- Dow Jones: -0,33%
- S&P500: -0,12%
- Nasdaq: +0,06%
Bolsa hoje: Ibovespa acompanha Wall Street e desacelera alta; dólar cai
RESUMO DO DIA: Bolsas operam com cautela nesta manhã após dados de inflação, com mercados internacionais aprofundando quedas junto às criptomoedas hoje
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
O dólar à vista encerrou o dia em leve queda de 0,08%, a R$ 5,1405.
A Minerva (BEEF3) passou longe de agradar os investidores no primeiro trimestre do ano.
A companhia registrou lucro líquido de R$ 114,6 milhões, uma queda de 55,8% na comparação com mesmo período de 2021.
O Ebitda foi de R$ 646 milhões, alta de 33,2% na comparação anual. A receita líquida somou R$ 7,229 bilhões entre janeiro e março deste ano, alta de 24,6%.
O aumento das despesas financeiras foi resultado do impacto do hedge cambial da companhia. Hoje as ações recuam cerca de 9%.
O dólar à vista passou a maior parte da tarde em queda, mas nos últimos minutos voltou a subir, seguindo o comportamento da moeda no exterior.
Mesmo depois de divulgar um balanço abaixo das expectativas, a Embraer continua no gosto seleto do JP Morgan.
Os analistas da casa acreditam que as ações estão subavaliadas e podem disparar nas bolsas de valores daqui e de Nova York, por isso, recomendam a compra dos papéis.
As maiores altas do dia ficam com empresas que registraram perdas significativas nos últimos pregões.
No caso da Qualicorp, a reação do mercao ao balanço derrubou as ações no pregão da quarta-feira. Já os papéis da B3 e da Cogna sobem na expectativa do balanço.
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 1,77 | 7,27% |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 11,22 | 6,96% |
COGN3 | Cogna ON | R$ 2,54 | 6,72% |
MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 4,11 | 4,58% |
SULA11 | SulAmérica units | R$ 24,52 | 4,38% |
A curva de juros persiste na inclinação, traduzindo o temor do mercado com os indicadores de inflação.
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,38% | 13,33% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,48% | 12,44% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,32% | 12,28% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,32% | 12,30% |
Nos últimos anos, o Magazine Luiza (MGLU3) ficou conhecido pela onda de aquisições. Em 2022, porém, parece que a fome de compras da companhia foi finalmente saciada e o foco agora está em integrar todos os serviços disponíveis na companhia, ainda mais diante da forte queda das ações na B3.
O primeiro fruto dessa união das capacidades e sinergias da casa e das recém-adquiridas neste ano é a fintech Magalu, lançada nesta quinta-feira (12). Entre os serviços oferecidos, as duas principais novidades são o cartão de crédito para empresas e o empréstimo para pessoas físicas, oferecido no SuperApp do Magalu.
O lucro recorde de R$ 6,6 bilhões do Banco do Brasil (BBAS3) no primeiro trimestre chamou a atenção do mercado, principalmente porque o número veio bem acima dos R$ 5,278 bilhões estimados.
Anualizando o resultado, o BB superaria o teto das estimativas (guidance) para o lucro no ano, alcançando R$ 26,5 bilhões. O guidance para o lucro em 2022 está mantido na faixa entre R$ 23 e R$ 26 bilhões.
Mas, de acordo com o presidente do BB, Fausto Ribeiro, mesmo que o resultado tenha demonstrado força, ainda não é o momento de revisar o guidance.
Com o mesmo comportamento que tem sido observado nos últimos pregões, o Ibovespa tem dificuldade para se manter com fôlego, acompanhando as bolsas americanas.
Na última hora, o índice se afastou das máximas, mas ainda permanece em leve alta sustentada pelo setor bancário.
Ontem, o Nubank (NUBR33) ter passado a oferecer criptomoedas em seu app e alocado parte do caixa em bitcoin (BTC). Hoje foi a vez de a XP Investimentos (XPBR31) anunciar o lançamento de sua plataforma para a negociação de ativos digitais.
Batizado XTAGE, o projeto está sendo lançado em parceria com a Nasdaq. Além de operar uma das maiores bolsas do mundo, a Nasdaq é conhecida pelo desenvolvimento de tecnologia para o mercado de capitais.
A preocupação com a inflação persiste, mas as bolsas americanas ganharam fôlego na última hora e sustentam a recuperação do Ibovespa.
Embora o setor de siderurgia acompanhe a nova queda do minério de ferro, o setor bancário alivia a pressão no índice.
Depois de liderar as maiores quedas no pregão de quarta-feira, a Qualicorp (QUAL3) é o principal destaque do dia. Acompanhe as maiores altas da bolsa:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 10,87 | 3,62% |
UGPA3 | Ultrapar ON | R$ 12,66 | 3,60% |
CIEL3 | Cielo ON | R$ 3,16 | 3,27% |
EMBR3 | Embraer ON | R$ 13,27 | 2,31% |
COGN3 | Cogna ON | R$ 2,43 | 2,10% |
Confira também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CSNA3 | CSN ON | R$ 17,20 | -5,75% |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 12,74 | -3,92% |
CMIN3 | CSN Mineração ON | R$ 4,17 | -3,70% |
USIM5 | Usiminas PNA | R$ 9,99 | -3,57% |
MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 3,81 | -3,05% |
Enquanto não surgem novidades relevantes a ponto de tirar a preocupação com a inflação da cabeça dos investidores, a elevação dos preços e o futuro da política monetária das principais economias do mundo segue gerando cautela e pressionando os negócios.
Um dia após a inflação ao consumidor surpreender nos Estados Unidos, o PPI, que mede a variação de preços ao produtor, veio em linha com o esperado pelo mercado ao avançar 0,6%. Já os pedidos de auxílio-desemprego tiveram uma alta superior ao projetado.
No Brasil, os investidores acompanham a cautela internacional. Na Ásia, as bolsas repercutiram a forte queda vista em Wall Street na sessão de ontem, enquanto as principais praças da Europa também operam no vermelho.
O Ibovespa encerrou os leilões de abertura em queda de 0,66%, aos 103.708 pontos.
O dólar à vista avança 0,42%, cotado a R$ 5,1589.
A tempestade de fogo desta quinta-feira segue firme.
Enquanto o Ibovespa futuro segura as perdas em 0,97%, aos 104.550 pontos, as bolsas no exterior aprofundam as quedas desta manhã.
Confira:
- Dow Jones futuro: -0,31%
- S&P 500 futuro: -0,61%
- Nasdaq futuro: -1,29%
- Euro Stoxx 50: -2,47%
- Xangai (China): -0,12% (fechado)
- Nikkei (Japão): -1,77% (fechado)
Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram para 203 mil na semana terminada em 07 de maio, contra consenso de 194 mil pedidos, de acordo com o Departamento de Trabalho norte-americano.
Enquanto isso, os pedidos da semana anterior foram revisados de 200 mil para 202 mil.
Outro indicador que alimentou a cautela em relação à alta dos preços e escalada dos juros nesta manhã foi a inflação ao produtor (PPI, a sigla em inglês) dos Estados Unidos em abril.
Depois de cair 1,4% em março, o PPI subiu 0,5% em abril em relação ao mês anterior, dentro das expectativas dos analistas.
Já o núcleo do PPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, avançou 0,6% em abril frente a março, também alinhado às projeções.
O volume de serviços no Brasil avançou 1,7% em março em relação a fevereiro, na série com ajuste sazonal, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O indicador superou a mediana das projeções dos analistas consultados pela Broadcast, de alta de 0,8%, mas veio dentro do esperado, com as estimativas entre queda de 1,5% e alta de 3,2%.
No comparativo anual, o resultado subiu 11,4% em março de 2022, descontado o efeito da inflação.
O Ibovespa futuro acompanha movimento negativo do exterior e recua 1,09%, aos 104.425 pontos, após a abertura.
Já o dólar amanhece em alta nas primeiras horas do pré-mercado, com valorização de 0,69%, cotado a R$ 5,1801.
Essa cautela contaminou os investidores da Ásia e Pacífico, que encerraram o pregão desta quinta-feira (12) em queda.
Os índices na Europa seguem pelo mesmo caminho.
Enquanto isso, o pré-mercado em Wall Street amplia as perdas do pregão anterior, apontando para mais uma abertura no vermelho.
- Dow Jones futuro: -0,20%
- S&P 500 futuro: -0,35%
- Nasdaq futuro: -0,78%
- Euro Stoxx 50: -2,16%
- Xangai (China): -0,12% (fechado)
- Nikkei (Japão): -1,77% (fechado)
O inimigo número um das bolsas pelo mundo é a inflação, que registrou nova alta antes da sessão de ontem (11) e derrubou os índices durante a madrugada.
A alta de preços coloca a política monetária do Federal Reserve no radar dos investidores.
Quem se salvou da maré vermelha depois da divulgação dos índices inflacionários foi o Ibovespa, fechando em alta de 1,25%, aos 104.326 pontos.
Hoje, os holofotes domésticos estão voltados para as falas sobre a Petrobras e sua política de preços.
No calendário corporativo, esta quinta-feira traz os resultados da B3, Americanas e Cogna para agitar a temporada de balanços do primeiro trimestre.
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