Ajudado pelo bom desempenho das empresas produtoras de commodities, o Ibovespa encerrou a sessão em alta de 1,25%, aos 104.396 pontos.
Bolsa hoje: Em dia de inflação, Ibovespa sobe mais de 1% apoiado nas commodities; dólar passa a subir
RESUMO DO DIA: A palavra do dia para as bolsas é inflação. Os investidores reagem à divulgação dos dados inflacionários dos Estados Unidos e recalibram suas estimativas para os juros por lá. No panorama doméstico, os dados do IPCA também movimentam os negócios enquanto o índice reage à propostas de isenção fiscal.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
- Nasdaq: +3,18%
- S&P 500: +1,64%
- Dow Jones: +1,01%
O dólar à vistareverteu a tendência observada no início do dia e encerrou a sessão em alta de 0,21%, a R$ 5,1446.
Apesar da piora do quadro da bolsa americana, o setor de commodities conseguiu operar em alta, contrariando o mau humor das bolsas em Nova York
Se destacaram hoje empresas como PETR3,PRIO3,BRAP4.
Apesar da piora do quadro da bolsa americana, devido a preocupação com alta da inflação, a bolsa brasileira se manteve em alta de cerca de 1,5% – sustentada pelo avanço do setor de commodities. O dólar, no entanto, desacelerou o ritmo de queda.
O cenário macroeconômico delicado segue atrasando os planos de crescimento da Qualicorp (QUAL3) e penalizando os resultados da companhia.
O balanço do primeiro trimestre divulgado na noite de ontem passou longe de agradar o mercado, com os números sendo classificados como fracos pela maior parte dos analistas, criando novas preocupações. A resposta do mercado pode ser sentida no desempenho das ações da companhia.
O Ibovespa chegou a cruzar a marca de 2% de valorização, mas na última hora a desaceleração dos índices em Nova York passaram a limitar os ganhos da bolsa brasileira.
A bolsa e o dólar refletem um maior apetite por risco dos investidores, mas a curva de juros opera em forte alta.
Parte da pressão vem do exterior, com a leitura de que o Federal Reserve deve atuar de forma mais dura no combate à inflação, mas a outra parte fica por conta das commodities. Com o minério de ferro e o petróleo em alta, os investidores apontam que o IPCA deve seguir elevado nos próximos meses.
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,38% | 13,26% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,48% | 12,29% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,33% | 12,15% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,34% | 12,18% |
A equipe de escalada liderada pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, vai ter mais trabalho do que se esperava para chegar ao alto do Monte Selic. É o que indicam os dados do IPCA divulgados hoje pela manhã.
Se havia até agora a percepção de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central poderia interromper o ciclo de alta de juro já na próxima reunião, talvez em 13,25% ao ano, esse consenso começa a ser substituído por outro.
Para Alexandre Póvoa, estrategista da Meta Asset Management, o BC não tem o que fazer a não ser continuar perseverando na alta dos juros.
Nos últimos dias, o petróleo repercutiu a incerteza do mercado com o embargo da União Europeia ao óleo russo, mas a commodity reverte parte das perdas recentes e opera em alta nesta quarta-feira. As ações das petroleiras se destacam no pregão de hoje.
Por volta das 12h15, o brent, utilizado como referência global, subia 5,02%, a US$ 107,60.
A Gol (GOLL4) anunciou nesta manhã um acordo com a colombiana Avianca para criar uma holding que concentra as duas empresas.
Não há muitos detalhes sobre a operação. O novo grupo foi batizado de Abra, uma sociedade de capital fechado. A holding vai concentrar as ações da Gol e da Avianca — as partes envolvidas dividirão o controle da empresa, mas a participação de cada uma no empreendimento não foi revelada.
A alta da inflação no Brasil e nos Estados Unidos leva o mercado de juros a um dia de ajuste de alta.
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,34% | 13,26% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,41% | 12,29% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,27% | 12,15% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,28% | 12,18% |
O Ibovespa é impulsionado pelo ritmo de alta das commodities, com o petróleo e o minério de ferro se recuperando das perdas recentes. Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 25,50 | 5,07% |
RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 42,30 | 4,55% |
BIDI11 | Banco Inter unit | R$ 13,84 | 4,37% |
VALE3 | Vale ON | R$ 78,75 | 4,25% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 17,17 | 3,62% |
Confira também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
SULA11 | SulAmérica units | R$ 23,80 | -3,09% |
CVCB3 | CVC ON | R$ 11,55 | -2,86% |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 11,70 | -2,74% |
RDOR3 | Rede D’Or ON | R$ 32,74 | -2,73% |
LREN3 | Lojas Renner ON | R$ 24,25 | -1,98% |
A terça-feira (11) é dominada pelos indicadores de inflação do Brasil e dos Estados Unidos.
Por aqui, o IPCA de abril subiu 1,06%, desacelerando ante março, mas ainda assim sendo o maior nível para o mês desde 1996.
Nos Estados Unidos, o CPI também desacelerou, mas de forma mais lenta do que o inicialmente esperado pelos investidores. O resultado é uma nova rodada de preocupação com o ritmo de alta dos juros que deve ser empregada pelo Fed.
O Ibovespa encerrou os leilões de abertura em alta de 0,48%, aos 103.606 pontos.
O dólar à vista avança 0,20%, cotado a R$ 5,1413.
As bolsas internacionais amanheceram em alta, mas perderam força após a inflação dos Estados Unidos registrar nova alta.
Confira:
- Dow Jones futuro: -0,36%
- S&P 500 futuro: -0,67%
- Nasdaq futuro: -1,27%
- Euro Stoxx 50: +0,50%
- Xangai (China): +0,75% (fechado)
- Nikkei (Japão): +0,18% (fechado)
No pré-mercado brasileiro, o índice futuro do Ibovespa perdeu força e passou a testar a queda após a inflação dos Estados Unidos.
Por volta das 9h40, o Ibovespa futuro recuava 0,06% e renovaram as mínimas do dia em 104.255 pontos.
Por sua vez, o dóalr reverteu a tendência de queda e passou a subir com a inflação dos EUA, negociado a R$ 5,1528, alta de 0,40% em relação à abertura.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acaba de ser divulgado lá nos Estados Unidos — e é o dado mais importante do dia.
O indicador veio levemente acima do esperado pelo mercado, registrando alta de 0,3% contra as projeções de 0,2%.
Já o núcleo do CPI veio um pouco mais salgado: o avanço foi de 0,6% em abril em relação a março, frente às projeções de alta de 0,4%.
Com isso, o CPI nos últimos 12 meses acumula alta de 8,3%, acima das projeções de 8,1%. O núcleo subiu 6,2% na comparação anual, também acima das projeções de 6,0%.
Entretanto, o índice desacelerou em relação ao mês passado, quando o CPI registrou alta de 6,5% — o que pode ser um motivo para o investidor se agarrar em uma ponta de otimismo de queda de inflação.
O Ibovespa futuro pega carona no exterior e sobe 0,80%, aos 105.180 pontos, após a abertura.
Já o dólar amanheceu em baixa de 0,57%, negociado a R$ 5,1044 nas primeiras horas do pré-mercado.
O IPCA de abril avançou 1,06%, acima da mediana das projeções de 1,0% dos especialistas ouvidos pelo Broadcast.
Com isso, a inflação oficial de 2022 está em 4,29% e em 12,13% no acumulado dos últimos 12 meses. A projeção era de 12,06% na mediana.
Agora, os investidores aguardam os dados de inflação dos Estados Unidos, medidos pelo CPI.
As principais bolsas do exterior buscam emplacar mais um dia de recuperação antes da inflação dos Estados Unidos, medida pelo CPI.
Na China, o índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) avançou 2,1% em 12 meses, acima das projeções de alta de 2,0%. Na passagem de março para abril, o indicador registrou alta de 0,4%.
Mas o fechamento por lá foi majoritariamente positivo devido a redução de casos de covid em virtude da política de “covid zero” no país.
- Dow Jones futuro: +0,90%
- S&P 500 futuro: +1,14%
- Nasdaq futuro: +1,45%
- Euro Stoxx 50: +1,90%
- Xangai (China): +0,75% (fechado)
- Nikkei (Japão): +0,18% (fechado)
O hálito quente do dragão da inflação global já arrepiava os investidores muito antes da decisão de juros do Federal Reserve na semana passada. E nesta quarta-feira (11), as bolsas devem sentir muito mais do que uma baforada quente — mas uma mordida de dentes afiados.
Serão três principais criaturas mitológicas com o nome de inflação que os investidores precisarão enfrentar: o índice de preços da China, dos Estados Unidos e, é claro, aqui do Brasil.
Mas os primeiros números não foram animadores. O Gigante Asiático registrou uma inflação levemente acima do esperado pelo mercado. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 2,1% em 12 meses, acima das projeções de alta de 2,0%. Na passagem de março para abril, o indicador registrou alta de 0,4%.
Isso deve fazer o governo chinês frear as medidas de estímulos à economia e a falta dessa injeção de dinheiro deixa os investidores em estado de alerta.
Já nos EUA, a inflação segue nas máximas em 40 anos, o que pode exigir um esforço maior do Federal Reserve contra o avanço de preços. Da mesma forma, o nosso Banco Central também deve adotar um tom mais agressivo — hawkish, no jargão do mercado — contra a mordida do dragão.
Enquanto isso, as bolsas pelo mundo permanecem em estado de atenção antes dos dados inflacionários nesses países. No caso brasileiro, o Ibovespa encerrou a sessão da última terça-feira (10) em queda de 0,14%, aos 103.109,94 pontos, seguindo a falta de direção dos índices de Nova York. O dólar à vista recuou 0,44%, a R$ 5,1336.
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