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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Temor com economia global pesa, e Vale (VALE3) puxa Ibovespa para o campo negativo; dólar sobe

O FMI reduziu suas estimativas para o crescimento do PIB mundial e a China segue tendo dificuldades para controlar a covid-19, pressionando o Ibovespa

Jasmine Olga
Jasmine Olga
19 de abril de 2022
18:32 - atualizado às 17:18
Globo e cédulas de dinheiro de diversos países
Globo e cédulas de dinheiro de diversos países. - Imagem: Shutterstock

Com mais de dois anos de pandemia da covid-19, o avanço das vacinas e a queda brusca no número de internações e mortes, o coronavírus deixou de ser a principal estrela dos cadernos de economia. A situação, no entanto, tem mudado um pouco desde o fim de março e pesa na bolsa brasileira. 

O crescimento do número de casos nas grandes cidades chinesas, aliado à política de “covid zero” adotada pelo governo, tem feito os economistas voltarem a ficar receosos com os impactos que a paralisação da segunda maior economia do mundo pode trazer. 

Enquanto portos e importantes polos de produção de aço interrompem suas operações, crescem as pressões inflacionárias que levam os bancos centrais em todo o mundo a elevarem suas taxas de juros. 

Como grande mercado consumidor, a situação do gigante asiático pressiona para baixo o preço das commodities, mas a restrição de mobilidade na China e a aparente dificuldade do governo chinês em controlar a situação não são os únicos fatores que podem levar a economia global a uma desaceleração. 

A guerra na Ucrânia se intensifica, com novos alvos sendo abordados pelo exército de Vladimir Putin. Com isso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo a perspectiva de avanço da economia global – o Produto Interno Bruto (PIB) mundial deve crescer apenas 3,6% em 2022, ante projeção de 4,4% divulgada anteriormente. 

A Vale (VALE3) se mostrou sensível ao noticiário, já que a cotação do minério de ferro tem uma correlação alta com o desempenho da economia chinesa, registrando forte queda na sessão desta terça-feira. A companhia é a empresa com o maior peso do Ibovespa.

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As ações da Petrobras (PETR4) foram na contramão do petróleo e evitaram um resultado pior, mas o Ibovespa recuou 0,55%, aos 115.056 pontos. O dólar à vista subiu 0,43%, a R$ 4,6682. 

Nos Estados Unidos, os investidores começaram o dia receosos, mas a temporada de balanços ganhou espaço e permitiu que os índices se recuperassem, puxados pelas empresas de tecnologia e o setor aéreo. O Nasdaq avançou 2,15%, enquanto o S&P 500 e o Dow Jones tiveram alta de 1,61% e 1,48%, respectivamente. 

E o Fed, hein?

Ontem, James Bullard, presidente do Federal Reserve de St. Louis, afirmou que uma alta de 75 pontos-base pode ser adotada ao longo de 2022, preocupando ainda mais os mercados internacionais. 

A declaração continuou sendo repercutida hoje. Além disso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Rússia ampliou sua ofensiva militar para controlar o leste do país, próximo da região separatista de Donbass. Duas notícias nada positivas para os negócios, já que a inflação deve seguir sendo uma preocupação. 

A curva de juros brasileira, no entanto, perdeu força ao longo do dia e devolveu boa parte da alta vista na sessão de ontem. Mesmo assim o Ibovespa não acompanhou. Depois de passar a sessão em torno da estabilidade, os vencimentos mais curtos cederam com mais força durante a etapa estendida de negociação. Confira:

CÓDIGONOMEVALORFEC 
DI1F23DI jan/2313,03%13,07%
DI1F25DI Jan/2512,03%12,09%
DI1F26DI Jan/2611,82%11,85%
DI1F27DI Jan/2711,78%11,80%

Um mês ruim para a Vale

A ampliação dos lockdowns em importantes regiões produtoras de aço na China e a tendência de desaceleração econômica da segunda maior potência global é um sinal de que as coisas podem piorar para a Vale (VALE3). 

As restrições no gigante asiático começaram a se intensificar no final do mês passado e ajudam a explicar a queda de mais de 8% dos papéis da mineradora brasileira em abril. No ano, a companhia segue com uma alta superior ao Ibovespa – 16,57%. 

Para Rafael Passos, sócio da Ajax Investimentos, a empresa está em um patamar atrativo de entrada, principalmente quando se olha para indicadores como fluxo de caixa, pagamento de dividendos e Ebitda, abaixo de sua média histórica e abaixo dos seus pares. 

No curto prazo, no entanto, a companhia deve seguir derrapando. Tudo vai depender de o governo chinês conseguir controlar o novo surto de covid-19 que atingiu o país e se as medidas restritivas continuarão atingindo portos e siderúrgicas importantes. Enquanto a situação perdurar, a grade exposição da bolsa brasileira ao mercado de commodities deve ser sentida.

Sobe e desce do Ibovespa

O varejo brasileiro foi o grande destaque do dia na bolsa brasileira. Com os juros futuros operando de forma mais cautelosa e desacelerando no fim da sessão, as empresas do setor ganharam fôlego para recuperar parte do terreno perdido nos últimos dias. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
BIDI11Banco Inter unitR$ 18,788,81%
SOMA3Grupo SomaR$ 14,518,04%
BRML3BR Malls ONR$ 9,437,77%
JHSF3JHSF ONR$ 6,655,89%
TOTS3Totvs ONR$ 36,025,57%

As ações da Eletrobras (ELET6) tiveram um desempenho bem negativo na sessão desta terça-feira. Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, o Tribunal de Contas da União (TCU) deve aprovar o pedido de vista de 60 dias na análise do processo. Para o governo, isso inviabilizaria a venda da companhia em maio, como está no cronograma original. 

Destaque também para os papéis do Carrefour (CRFB3). O JP Morgan apontou que, depois da alta de mais de 40% dos papéis no ano, a hora de embarcar nessa onda já passou. Confira também as maiores quedas da bolsa:

CÓDIGONOMEVALORVAR
CMIG4Cemig PNR$ 14,71-5,58%
ELET3Eletrobras ONR$ 40,57-4,47%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 22,06-4,30%
SBSP3Sabesp ONR$ 48,20-4,00%
RRRP33R Petroleum ONR$ 43,08-3,65%

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