A aversão ao risco do início do dia perdeu a cena e as bolsas internacionais recuperam as perdas da semana hoje.
Ainda que uma nova alta de 75 pontos-base nos juros em novembro esteja no radar, os investidores têm uma visão otimista para as próximas reuniões do Federal Reserve (Fed), após uma notícia divulgada há pouco pelo The Wall Street Journal.
Segundo o jornal, o Fed pode diminuir a amplitude de alta de juros básicos na reunião de dezembro, com elevação menor que 75 pontos-base. Apostas monitoradas pelo CME Group já mostram maior probabilidade para tal movimentação.
Com a notícia, as bolsas americanas reagiram em forte alta, acima de 1%, mas perderam o fôlego logo em seguida.
Confira o desempenho de Nova York:
- Dow Jones: +0,63%;
- S&P 500: +0,42%;
- Nasdaq: +0,04%.
Além do ritmo de alta em Wall Street, o Ibovespa conta com a repercussão da pesquisa eleitoral Modalmais, divulgada hoje de manhã, em que o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), aparece na frente, com 50,5% dos votos válidos.
Com isso, as estatais ganharam fôlego na bolsa e lideram os ganhos do dia, em razão da agenda de privatizações de Bolsonaro.
Além disso, o Ibovespa é beneficiado pela valorização das commodities. O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian (China) com alta de 0,07%, com a tonelada cotada a US$ 93,30. O petróleo tipo Brent sobe 0,08%, com o barril a US$ 92,46.
A bolsa brasileira sobe 0,79%, aos 118.099 pontos.
No mesmo horário, o dólar à vista cai 0,35%, a R$ 5,1964.