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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

HAJA VOLATILIDADE

Como a bolsa de Moscou voltou a operar depois de quase um mês e fechou em forte em alta

Reguladores da bolsa russa adotaram medidas preventivas na tentativa de evitar um colapso do mercado local de ações

Ricardo Gozzi
24 de março de 2022
10:58
Bolsas da Rússia avançam hoje, mas desempenho em semana de guerra é negativo
Imagem: Shutterstock

À primeira vista pode parecer surpreendente. A bolsa de valores de Moscou reabriu hoje, depois de quase um mês fechada para negócios, e chegou ao fim da sessão em forte alta.

O Moex, principal índice da bolsa russa, subiu 4,37% na primeira sessão desde 25 de fevereiro. Mas existe uma lógica por trás desse resultado.

Para entendê-la, é preciso retroceder um pouco nos acontecimentos das últimas semanas.

Por que a bolsa de Moscou passou quase um mês fechada

Antes do pregão de hoje, a última sessão do mercado moscovita de ações havia ocorrido havia quase um mês, um dia depois da invasão a Ucrânia pelas forças armadas da Rússia.

No dia que antecedeu a interrupção dos negócios, o Moex chegou a cair mais de 30% antes de obter alguma recuperação em meio a muita volatilidade diante da invasão.

Para evitar um colapso do mercado financeiro local, o Banco Central da Rússia ordenou a suspensão por tempo indeterminado das operações da bolsa de valores de Moscou.

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Reabertura em Moscou era aguardada com apreensão

Na esteira da invasão, vieram as sanções internacionais. Entre outras coisas, a Rússia foi excluída do sistema internacional de comunicação interbancária, mais conhecido como Swift, e perdeu o acesso a suas reservas internacionais.

Por essas e outras, a reabertura da bolsa de Moscou era aguardada com apreensão entre os analistas, uma vez que investir em ativos russos via bolsa de valores neste momento é praticamente impossível.

Depois de alguns ensaios por parte do BC russo nas últimas semanas, a bolsa foi finalmente autorizada a retomar as operações hoje, encerrando a mais extensa paralisação do mercado local desde o fim da União Soviética, em 1991. E o mercado moscovita até que reagiu bem, mas os reguladores locais aparentemente precisaram rebolar para evitar um colapso.

BC russo adotou medidas para evitar colapso da bolsa

Antes de autorizar a retomada dos negócios, o BC russo estipulou regras claras visando a impedir uma depreciação ainda maior dos ativos negociados na bolsa local, uma vez que rublo perdeu muito de seu valor desde o início da guerra.

A primeira medida foi limitar as negociações ao filet mignon da bolsa de Moscou: 33 das 50 empresas listadas no Moex.

Outra precaução foi limitar o horário de funcionamento do mercado. A bolsa de Moscou passou menos de quatro horas em operação.

Os reguladores locais também proibiram as operações de venda a descoberto e, para coroar, informaram que os investidores estrangeiros só poderão começar a vender ações ou títulos denominados em rublos depois de 1º de abril.

No fim o Moex subiu 4,37%, ainda que distante das máximas observadas durante o pregão. Os destaques foram as gigantes do petróleo Rosneft e Lukoil, que saltaram 16,97% e 12,41%, respectivamente. Já a produtora de alumínio Rusal subiu 15,81%, enquanto a Norilsk Nickel avançou 10,17%. Na ponta negativa do índice, as ações da Aeroflot caíram 16,44%.

A dúvida dos analistas é por quanto tempo essas medidas terão efeito.

*Com informações da CNBC.

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