A expressão “mão de alface” foi elevada a um novo nível nesta quinta-feira (20) após Liz Truss apresentar sua renúncia ao posto de primeira-ministra do Reino Unido. A líder conservadora viu o cargo escorregar por suas mãos apenas 45 dias após ser empossada.
A notícia não surpreendeu tanto o mercado, que observava atentamente o desgaste de Truss com a queda de seu ambicioso plano de corte dos impostos do país. O jornal britânico The Daily Star lançou até mesmo um desafio sobre quem duraria mais: a premiê ou uma alface fora da geladeira.
Se descontarmos os dias entre o luto nacional pela morte da rainha Elizabeth II e a implosão do governo, a verdura foi a vencedora.
Por aqui, a queda de Truss foi ofuscada pela perspectiva de que em breve poderemos ter uma mão de alface nacional. Isso porque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que liderou as pesquisas durante toda a corrida eleitoral, vê o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) se aproximar no número de intenções de votos nos últimos levantamentos, divulgados há poucos dias do pleito.
Outro destaque do pregão foram as ações ligadas às commodities. A Petrobras (PETR4), que ignorou o desempenho do petróleo no exterior e focou na notícia de que a China estuda relaxar as regras de quarentena para visitantes de outros países, voltou a ajudar o Ibovespa a subir em dia de queda em Wall Street.
A potencial flexibilização chinesa também garantiu um impulso às commodities metálicas e colocou CSN (CSNA3) e Usiminas (USMI5) entre as maiores altas da sessão.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quinta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.