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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa fecha setembro no azul por um triz após nova onda do ‘efeito Meirelles’; dólar vai a R$ 5,39

O Ibovespa deixou a política parcialmente de lado no último pregão antes do pleito de domingo

Jasmine Olga
Jasmine Olga
30 de setembro de 2022
18:53 - atualizado às 19:12
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Urna eletrônica - Imagem: Reprodução

O último pregão do mês foi também o último antes da definição do primeiro turno das eleições presidenciais de 2022. Apesar disso, levou um tempo até que a política fosse o principal gatilho para os negócios. 

Isso porque o debate final entre os candidatos à chefia do Executivo não trouxe grandes mudanças no cenário-base, já que o encontro foi marcado pelo bate-boca e não pela apresentação de propostas ou detalhamento dos planos de governo. 

A situação mudou no meio da tarde, quando uma reportagem da revista Veja indicou que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles é o primeiro nome na lista de possíveis ministros da Fazenda de um eventual novo governo petista. 

É bem verdade que o Ibovespa já operava em alta, descolado dos seus pares americanos, devido ao bom desempenho das empresas ligadas às commodities metálicas, mas a notícia injetou ânimo renovado e, pela segunda vez no mês, o que se viu foi um “efeito Meirelles” quase que imediato. 

Ainda que o mercado decida precificar o cenário político com mais força apenas quando tiver um cenário concreto em mãos, a possibilidade garantiu que o Ibovespa fechasse o mês no azul — mesmo com o ex-ministro negando ter recebido um convite oficial. 

Enquanto Wall Street amargava perdas de mais de 1% e encerrava o seu pior trimestre desde 2015, o principal índice da bolsa brasileira encerrou o dia em alta de 2,20%, aos 110.036 pontos — um avanço de 0,47% no mês. O dólar à vista teve um leve recuo de 0,02%, a R$ 5,3946. Em setembro, a queda foi de 0,08%. 

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Vai chamar o Meirelles?

O grande destaque do pregão desta sexta-feira (30) foram os rumores de que o ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, assumirá o ministério da Fazenda em um eventual governo petista.

Segundo a revista Veja, que citou fontes na equipe econômica do candidato do PT à Presidência da República, a primeira escolha de Lula para o posto em caso de vitória nas urnas é Henrique Meirelles.

Ainda no meio da tarde, Meirelles negou que tenha recebido um convite oficial, mas relembrou o processo pelo qual passou em 2002, quando foi nomeado presidente do Banco Central. 

Com a proximidade do pleito e a ampla vantagem exibida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o mercado seguiu repercutindo a possibilidade até o fim do pregão. 

Além de ajudar a bolsa, o movimento também fez com que a curva de juros futuros passasse por um movimento de ajuste de queda, principalmente na ponta mais longa. Confira:

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F23DI jan/2313,70%13,70%
DI1F24DI jan/2412,81%12,88%
DI1F25DI Jan/2511,61%11,75%
DI1F26DI Jan/2611,50%11,66%
DI1F27DI Jan/2711,54%11,70%

Efeito nulo

O último encontro entre os presidenciáveis, realizado na noite de ontem (30), deve ter pouco efeito sobre os eleitores indecisos, acreditam muitos agentes do mercado. Isso porque além do horário tardio, o debate foi pautado em ataques pessoais e trouxe pouca oportunidade para a análise dos programas de governo. 

Apesar disso, muitos acreditam que a candidata do Movimento Democrático brasileiro (MDB), Simone Tebet, saiu fortalecida da disputa e deve encerrar a campanha em terceiro lugar — à frente do candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Ciro Gomes. 

A maior parte dos gestores e analistas acreditam que até que se tenha base concreta para afirmar qual será o cenário eleitoral, é melhor não montar grandes posições na bolsa — ou seja, os efeitos devem ser postergados para a segunda-feira. 

Para um dos analistas consultados, isso se dá por conta da incerteza sobre a possibilidade de que a campanha se encerre já no primeiro turno — uma vez que as pesquisas eleitorais divergem entre si. 

Além disso, a falta de discussão propositiva deixa no escuro o que se espera da economia. A aproximação recente do ex-presidente Lula do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles animou, mas o plano econômico do petista ainda é uma incógnita. Já no lado de Bolsonaro, não há nenhuma certeza sobre a permanência de Paulo Guedes na chefia do Ministério da Economia ou o que esperar das contas públicas. 

Sem grandes impactos no pós-debate, um analista aponta que qualquer que seja o resultado — ainda que em uma aposta de impactos negativos marginais no curto prazo caso Lula saia vencedor —, o Brasil segue bem posicionado frente a outros países emergentes. Para ele, esse "otimismo" está vinculado ao trabalho do Banco Central na condução da política monetária. 

Sobe e desce do Ibovespa

Em uma semana majoritariamente negativa, os destaques ficaram dependentes do bom desempenho dos ativos nesta sexta-feira. A Cyrela (CYRE3) terminou o período com o maior avanço semanal, refletindo a queda expressiva dos juros futuros. 

Confira as ações com o melhor desempenho da semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
CYRE3Cyrela ONR$ 18,4410,02%
SBSP3Sabesp ONR$ 49,687,07%
VALE3Vale ONR$ 72,015,02%
WEGE3Weg ONR$ 32,065,01%
YDUQ3Yduqs ONR$ 14,404,96%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
RDOR3Rede D'Or ONR$ 29,72-13,73%
SULA11SulAmérica unitsR$ 22,10-13,50%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,93-11,73%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 26,51-10,47%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 5,00-10,23%

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