O Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,14%, aos 109.915 pontos.
Bolsa hoje: Em dia de instabilidade, Ibovespa volta a testar o campo positivo e dólar cai; Magazine Luiza (MGLU3) lidera ganhos
RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais operam sem direção definida nesta quinta-feira (8). Os investidores reagem à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de elevar a taxa de juros na Zona do Euro em 0,75 ponto percentual, e ao discurso do presidente do Fed, Jerome Powell. Com a agenda esvaziada no cenário doméstico, o Ibovespa tende a seguir o exterior.
O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,61%, a R$ 5,2062.
Os principais contratos de DI encerraram a sessão regular em forte queda, principalmente na ponta mais longa da curva. Confira:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,74% | 13,76% |
DI1F24 | DI jan/24 | 13,04% | 13,12% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 11,77% | 11,95% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,49% | 11,70% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,44% | 11,63% |
A notícia de que o ciclo de alta da taxa básica de juros básicos pode continuar pesou sobre o desempenho das construtoras e incorporadoras B3. As ações da companhia amargaram duras perdas na última terça-feira (6).
Mas a pausa nos negócios imposta pelo feriado de 7 de setembro deu aos investidores mais tempo para pensar, digerir a novidade e voltar a comprar papéis do setor. Com isso, as construtoras sobem em bloco nesta quinta-feira (8).
O destaque do dia é a Tenda (TEND3) que, por volta das 15h35, avançava 9,81%, a R$ 7,39, e anotava o segundo melhor desempenho da bolsa. Além dela, a MRV (MRVE3) aparece entre as maiores altas do Ibovespa, com ganhos de 4,97%, a R$ 11,40.
Veja como operam, no mesmo horário, outros nomes do setor:
Empresa | Variação |
CYRE3 | +3,96% |
EZTC3 | +1,72% |
JHSF3 | +1,23% |
DIRR3 | +2,80% |
CURY3 | +2,69% |
Quanto mais o inverno europeu se aproxima, mais assustador se torna o cenário energético do Velho Continente. Afinal, Vladimir Putin, da Rússia, parece disposto a não voltar atrás da sua operação militar na Ucrânia e nem da queda de braço contra os países que adotaram sanções contra o Kremlin.
A tensão entre os vizinhos europeus parece se aproximar do ápice. Na semana passada, o governo russo paralisou as operações do gasoduto Nord Stream 1, uma das principais portas de entrada de gás na Europa.
A grande dependência energética do Velho Continente e a torneira fechada na Rússia podem levar a economia do bloco europeu a recuar quase 3% se o pior cenário se concretizar, de acordo com um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), já que as indústrias podem ser obrigadas a restringirem suas operações para que a população tenha aquecimento adequado.
Apesar do Brasil estar geograficamente longe do epicentro da crise, muitas empresas brasileiras possuem grande exposição ao mercado europeu e podem sofrer fortes impactos em termos de receita e custos — mas há quem possa sair vitorioso dessa situação.
Em relatório divulgado nesta manhã, o Santander Corretora apontou que empresas como Tupy (TUPY3), Weg (WEGE3) e Klabin (KLBN4) podem se favorecer do cenário de crise energética, já que poderiam se tornar empresas mais competitivas no norte e região central da Europa, regiões mais sensíveis ao corte de fornecimento de gás.
Além disso, empresas como Iochpe Maxion (MYPK3), Embraer (EMBR3), Weg (WEGE3), Klabin, Suzano (SUZB3), CSN (CSNA3), Aeris (AERI3) e Tupy (TUPY3) possuem cerca de 20% de exposição ao mercado europeu.
Como ficam as empresas brasileiras?
O racionamento de energia pode levar diversas indústrias a reduzirem a sua produção ou repassar aos consumidores custos mais elevados. Antes mesmo do inverno chegar, empresas produtoras de aço na Alemanha e Bélgica já anunciaram o encerramento de suas operações.
Para empresas brasileiras que atuam no mercado europeu, não precisar com os elevados preços de energia e produção podem as transformar em concorrentes ainda mais competitivos. Na visão dos analistas do Santander, Tupy, Weg e Klabin são as empresas que mais podem se beneficiar do cenário.
Com o crescente risco de recessão no continente, a instituição destaca que a maior parte das companhias com controladores europeus são de segmentos mais defensivos, como telecomunicações, varejo alimentar e energia, o que deve impedir uma queda relevante nas receitas das subsidiárias brasileiras.
A sinalização dada mais cedo pelo Federal Reserve anulou, em partes, a nova alta de juros promovida pelo Banco Central Europeu. Passado a cautela local com os eventos do 7 de setembro, a curva de juros opera em queda. Acompanhe:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,74% | 13,76% |
DI1F24 | DI jan/24 | 13,08% | 13,12% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 11,82% | 11,95% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,55% | 11,70% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,48% | 11,63% |
Apesar da reação imediata do mercado ao discurso de Jerome Powell tenha sido positiva, as bolsas em Nova York voltaram a acelerar a queda na última hora. O Ibovespa acompanha e trabalha nas mínimas do dia.
“Trump tropical”— ex-presidente dos EUA declara apoio a Bolsonaro; veja o que ele falou
- Frankfurt: -0,08%;
- Londres: +0,32%;
- Paris: +0,33%;
- Stoxx 600: +0,46%.
O Ibovespa, que começou o dia próximo da estabilidade, firmou alta acima dos 110 mil pontos e nos últimos instantes, passou a operar em queda de 0,16%.
As primeiras horas do pregão foram de cautela dos investidores no cenário internacional após o Banco Central Europeu elevar o juros em 75 pontos-base e sinalizar continuidade no ciclo de altas.
O dado derrubou as bolsas europeias, que registraram quedas superiores a 1%.
Nos EUA, a maior aversão ao risco também leva em consideração o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, mantendo as expectativas de alta no juros americanos na próxima reunião.
As bolsas americanas, que começaram o dia em queda, recuperaram as perdas há pouco e seguem em campo positivo. Dow Jones avança 0,52%, S&P 500 sobe a 0,64% e Nasdaq tem alta de 0,74%.
O dólar à vista recua e cai a 0,54%, cotado a R$ 5,2190.
Por fim, o petróleo reverteu as perdas de ontem e do início da manhã de hoje e sobe a 1,48%, negociado a US$ 89,29 o barril.
A conclusão da oferta de ações do IRB Brasil (IRBR3) e a forte queda dos papéis “reacenderam” o interesse dos investidores pela empresa de resseguros. Isso torna a companhia “investível” novamente? A resposta é “sim”, de acordo com o BTG Pactual.
O dinheiro novo — mais precisamente R$ 1,2 bilhão — que entrou no caixa com a oferta de ações era fundamental para o IRB, de acordo com o BTG. Após sucessivos prejuízos, a companhia ficou abaixo do limite de capital necessário para operar e tinha até outubro para regularizar a situação.
Os frigoríficos caem em bloco no Ibovespa nesta quinta-feira.
O surto de gripe aviária em Ohio, nos EUA, aumenta a atenção dos investidores em todo o mundo e atinge diretamente o setor de frigoríficos por aqui.
Confira:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
JBSS3 | JBS ON | R$ 27,47 | -5,37% |
PCAR3 | GPA ON | R$ 21,65 | -4,75% |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 14,21 | -3,99% |
MRFG3 | Marfrig ON | R$ 12,18 | -3,87% |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 27,83 | -3,10% |
Enquanto isso, o Ibovespa mantém-se no campo positivo e sobe a 0,23%, aos 110.018 pontos.
A XP elevou a recomendação dos papéis da Aeris Energy (AERI3) de neutro para compra, com preço-alvo passando de R$ 10,00 para R$ 4,00 no fim de 2023 — o que ainda representa um potencial de alta de 70,9% de acordo com o fechamento de ontem.
No ano passado, após a divulgação do balanço referente ao segundo trimestre da companhia, a XP havia rebaixado a recomendação de compra para neutro.
Agora, no entanto, os analistas acreditam que há um bom ponto de entrada para quem deseja comprar o ativo, diante da da recuperação da empresa.
Apesar das bolsas da Zona do Euro e de Nova York em queda, o Ibovespa destoa do exterior e opera em alta no pregão desta quinta-feira.
A bolsa brasileira sobe 0,71%, 110.545 aos pontos, impulsionado pelas companhias aéreas.
Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
IRBR3 | IRB ON | R$ 1,27 | 6,72% |
GOLL4 | Gol PN | R$ 10,12 | 6,30% |
AZUL4 | Azul PN | R$ 16,19 | 5,61% |
VIIA3 | Via ON | R$ 3,03 | 4,84% |
MRVE3 | MRV ON | R$ 11,36 | 4,60% |
E as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 14,05 | -5,07% |
JBSS3 | JBS ON | R$ 27,66 | -4,72% |
MRFG3 | Marfrig ON | R$ 12,23 | -3,47% |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 27,89 | -2,89% |
PCAR3 | GPA ON | R$ 22,13 | -2,64% |
As bolsas europeias reagem à nova alta de juros, anunciada mais cedo pelo BCE. A autoridade monetária da Zona do Euro elevou a taxa básica em 75 ponto percentual, com a sinalização de continuidade no ciclo de altas na próxima reunião.
Sendo assim, as bolsas da Europa aumentaram o mau humor e registra perdas superiores a 1%.
- Londres: -o,63%;
- Paris: -1,31%;
- Euro Stoxx 50: – 0,58%.
As bolsas americanas mantiveram o mau humor do pré-mercado e abriu o pregão em queda nesta quinta-feira após discurso de Powell.
O presidente do Fed afirmou que o risco de recessão nos EUA é “significativo” e que espera um equilíbrio no mercado de trabalho.
- Dow Jones: -0,69%;
- S&P 500: -0,75%;
- Nasdaq: -0,92%.
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell afirmou há pouco que o risco de recessão nos EUA “é significativo”, em discurso do Cato Institute.
“Quanto mais tempo a inflação ficar acima da meta, maior será o risco”, disse Powell.
A bolsa brasileira, com a agenda doméstica esvaziada, opera próxima da estabilidade, com mau humor do exterior.
Mais cedo, o Banco Central Europeu (BCE) elevou os juros em 75 ponto percentual e deve manter o ciclo de altas nas próximas reuniões, segundo a presidente do BCE, Christine Lagarde.
O Euro Stoxx 50, principal índice da Zona do Euro, cai a 1,23%.
A alta de juros soma-se ao agravamento da crise energética na Europa, com o corte de fornecimento de gás natural da Rússia desde a última sexta-feira.
Além disso, a desvalorização do petróleo no cenário internacional, com a maior cautela sobre a inflação no mundo todo, deve aumentar as perdas.
A commodity tem leve recuperação em relação ao dia anterior com alta 0,81%, mas cotada abaixo dos US$ 100. O barril de petróleo é negociado a US$ 88,84.
O Ibovespa abriu o pregão próximo da estabilidade, com alta de 0,21%, aos 109.977 pontos.
A bolsa brasileira acompanha o exterior, que começou o dia com cautela e ampliou o mau humor após o Banco Central Europeu (BCE) elevar os juros em 75 ponto percentual.
No mesmo horário, o dólar à vista opera em queda de 0,56%, cotado a R$ 5,2200.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, disse há pouco que a autoridade monetária deve seguir aumentando os juros nas próximas reuniões.
Segundo ela, as pressões no preços seguem amplas e a inflação pode subir mais no curto prazo, com o agravamento da crise energética após o corte de fornecimento de gás natural pela Rússia.
Após a nova alta na taxa básica de juros na Zona do Euro e o discurso de Lagarde, as bolsas europeias ampliaram as quedas nesta quinta-feira.
O Euro Stoxx 50 cai a 0,85%.
O Ibovespa futuro manteve a alta da abertura após a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de elevar em 0,75 ponto percentual a taxa de juros.
Como o ajuste mais forte já era esperado pelo mercado, a expectativa agora fica para a fala da presidente do BCE, Christine Lagarde.
Há pouco, o Ibovespa futuro operava em alta de 0,91%, enquanto o dólar comercial era negociado em queda, na casa dos R$ 5,22.
O Banco Central Europeu (BCE) confirmou a expectativa do mercado e anunciou um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa de juros.
O aperto monetário acontece em meio à escalada da inflação, que acumula alta de 9,1% nos últimos 12 meses.
A região convive com ainda com a crise geopolítica, em meio ao corte de fornecimento do gás pela Rússia.
O Ibovespa futuro abriu em alta de 1,11%, aos 111.750 pontos, e acompanha Wall Street, com índices futuros no campo positivo.
No mesmo horário, o dólar à vista abriu em queda 0,91%, cotado a R$ 5,1995.
- Dow Jones futuro: +0,11%;
- S&P 500 futuro: +0,07%;
- Nasdaq futuro: +0,03%;
- Euro Stoxx 50: -0,24%;
- Xangai (China): -0,33% (fechado);
- Nikkei (Japão): +2,31% (fechado);
- Petróleo Brent: US$ 88,24 (+0,27%);
- Minério de ferro (Dalian, China): US$ 101,47 (+3,14%)
Bom dia! A primeira semana completa de setembro é marcada pelas costuras entre feriados aqui e nos Estados Unidos.
As bolsas e investidores tentam caminhar entre as pausas e a falta de liquidez para fazer os índices avançarem ao menos um pouco e reverter as perdas recentes.
Quem aproveitou a pausa brasileira para subir foram as bolsas no exterior: enquanto o feriado da Independência mantinha as negociações no Ibovespa suspensas, Nova York subiu com sinais de que a inflação dos EUA está dando sinais de desaceleração.
Os panos quentes no cenário macroeconômico, porém, não conseguiram manter os investidores aquecidos nesta quinta-feira (08).
No fechamento asiático, as bolsas encerraram o pregão sem um único sinal, acompanhando o rali de Wall Street e reagindo aos sólidos dados da economia japonesa.
Em oposição ao otimismo, os dados de exportação da China reforçaram a tese de desaceleração econômica do país, o que fez os índices por lá fecharem em queda.
Enquanto isso, as bolsas da Europa também operam sem direção.
Os investidores aguardam a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que deve elevar os juros em 75 pontos-base para combater a inflação recorde da Zona do Euro.
Há ainda a possibilidade de um ajuste mais brando, de 50 pontos-base, mas a dosagem menor do remédio pode não surtir efeito no paciente.
Por fim, os índices futuros de Nova York também operam — adivinhem — sem direção definida, reagindo à publicação do Livro Bege da última quarta-feira (07).
De volta para as terras brasileiras, o Ibovespa encontra um cenário internacional nada positivo pela frente.
Somado a isso, a bolsa local deve reagir ao feriado da independência — com direito a uma prévia do clima eleitoral.
No pregão da última terça-feira (06), o Ibovespa encerrou a sessão em queda de 2,17%, aos 109.763 pontos, repercutindo não só a disparada dos juros futuros como também a cautela com o cenário político antes do feriado de 7 de setembro.
O dólar à vista subiu 1,63%, a R$ 5,2381.
Confira o que movimenta o dia das bolsas, do dólar e do Ibovespa.