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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Liliane de Lima
É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.
MERCADOS AO VIVO

Bolsa hoje: Ibovespa cai 2% e dólar vai a R$ 5,40 com aversão ao risco global; IRB (IRBR3) sobe

Jasmine Olga
26 de setembro de 2022
9:04 - atualizado às 17:16

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais operam em tom negativo nesta segunda-feira (26). Com a agenda esvaziada, os investidores mantêm-se cautelosos com a recessão global no radar, além da expectativa da divulgação de importantes dados macroeconômicos ao longo da semana, entre eles o índice de gastos com consumo pessoal (PCE), que mede a inflação nos EUA, e o IPCA-15, aqui no Brasil.

Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.

O Ibovespa encerrou a sessão em queda de 2,33%, aos 109.114 pontos.

O dólar à vista encerrou o dia em alta de 2,53%, a R$ 5,3814

CORTANDO PROJEÇÕES

A desaceleração projetada para o crescimento global – e mais especificamente da China – deve manter a demanda por commodities fraca no ano que vem, o que deve ser sentido nas ações das empresas produtoras de matérias-primas. É o caso da Vale (VALE3), produtora de minério de ferro, que teve seu preço-alvo para 2023 rebaixado pelo JP Morgan.

O banco revisou para baixo suas projeções para o preço do minério de ferro de US$ 136 para US$ 121 por tonelada em 2022 e de US$ 105 para US$ 94 por tonelada em 2023.

Confira os detalhes

O barril do brent encerrou a sessão em queda de 2,55%, a US$ 82,86

Enquanto caminhamos para a reta final do pregão, o mercado segue preciicando uma piora no cenário recessivo global.

Há pouco, o Banco da Inglaterra (BoE) negou que irá realizar uma reunião extraordinária para tentar evitar a forte queda vista na divisa do país após o anúncio de uma pacote de estímulos fiscais apresentado pela primeira-ministra Liz Truss.

Nos Estados Unidos, o dirigente do Federal Reserve Raphael Bostic voltou a expressar preocupação com a inflação e também com o impacto do pacote britânico.

O PIOR JÁ PASSOU?

O Safra revisou as estimativas para o IRB (IRBR3) e passou a prever um potencial de valorização de mais de 50% para as ações da resseguradora. No entanto, o banco não recomenda ter esses papéis em carteira neste momento.

As ações da resseguradora lideram as altas do dia. Confira os detalhes

Com o mau humor generalizado que atinge a bolsa, apenas três empresas operam em leve alta. Confira:

CÓDIGO NOME ULT VAR
IRBR3 IRB ON R$ 1,13 0,89%
AMER3 Americanas S.A R$ 17,57 0,23%
VALE3 Vale ON R$ 68,78 0,31%
O PESADELO DA LIBRA

A moeda oficial do Reino Unido, a libra esterlina, está vivendo um pesadelo nas últimas 24h, com a divisa atingindo a sua menor marca histórica desde o início da era decimal – a US$ 1,03.

O vilão responsável pela forte desvalorização da moeda é o pacote de estímulos anunciado na última sexta-feira. A nova primeira-ministra, Liz Truss, defende um pacote que irá reduzir impostos para cidadãos e empresas, visando incentivar o consumo, mas o mercado não acredita que as medidas serão capazes de resolver o problema que se instalou no país no pós-coronavírus.

Para alguns economistas, o pacote traz novas incertezas sobre a saúde fiscal do Reino Unido, principalmente após a curva de juros voltar a se inclinar com forte força. Segundo a BBC, o Banco da Inglaterra (BoE) pode se reunir em uma reunião de emergência nos próxims dias para elevar os juros.

A corrida em direção a um ativo de proteção afunda a libra, mas leva o dólar a atingir novas máximas.

FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: -0,44%
  • Londres: +0,07%
  • Paris: -0,24%
  • Stoxx-600: – 0,34%

Depois de ter operado em forte queda na semana passada, contrariando os sinais mais cautelosos do Federal Reserve e também do Banco Central brasileiro, que voltaram a declarar a inflação como um inimigo que está longe de ser combatido.
Assim, a curva de juros brasileira opera em leve alta. Confira:

CÓDIGO NOME  ULT  FEC
DI1F23 DI jan/23 13,71% 13,69%
DI1F24 DI jan/24 12,93% 12,81%
DI1F25 DI Jan/25 11,77% 11,59%
DI1F26 DI Jan/26 11,61% 11,41%
DI1F27 DI Jan/27 11,60% 11,38%
COMO ANDAM OS MERCADOS

A bolsa brasileira mantém o mau humor do início do pregão e opera em queda de 1,30%, aos 110.265 pontos. Além da aversão ao risco, os investidores aguardam a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e a prévia da inflação, dada pelo IPCA-15, que serão divulgados amanhã (27).

A alta nos juros futuros e a forte valorização do dólar nesta segunda-feira também pesam no Ibovespa, que ignora o bom desempenho do exterior e a recuperação do petróleo tipo Brent.

No cenário externo, as bolsas americanas recuperaram as perdas da abertura e passaram a operar em alta após discurso de presidente do Fed de Boston, Susan M. Collins.

A dirigente reafirmou a continuidade do aperto monetário, mas disse que “muito provável” a inflação nos EUA já atingiu ou está perto do pico.

Confira:

  • Dow Jones: -0,06%;
  • S&P 500: +0,22%;
  • Nasdaq: +0,69%.

O petróleo tem alta de 0,62%, com barril cotado a US$ 85,58. O minério de ferro, por sua vez, fechou as negociações em Dalian (China) em queda de 1,46%, a US$ 99,20.

Por fim, o dólar à vista sustenta alta de 1,86%, cotado a R$ 5,3573.

NOVA YORK RECUPERA PERDAS

As bolsas americanas, que começaram o dia em queda, inverteram o sinal há pouco e passaram a operar no campo positivo.

  • Dow Jones: +0,07;
  • S&P 500: +0,58%;
  • Nasdaq: +1,33%.

A reação acontece após o discurso da presidente do Federal Reserve (Fed) de Boston, Susan M. Collins.

Ela afirmou que “a meta de desaceleração da economia mais moderada é possível, mas desafiadora”.

Contudo, a dirigente ressaltou a necessidade de mais  aperto monetário para controlar a  inflação e trazê-la à meta de 2% ao ano.

Por fim, Collins ainda disse que há “riscos de baixa” à perspectiva econômica. Parta ela, a turbulência no ambiente geopolítico que pode “atrasar os impactos de alta de juros”.

LOCALIZA (RENT3) QUER AUMENTAR O CAPITAL

Atenção, acionista da Localiza (RENT3)! A empresa de aluguel de carros anunciou na manhã de hoje duas operações importantes: uma delas coloca e a outra pode “tirar” dinheiro no bolso de quem tem ou pretende ter ações na companhia.

Então primeiro vamos ao dinheiro que entra na conta. A Localiza vai distribuir R$ 346,2 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), uma forma de dividendos, aos acionistas.

Além disso, a companhia fará um aumento de capital privado que pode variar entre R$ 33 milhões e R$ 150,7 milhões. Desta forma, a empresa emitirá até 2,740 milhões de novos papéis.

CONFIRA OS DETALHES DAS OPERAÇÕES 

IRB (IRBR3) LIDERA ALTAS DO DIA

As ações da resseguradora IRB (IRBR3) operam em alta acima de 3%, negociadas a R$ 1,15, nesta segunda-feira.

Um dos motivos para a recuperação dos papéis IRB é a reavaliação do Safra. O banco vê potencial de valorização das ações em 50%, mas manteve a recomendação neutra.

 

IBOVESPA REDUZ PERDAS

Ibovespa reduz as perdas com alta do petróleo e reação mista das bolsas de Nova York. A bolsa brasileira opera em queda de 0,61%, aos 111.031 pontos.

O petróleo, que começou o dia em queda próxima de 1%, recuperou o desempenho e opera em queda de 0,71%, a US$ 85,70 o barril.

 

XP INICIA COBERTURA DA ELETROBRAS (ELET3)

Aparentemente, a XP vê um caminho bastante iluminado para a Eletrobras (ELET3) nos próximos anos, iniciando a cobertura da empresa com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 71 — potencial de alta de 55% de acordo com o fechamento de sexta-feira (23).

Além disso, elegeu a Eletrobras como sua favorita no setor de energia.

Tudo isso de olho no potencial de crescimento que a empresa poderá ter conforme reduz custos e na forte geração de caixa típica de um segmento com receitas estáveis.

CONFIRA OS DETALHES 

ABERTURA EM NOVA YORK

Com maior aversão ao risco, com base na elevação dos juros pelo principais bancos centrais e temor à recessão global, as bolsas americanas iniciaram o dia em queda. Confira:

  • Dow Jones: -0,35%;
  • S&P 500: -0,28%;
  • Nasdaq: -0,07%.

 

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGO NOME ULT VAR
QUAL3 Qualicorp ON R$ 9,03 1,23%
HAPV3 Hapvida ON R$ 8,30 1,22%
IRBR3 IRB ON R$ 1,13 0,89%
BRFS3 BRF ON R$ 13,72 0,37%
KLBN11 Klabin units R$ 18,07 0,33%

 

 

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGO NOME ULT VAR
POSI3 Positivo Tecnologia ON R$ 13,07 -2,32%
BBAS3 Banco do Brasil ON R$ 39,87 -2,11%
B3SA3 B3 ON R$ 13,13 -1,94%
EZTC3 EZTEC ON R$ 20,46 -1,92%
ASAI3 Assaí ON R$ 17,45 -1,91%

 

INFLAÇÃO NA EUROPA

Há pouco, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde voltou a falar sobre o aperto monetário na Zona do Europa.

Lagarde afirmou que o BCE deve aumentar ainda mais as taxas de juros nas próximas reuniões.

A dirigente ainda disse que os “preços mais elevados da energia e dos alimentos vão piorar antes de melhorar” e que a “melhor contribuição” da autoridade monetária é assegurar a estabilidade de preços.

Após a abertura do Ibovespa, apenas três ações sobem: IRB (IRBR3) com alta de 0,89%; Hapvida (HAPV3) a 0,61%; e Qualicorp (QUAL3) a 0,79%.

A bolsa brasileira cai a 1,23%, aos 110.347 pontos.

O Ibovespa abre em queda de 1,21%, aos 11o.366 pontos e acompanha cautela do exterior.

No mesmo horário, o dólar à vista opera em alta de 1,19%, cotado a R$ 5,3227.

ATIVIDADE ECONÔMICA NOS EUA

O índice de atividade econômica nacional dos EUA, divulgado pelo Federal Reserve (Fed) regional de Chicago, caiu a 0,00 em agosto.

O dado anterior, de julho, foi revisado para cima, de +0,27 originalmente.

Contudo, a média móvel trimestral do índice indicou uma melhora no período, de -0,08 para +0,01.

Após a divulgação do dado, os futuros de Nova York aceleraram as perdas. Confira:

  • Dow Jones futuro: -0,47%;
  • S&P 500 futuro: -0,56%;
  • Nasdaq futuro: 0,44%.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), um dos medidores da atividade econômica, sobe 5,4 pontos em setembro ante agosto, aos 89 pontos.

Essa é a quarta alta consecutiva do ICC neste ano.

O dado, divulgado mais cedo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), atingiu o maior nível desde janeiro de 2020, quando estava em 90,4 pontos.

Segundo a FGV, a melhora do ICC indica um aumento na intenção de consumo, mas que ainda é necessário cautela a considerar uma “política monetária mais restritiva e a possibilidade de desaceleração na atividade econômica”.

Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 3,3 pontos.

O Ibovespa futuro abre em queda de 0,88%, aos 111.260 pontos, acompanhando a maior aversão ao risco no exterior, que já precifica uma recessão global.

No mesmo horário, o dólar à vista abre em alta de 1,10%, cotado a R$ 5,3060

OPORTUNIDADE DE SWING TRADE NA BOLSA
O nosso colunista, Nilson Marcelo, identificou uma oportunidade na bolsa hoje: lucro de mais de 7% com ações da NeoEnergia (NEOE3).
BOLETIM FOCUS

Confira o Boletim Focus desta segunda-feira (26) com as projeções do mercado para indicadores da economia local:

Inflação

  • IPCA para 2022: de 6,00% para 5,88%   (↓)
  • IPCA para 2023: de 5,01% para 5,00% (↓)

Atividade econômica 

  • PIB para 2022: de 2,65% para 2,67% (↑)
  • PIB para 2023: permanece em 0,50%  (=)

Dólar

  • Câmbio para 2022: permanece em R$ 5,20 (=)
  • Câmbio para 2023: permanece em R$ 5,20 (=)

Juros 

  • Selic/22: permanece em 13,75% (=)
  • Selic/23: permanece em 11,25% (=)
BOLSAS NO EXTERIOR
  • Dow Jones futuro: -0,63%;
  • S&P 500 futuro: -0,66%;
  • Nasdaq futuro: -0,58%;
  • Euro Stoxx 50: +0,15%
  • Xangai (China): -0,35% (fechado);
  • Nikkei (Japão): -2,66% (fechado);
  • Petróleo Brent: US$ 84,41 (-0,74%);
  • Minério de ferro (Dalian, China): US$ 98,60 (-0,30%).
ESQUENTA DOS MERCADOS

Bom dia! O Ibovespa vai precisar se esforçar bastante para deslocar-se de Wall Street em uma semana decisiva para as eleições presidenciais por aqui.

Ao mesmo tempo, as bolsas internacionais abrem mais um pregão com cautela nas alturas — os índices globais estão no vermelho pelo quarto pregão seguido.

O aumento do custo dos empréstimos e a alta do dólar em relação a outras moedas fortes pesam sobre os ativos de risco ao redor do globo.

A libra encontra-se em sua mínima histórica ante o dólar. Já o euro pega carona no movimento e imita a moeda inglesa.

Analistas colocam o derretimento da moeda britânica na conta de Liz Truss, a nova primeira-ministra do Reino Unido.

Na semana passada, Truss anunciou um amplo pacote de cortes de impostos acompanhado de aumento de gastos.

O susto com a libra e a perspectiva de piora dos indicadores econômicos internacionais formam o caldo perfeito para os índices terem um pregão — ou até mesmo uma semana — difícil pela frente.

Por aqui, a reta final da corrida eleitoral não deve trazer novidades por aqui.

O Ibovespa tem se descolado do desempenho do exterior já há alguns pregões, mas o impacto do pleito no próximo domingo deve colocar os investidores em posição defensiva.

Isso porque a intenção de voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em primeiro turno foi a 45% na mais recente edição da pesquisa BTG/FSB, de 44% na rodada anterior.

Considerando apenas os votos válidos, existe chance de vitória do petista já no próximo domingo.

No pregão da sexta-feira da semana passada, o Ibovespa encerrou as negociações em queda de 2,06%, aos 111.716 pontos.

Na semana, porém, o otimismo falou mais alto e o índice registrou alta de 2,23%.

Já na comparação com o real, a divisa avançou 2,62%, cotada em R$ 5,2485. Mas, mesmo com a forte alta, o acumulado da semana mostra um recuo de 0,20%.

Confira o que movimenta as bolsas, o dólar e o Ibovespa nos próximos dias.

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