjiang, Urumqi, e a indignação com o incidente se tornou viral nas redes sociais.

Basicamente, a população, que já estava insatisfeita com a permanência da política de covid zero, culpou as diretrizes de controle pelo incidente, uma vez que algumas fontes sugeriram que as medidas severas obstruíram os esforços de fuga e resgate.

Naturalmente, as autoridades negaram as acusações, mas as manifestações já haviam se espalhado por Pequim, Wuhan e Xangai — ver milhões de pessoas felizes e sem máscara com a Copa do Mundo não ajudou em nada.

Os protestos na China

Manifestações generalizadas são uma raridade na China continental. Para piorar, a agitação se espalhou pela maior fábrica de iPhone do mundo em Zhengzhou, com trabalhadores insatisfeitos com a remuneração e com as condições na fábrica fechada.

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