BNDES segue plano estratégico e vende mais 50 milhões de ações da JBS (JBSS3) nesta quarta-feira (16); papéis recuam mais de 3%
O primeiro block trade do BNDES foi feito em dezembro, com a venda de 70 milhões de ações. Após a finalização da operação, o BNDES ainda deterá 19,5% do capital da JBS

Em um movimento muito aguardado pelo mercado, o BNDES segue se desfazendo de ativos considerados não estratégicos pelo banco – dentre eles, as mais de 500 milhões de ações da JBS (JBSS3).
Exatamente dois meses após dar início ao processo de desinvestimento, o BNDES volta a fazer uma grande operação para se desfazer dos ativos.
Segundo informações adiantadas no Brazil Journal, o banco de desenvolvimento colocou 50 milhões de papéis da JBS à venda em operação coordenada pelo BTG Pactual, com a garantia de um desconto de 3% com relação ao fechamento de ontem (R$ 37,52).
As informações divulgadas pela Agência Bovespa indicam que os papéis de JBSS3 seguiram em leilão até às 11h e fecharam com queda de 3,88%, a R$ 37,18. Após a finalização do block trade, o BNDES ainda deterá 19,5% do capital da JBS, com cerca de 460 milhões de ações. A expectativa é que a operação movimente cerca de R$ 2 bilhões.
Nos últimos 12 meses, os papéis da empresa de proteína acumulam alta de 57%, aproveitando o bom momento do mercado de carne bovina nos Estados Unidos. O primeiro block trade realizado pelo BNDES foi feito em dezembro, com a venda de 70 milhões de ações.

O que muda para a JBS?
Para Rodrigo Barreto, analista de investimentos da Necton, a saída integral do BNDES do quadro de acionistas é positiva do ponto de vista da governança corporativa e deve trazer um movimento positivo para os papéis, como o já visto em outros desinvestimentos feitos pelo banco, como Vale (VALE3) e Suzano (SUZB3).
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Mas esse processo não deve ser visto de uma hora para a outra. Mesmo após a operação realizada nesta manhã, o BNDES ainda tem mais de 450 milhões de ações para serem vendidas, o que deve ocorrer ao longo de 2022.
Até lá, a expectativa é de que o mercado mantenha os papéis em patamares mais atrativos como ponto de entrada, à espera da movimentação do banco estatal.
“O papel deve continuar trabalhando de forma lateral durante esse processo de desinvestimento nos próximos meses, entre R$ 33 e R$ 40. O investidor segue esperando o final do processo que pode destravar valor do ativo".
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Felipe Miranda: Dedo no gatilho
Não dá pra saber exatamente quando vai se dar o movimento. O que temos de informação neste momento é que há uma enorme demanda reprimida por Brasil. E essa talvez seja uma informação suficiente.
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