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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.
FECHAMENTO DO DIA

Falas de Powell desagradam, e bolsas nos EUA fecham em queda; Nasdaq perde mais de 2% com alta ‘um pouco mais rápida’ de juros

Presidente do banco central americano sinalizou alta forte de juros; no Brasil, mercados permaneceram fechados, pelo feriado de Tiradentes

Renan Sousa
Renan Sousa
21 de abril de 2022
17:40 - atualizado às 18:11
Jerome Powell ao lado de um gavião e uma andorinha: o futuro das bolsas depende do presidente do Banco CEntral dos EUA
Powell voltou a afirmar que a economia americana é menos vulnerável e está mais distante dos efeitos imediatos da guerra do que a Europa. Imagem: Federal Reserve / Montagem Andrei Morais / Shutterstock

As bolsas de Nova York começaram o dia em alta, mas perderam força ao longo da tarde. O destaque negativo vai para o Nasdaq, que caiu 2,07% na sessão de hoje; o setor de tecnologia tende a sofrer mais com a perspectiva de alta nos juros por lá.

O responsável pela piora do sentimento geral dos índices foi o presidente do Federal Reserve, o banco central americano. Nesta quinta-feira (21), Jerome Powell ressaltou que o conflito entre Rússia e Ucrânia seguirá pressionando a inflação.

Entretanto, Powell voltou a afirmar que a economia americana é menos vulnerável e está mais distante dos efeitos imediatos da guerra do que a Europa

Um aperto maior no calo das bolsas

Mas o que realmente pesou nos mercados foi a afirmação de que, para Powell, é apropriado que o Fed aja em ritmo "um pouco mais rápido".

Em outras palavras, o aumento de juros de 50 pontos-base é uma opção na reunião de política monetária do BC americano em maio.

Com isso, os investidores esperam que o Fed eleve os juros ainda mais do que o esperado.

Somado a esse fato, a redução do balanço patrimonial do BC americano, com a venda de mais de US$ 4,6 trilhões em Treasuries e títulos lastreados em hipotecas acumulados desde março de 2020, injeta ainda mais cautela nos mercados.

Confira o fechamento das bolsas em Nova York:

  • S&P 500: -1,48% (4.393,66)
  • Dow Jones: -1,05% (34.792,76)
  • Nasdaq: -2,07% (13.174,65)

Balanços chegaram a animar bolsas lá fora

A quinta-feira começou com as bolsas americanas em alta, após a divulgação de alguns balanços corporativos fortes após o fechamento de ontem e antes da abertura de hoje.

A AT&T teve lucro líquido de US$ 5,16 bilhões no primeiro trimestre de 2022, uma queda de 35% ante o mesmo período do ano passado. Porém, o lucro líquido ajustado por ação ficou em US$ 0,77, bem acima da projeção de US$ 0,62 de analistas consultados pela FactSet, o que impulsionou a ação, que fechou em alta de 4,01%.

Já a American Airlines teve um prejuízo líquido de US$ 1,64 bilhão, superando a perda de US$ 1,25 bilhão de igual período do ano passado. Porém, o prejuízo ajustado por ação veio em US$ 2,32, menor do que a perda ajustada de US$ 2,39 por ação prevista pelos analistas consultados pela FactSet.

Além disso, a receita da empresa deu um salto anual de 122% no trimestre, a US$ 8,9 bilhões, superando levemente o consenso da FactSet, de US$ 8,79 bilhões. Com isso, a ação da aérea terminou o dia com ganho de 3,80%.

Já a Tesla permaneceu em alta após os números fortes divulgados ontem, fechando em alta de 3,23%.

Na Europa, Nestlé, Akzo Nobel e Saipem apresentaram números melhores que o esperado e viram suas ações subirem. Já a Anglo American sofreu um tombo de 8,83% em suas ações após a divulgação de números operacionais fracos.

As bolsas europeias fecharam sem sinal único, mas com uma toada positiva, no geral. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou o dia em alta de 0,32%.

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