Em campanha pela reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) renovou nesta quarta-feira (24), a promessa de aprovar no Congresso o excludente de ilicitude para policiais militares se ganhar um segundo mandato.
O excludente de ilicitude se dá pela presença de certos elementos ou situações que afastam a ilegalidade de uma ação.
Durante comício na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte (BH), o chefe do Executivo também defendeu o armamento da população.
“Dizer a vocês policiais militares que hoje nós temos um governo que também acredita e valoriza vocês. Um governo, se Deus quiser, com um novo parlamento, vai conseguir o excludente de ilicitude para que vocês bem possam trabalhar”, declarou o presidente.
Para críticos, o excludente de ilicitude é uma espécie de “carta branca” para profissionais de segurança matarem em serviço. Em seu primeiro mandato, Bolsonaro não conseguiu passar a medida no Congresso.
Ao defender o armamento, o candidato à reeleição afirmou que “pacificou o campo”.
A ida do presidente a Belo Horizonte ocorreu seis dias após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, fazer campanha na cidade, com discurso na Praça da Estação.
Com informações do Estadão Conteúdo