Acabou o gás do Magazine Luiza? Ações da varejista tombam na B3 e Santander rebaixa recomendação para MGLU3
O banco acredita que o momento de voltar a comprar papéis do Magalu e outros nomes do e-commerce ainda não chegou
Com o dia 25 se aproximando, o espírito natalino já está no ar. Mas ele não impediu o Santander de promover um corte na recomendação das ações do Magazine Luiza (MGLU3) no final deste ano.
O banco atualizou suas perspectivas para o varejo brasileiro e uma das mudanças foi na avaliação dos papéis da companhia. Os analistas rebaixaram de compra para neutra a indicação, com preço-alvo de R$ 2,80.
O valor representa um potencial de alta de 5,6% em relação à cotação atual das ações. Por falar nisso, os papéis MGLU3 operaram em forte queda nesta quarta-feira (21) e devolveram parte dos ganhos acumulados nos últimos dias. As ações terminaram o dia com queda de 7,45%, a R$ 2,61.
Cenário macro é obstáculo, mas Santander mantém favoritas no varejo
A equipe responsável pela cobertura do varejo no banco avalia que o cenário macroeconômico permanece como o principal obstáculo para o setor.
A boa notícia é que, com essa pedra no caminho, o fraco desempenho dos papéis do segmento “criou alguns pontos de entrada atraentes para investidores que procuram ganhar exposição ao consumo doméstico”.
A ação favorita do Santander para quem busca oportunidades no varejo é a do Assaí (ASAI3). “Acreditamos que o recente follow-on da empresa, juntamente com as alterações estatutárias, devem ser vistos como passos positivos e decisivos para reduzir o risco de governança nos papéis.”
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O banco também vê com bons olhos os papéis de alguns nomes da moda, como Lojas Renner (LREN3) e Soma (SOMA3), além do Mercado Livre (MELI34).
E como ficam o e-commerce e os papéis do Magazine Luiza (MGLU3)?
De volta ao Magazine Luiza, os analistas do Santander destacam que ainda avaliam positivamente o segmento no qual a empresa está inserida, o e-commerce. “Continuamos gostando da história secular de crescimento, com sua crescente penetração podendo levar o mercado a dobrar até 2027.”
Mas as perspectivas positivas no longo prazo são parcialmente eclipsadas pelos desafios do atual momento, especialmente o encarecimento do custo de capital e a exigência de uma geração de caixa autossustentável para financiar o crescimento.
Por isso, o banco acredita que o momento de voltar a comprar papéis do setor ainda não chegou, e os investidores podem encontrar opções melhores de risco-retorno em outros segmentos do varejo.
No caso do Magazine Luiza, por exemplo, o banco relembra que, apesar de a estratégia de mercado bem definida da empresa manter-se como seu principal impulsionador, há questionamentos sobre sua capacidade de crescer, diversificar a exposição e ganhar participação de mercado no futuro.
“Acreditamos que a empresa precisa de mais tempo para que sua estratégia e seus investimentos se concretizem. Além disso, do ponto de vista do valuation, o Magazine Luiza possui uma avaliação cara e que é muito exigente na conjuntura atual”, afirmam os analistas.
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