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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

A NATA DA B3

As 10 ações mais indicadas por 15 corretoras para investir em janeiro e começar o ano com o pé direito na bolsa

Os analistas voltam a apostar em uma velha conhecida como a melhor escolha para fortalecer a carteira dos investidores em um momento indigesto para os ativos de risco

Larissa Vitória
Larissa Vitória
7 de janeiro de 2022
7:01 - atualizado às 10:07
Ações do mês | ação JBS JBSS3
Confira todos os papéis apontados pelas 15 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro. Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Entra ano, sai ano e algumas coisas permanecem sempre as mesmas no universo financeiro. As previsões de indicadores que mudam toda semana e raramente acertam no fim das contas e os ruídos políticos e fiscais derrubando as ações são algumas das figurinhas carimbadas do mercado.

Outra presença que promete ser constante em 2022 é a Ação do Mês do Seu Dinheiro. Na seleção exclusiva em que procuramos os papéis mais quentes dentro das carteiras recomendadas das corretoras, a Vale (VALE3) mais uma vez apareceu na liderança das indicações em janeiro.

As corretoras voltam a apostar que a mineradora é a melhor escolha para fortalecer a carteira dos investidores em um momento de indigesto para os ativos de risco.

O Ibovespa fechou em queda nos três primeiros pregões de 2022, em meio à volta das preocupações com a pandemia da covid-19 e à cautela com o fim dos estímulos monetários nos EUA.

Indicada entre as ações preferidas por cinco corretoras neste mês, a Vale inicia o ano já com uma medalha de ouro no pescoço.

Mas, desta vez, a mineradora dividiu o posto de favorita dos analistas com outra empresa da cadeia do aço.

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A Gerdau (GGBR4) — que saiu das menções honrosas para o segundo lugar na última seleção de 2021 —, conseguiu avançar mais um degrau e, também, com cinco indicações, aparece no lugar mais alto do pódio em janeiro.

O Itaú Unibanco (ITUB4), campeã algumas vezes no ano passado, teve de se contentar mais uma vez com o segundo lugar. O banco está entre os preferidos de três corretoras e divide a medalha de prata com a Suzano (SUZB3), outra novidade nos primeiros lugares da nossa seleção.

Vale destacar também o tumulto na disputa pelo bronze. Seis empresas empataram na terceira colocação e mostram que, apesar da unanimidade nos primeiros lugares, ainda há muitas opções para quem quer diversificar.

São elas: Copel (CPLE6), Petrobras (PETR4), PetroRio (PRIO3), Petz (PETZ3), SLC Agrícola (SLCE3) e Vibra Energia (VBBR3), recomendadas por duas corretoras cada. Confira aqui todos os papéis apontados pelas 14 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro:

Entendendo a Ação do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 ações, os analistas indicam as suas três prediletas. Com o ranking nas mãos, selecionamos as que contaram com pelo menos duas indicações.

Vale (VALE3) — com minério em alta ou baixa, ainda é a favorita

Depois de um retorno triunfal ao lugar mais alto do pódio da Ação do Mês em Dezembro, a Vale (VALE3) permaneceu entre as preferidas da Mirae, Nova Futura e Terra Investimentos e apareceu no top 3 do Santander e Toro Investimentos em janeiro.

Com isso, a mineradora conquista a segunda medalha de ouro consecutiva. Quem confiou na aposta garantiu uma valorização de 9,34% no período. O desempenho superou de longe o avanço de 2,85% do Ibovespa no último mês.

Já quem acompanha a seleção do Seu Dinheiro há mais tempo e é fiel à recomendação desde a primeira vez em que a Vale apareceu entre as preferidas, há dois anos, já acumulou ganhos de cerca de 77%.

Referência global no setor de mineração, a empresa passou por maus bocados no ano passado com a queda do minério de ferro. Depois de ter atingido um pico histórico no primeiro semestre, a cotação da commodity terminou o ano com um tombo de mais de 31%.

Mas, com a virada do ano, o jogo também pode virar para a mineradora. Confiante na promessa do governo chinês de retomar os estímulos econômicos ao gigante asiático, a principal matéria-prima do aço esboça uma recuperação nos primeiros dias de 2022 e já acumula alta de 5,66% no ano.

E, segundo o Santander, com o incremento de um projeto que aumentou a oferta de sua commodity de maior pureza, a Vale tem tudo para se beneficiar com o novo cenário. “Esperamos que a demanda por minério de ferro de alta qualidade continue decente no curto prazo”, destacam os analistas.

De olho nesse cenário, a companhia está em busca de um portfólio mais enxuto e focado em seus negócios principais. Além de reduzir a carteira, as movimentações mais recentes também engordaram o caixa da Vale.

A venda da participação de 50% na California Steel Industries (CSI) para a Nucor Corporation, por exemplo, rendeu US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões). A mineradora também anunciou um acordo para a venda de ativos de carvão na África por US$ 270 milhões (R$ 1,5 bilhão).

Além disso, os dividendos robustos distribuídos pela mineradora são um atrativo a parte para os investidores. Os pagamentos, que já somavam R$ 73 bilhões até setembro, são os maiores entre as empresas listadas na B3.

Gerdau (GGBR4) — saltando para o topo

Saindo do segundo lugar para o topo da lista, a segunda medalha de ouro da seleção também está inserida na cadeia do aço. Mas, ao contrário da Vale, a Gerdau (GGBR4) se destaca pela diversificação na exposição ao produto.

A siderúrgica garantiu o pódio ao manter-se entre as indicações favoritas de Ativa e Inter e aparecer também no top 3 do Daycoval, Elite Investimentos e Planner neste mês. Quem colocou as ações da empresa na carteira em dezembro teve um retorno de 3,26%.

Com as eleições se aproximando, a Elite Investimentos reforça que a empresa pode ser uma boa defesa para o patrimônio em meio ao caos eleitoral, já que boa parte da receita do grupo vem da América Norte e é dolarizada.

A diversificação geográfica da Gerdau — que está presente em 10 países — é outro ponto forte e evita que ela sofra tanto com o sobe e desce do minério de ferro.

Para os analistas do Inter, a companhia “está bem posicionada para aproveitar as oportunidades e sobrepor os desafios” esperados para este ano, após os resultados acima do esperado no terceiro trimestre de 2021.

Itaú Unibanco (ITUB4) — defesa contra a alta dos juros

Com recomendações do Daycoval, Guide Investimentos e Santander na Ação do Mês do Seu Dinheiro, o Itaú Unibanco (ITUB4) é um nome forte em um dos setores favoritos dos especialistas para 2022.

Para os analistas, se tudo mais der errado, o forte balanço dos bancos e o bom provisionamento feito durante a pandemia tornam as ações defensivas em meio ao cenário de alta dos juros.

O Itaú, aliás, é até beneficiado pelo ciclo de alta da Selic. Isso porque a taxa básica de juros brasileira influencia a margem (spread) obtida pelo bancão nas operações de crédito.

Após sete elevações seguidas no ano passado, a Selic deve subir ainda mais em 2021 e engordar os lucros do maior banco privado brasileiro.

Mas nem tudo são flores no noticiário: no mês passado, o Itaú sofreu um baque moral ao ser ultrapassado em valor de mercado pelo Nubank. O banco digital chegou ao mercado valendo US$ 41,4 bilhões (R$ 235,8 bilhões) e se tornou  a maior instituição financeira da América Latina.

Contudo, apesar do impacto com a chegada de um concorrente de peso à bolsa de valores, os analistas confiam na disposição do bancão para correr atrás das fintechs em seu próprio terreno.

O Iti — marca digital do Itaú e sua aposta para bater de frente com Nubank, Banco Inter, C6 Bank e outros concorrentes do mundo online — triplicou a base de clientes e atingiu a marca dos 10 milhões no ano passado, com 2,2 milhões de novos CPFs adicionados no terceiro trimestre.

Suzano (SUZB3) — na onda do ESG

Uma das líderes mundiais no setor de papel e celulose — que, segundo os analistas, também desponta como um dos favoritos para este ano — a Suzano (SUZB3) conseguiu romper a barreira das menções honrosas.

A ação estreou no pódio das preferidas das corretoras em segundo lugar. A medalha de prata veio com as indicações entre os favoritos do Daycoval, Elite e Terra Investimentos.

A empresa, que é a segunda maior produtora global de celulose de eucalipto e a maior fabricante de papéis de impressão da América Latina, está completamente inserida dentro do mercado de uma commodity cíclica.

Segundo os especialistas, o pior já passou para as ações e a companhia se encontra preparada para o futuro. Entre seus planos para suprir a recuperação da demanda está, por exemplo, a construção de uma nova fábrica com capacidade de produção de 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano.

Localizada no Mato Grosso do Sul, a nova unidade fabril custará R$ 19,3 bilhões e deve iniciar as operações no segundo semestre de 2024.

Até lá, a companhia espera que, além de recuperar o terreno perdido com a pandemia, o impulso da agenda ESG também favoreça o setor. A Suzano aposta que a troca do plástico por papel trará uma grande oportunidade de expansão.

Como se não bastasse, o investidor com ações da Suzano na carteira ainda conta com uma proteção cambial, já que a empresa possui praticamente toda a receita em dólar.

Repercussão — o colorido volta à tabela

O rali de final de ano não aconteceu, mas, ainda assim, os investidores respiraram um pouco mais aliviados com a alta de 2,85% do Ibovespa em dezembro.

O desempenho não foi suficiente para apagar as perdas de 2021 e o índice terminou o ano com um tombo de 11,93% - pior desempenho desde 2015. Porém, o mês positivo trouxe de volta o equilíbrio entre o verde das altas e o vermelho das quedas na tabela com as ações recomendadas para dezembro.

Campeã do mês passado, a Vale foi um dos destaques positivos com um avanço de 9,34%. Já a Gerdau, na segunda posição do ranking, teve uma valorização menos expressiva, de 3,26%.

Na ponta negativa, o Itaú Unibanco, que também foi medalha de prata, amargou um recuo de 7,14%. Apesar da queda brusca, o percentual ainda passou longe dos tombos de outras financeiras: o Banco Inter (BIDI11) recuou 23,81%, enquanto Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11) caíram mais de 10%. 

Veja a lista completa:

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