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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
MERCADOS AO VIVO

Bolsa hoje: Ibovespa segue otimismo do exterior após inflação dos EUA e opera em alta de 1%; juros cai e dólar acelera perdas

Camille LimaJasmine Olga
10 de agosto de 2022
9:06 - atualizado às 17:24

RESUMO DO DIA: Um otimismo cauteloso prevalece nas bolsas norte-americanas antes da divulgação dos dados da inflação de julho nos Estados Unidos, enquanto Ibovespa acompanha os números do varejo brasileiro

Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.

Ibovespa fechou o dia em alta de 1,46%, aos 110.235 pontos

Dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,87%, a R$ 5,0850.

EXISTE VIDA PÓS MASSACRE?

Enquanto boa parte das ações das novatas amarga perdas pesadas, gestores e analistas avaliam que é possível separar o joio do trigo e encontrar ativos de qualidade por um preço baixo; confira as principais apostas

Um dos maiores vilões dos últimos meses parece estar perdendo força — pelo menos de acordo com os indicadores de julho. 

 

Ontem, no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a maior deflação mensal desde o início da série histórica, surpreendendo o mercado. Hoje, foi a vez do indicador de preços americano surpreender —  o CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) ficou estável de junho para julho, contra previsão de alta de 0,2% na base mensal, segundo dados do Departamento de Trabalho dos EUA

 

Para os investidores, o sinal de que o dragão da inflação perde força injeta otimismo nos mercados. Isso porque as taxas de juros na terra do Tio Sam podem não subir tanto quanto o mercado já estava projetando. 

Apesar de alguns analistas indicarem que ainda é cedo para cravar que a alta dos preços já passou do seu pior momento, hoje o dia é de apetite por risco, antecipando os próximos passos do Federal Reserve. 

 

Na B3, temos quase que um espelho de Wall Street. Vale lembrar que ontem, além do IPCA melhor do que o esperado, também tivemos a divulgação da ata da última reunião do Copom, com sinais mais claros de que o fim de aperto monetário no Brasil realmente chegou ao fim. 

 

Com projeções mais otimistas para a Selic e também para a taxa de juros americana, os principais contratos de DI operam em forte queda — e contribuem para que alguns setores descontados da bolsa de valores apresentem ganhos acima da média dos últimos dias. 

 

É o caso de empresas como a Yduqs (YDUQ3), Totvs (TOTS3) e IRB (IRBR3), beneficiadas pela desinclinação na curva de juros, a forte alta do setor de tecnologia em Wall Street e o maior apetite por risco. Já no caso da JHSF (JHSF3), os papéis repercutem os bons números apresentados pela Cury (CURY3) no segundo trimestre. Confira:

 

CÓDIGO NOME ULT VAR
YDUQ3 Yduqs ON R$ 16,62 10,43%
TOTS3 Totvs ON R$ 30,84 9,75%
IRBR3 IRB ON R$ 2,42 8,04%
JHSF3 JHSF ON R$ 6,38 8,14%
SOMA3 Grupo Soma R$ 11,99 8,31%

 

ROXINHO INDO MAIS LONGE

O Nubank conseguiu autorização para criar uma instituição financeira na Colômbia, a Nu Colômbia.

Desta forma, poderá oferecer no país vizinho — e terra natal do cofundador do Nubank, David Vélez — uma série de produtos financeiros, incluindo contas de depósito.

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CONSTRUTORAS DISPARAM

Além do balanço da Cury (CURY3) ter agradado, o apetite pelos papéis de outras construtoras é alimentado pelo arrefecimento da inflação em julho e pelas perspectivas do fim da alta da taxa Selic. principalmente após a inflação americana também dar sinais de melhora.

No Ibovespa, o principal destaque é a JHSF (JHSF3), que sobe mais de 10%

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A inflação abaixo do esperado nos Estados Unidos e a perspectiva de um aperto monetário mais suave por parte do Federal Reserve também reflete na curva de juros brasileira.

Confira:

CÓDIGO NOME  ULT  FEC
DI1F23 DI jan/23 13,70% 13,72%
DI1F25 DI Jan/25 11,72% 11,90%
DI1F26 DI Jan/26 11,48% 11,69%
DI1F27 DI Jan/27 11,52% 11,72%
FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: +1,31%
  • Londres: +0,41%
  • Paris: +0,71%
  • Stoxx-600: +0,82%
VAI OU NÃO VAI?

O bilionário Elon Musk desovou recentemente 7,92 milhões de ações da Tesla, empresa da qual é CEO. O valor da operação? US$ 6,88 bilhões. O motivo? Elon Musk quer se precaver para a possibilidade de ser forçado a cobrir sua oferta pelo Twitter.

 

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TC VAI ÀS COMPRAS

O TC (TRAD3) — antigo Traders Club — anunciou nesta quarta-feira (10) a compra dos fundos e de todas as marcas da Pandhora Investimentos por R$ 15 milhões.

O negócio ainda depende de algumas aprovações para sair do papel e esse valor também pode ser revisto de acordo com metas a serem alcançadas, com possibilidade de pagamento em dinheiro ou ações ordinárias do TC (TRAD3).

 

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGO NOME ULT VAR
HAPV3 Hapvida ON R$ 6,99 7,87%
PETZ3 Petz ON R$ 11,66 7,17%
SOMA3 Grupo Soma R$ 11,82 6,78%
LWSA3 Locaweb ON R$ 9,37 6,48%
IRBR3 IRB ON R$ 2,38 6,25%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGO NOME ULT VAR
CPLE6 Copel PN R$ 7,13 -2,46%
PETR4 Petrobras PN R$ 36,64 -1,58%
PETR3 Petrobras ON R$ 39,29 -1,41%
SUZB3 Suzano ON R$ 48,70 -0,75%
KLBN11 Klabin units R$ 19,71 -0,35%

A inflação melhor do que o esperado nos Estados Unidos embala as bolsas americanas e leva os principais índices a ter ganhos na casa dos 2%.

A XP Investimentos, no entanto, não tem a mesma sorte. As ações caem mais de 6% após a divulgação do balanço do segundo trimestre, realizado ontem.

A receita líquida da XP no segundo trimestre somou R$ 3,4 bilhões, o que representa uma alta de 14% na comparação anual e de 10% em relação ao primeiro trimestre, mas ativos sob custódia e captação voltaram a cair

DE FÔLEGO RENOVADO

O otimismo reinou nos mercados globais depois que o Departamento de Trabalho dos EUA surpreendeu positivamente com os novos dados de inflação.

As bolsas no exterior, que estavam tomadas por um bom humor cauteloso pela manhã, decidiram curtir o CPI melhor que o esperado e intensificar os ganhos esta quarta-feira.

Por volta das 10h10, o Dow Jones subia 1,25%, acompanhado pelo S&P 500, com avanço de 1,64%, o Nasdaq, que registra alta de 2,28%, e até mesmo pelo Euro Stoxx 50, que avançava 0,76%.

Até mesmo os contratos futuros do petróleo foram contagiados pela euforia das bolsas e diminuíram a queda acentuada que registravam pela manhã. O Brent para outubro opera leve baixa de 0,01%, cotado a US$ 96,30 o barril.

Animado pelo apetite por risco internacional, o Ibovespa encerrou os leilões de abertura com alta de 0,38%, aos 109.060 pontos.

No mesmo horário, o dólar à vista era negociado em desvalorização de 1,36%, cotado a R$ 5,0538.

 

Com apetite por risco renovado, o Ibovespa futuro acelerou os ganhos após os dados de inflação nos Estados Unidos.

Por volta das 09h40, o índice avançava 1,36%, aos 110.605 pontos.

Por sua vez, o dólar à vista acentuou a queda para 1,12%, negociado a R$ 5,0664.

INFLAÇÃO NOS EUA

A inflação nos Estados Unidos ficou estável de junho para julho, contra previsão de alta de 0,2% na base mensal, segundo dados do Departamento de Trabalho dos EUA.

O CPI, como é chamado o índice de preços ao consumidor norte-americano, subiu 8,5% em julho em relação ao mesmo período do ano passado.

O número veio levemente abaixo do esperado pelos analistas, que projetavam que a inflação desacelerasse a 8,7% na comparação ano a ano.

“Apesar de o CPI não balizar as decisões de política monetária do Fed, ele é um grande antecedente do PCE, então esse resultado foi importante para segurar as expectativas”, disse André Coelho, analista da Ativa.

O analista explica que os novos dados de inflação na terra do Tio Sam ajudam a diminuir as chances de o banco central norte-americano elevar os juros em 75 bps na próxima reunião, em setembro.

VAREJO NO BRASIL

As vendas do varejo brasileiro caíram 1,4% de maio para junho, na segunda retração consecutiva do setor, de acordo com dados do IBGE divulgados hoje.

Na comparação com junho do ano passado, as vendas recuaram 0,3%.

Segundo o levantamento, sete das oito atividades do setor recuaram na comparação mensal, com destaque para o segmento de tecidos, vestuário e calçados, com queda de 5,4%.

A única atividade que avançou de maio para junho foi a de artigos farmacêuticos, que subiu 1,3%, puxada pelos altos preços dos medicamentos.

O Ibovespa futuro abriu a sessão desta quarta-feira perto da estabilidade, com leve queda de 0,09%, aos 109.025 pontos.

Minutos depois, o índice passou a registrar ganhos moderados, com alta de 0,24% por volta das 09h06, aos 109.385 pontos.

Por sua vez, o dólar à vista começou o dia em baixa de 0,22% no mesmo horário, cotado a R$ 5,1124.

CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

O nosso colunista Nilson Marcelo identificou uma oportunidade de swing trade na B3 hoje para lucrar 5%: compra dos papéis da Iochpe-Maxion (MYPK3).

Confira a recomendação na íntegra.

BOLSAS PELO MUNDO

Os índices futuros de Nova York operam em leve alta diante da expectativa de que o CPI, como é chamado o índice de preços ao consumidor norte-americano, tenha desacelerado em julho.

Na Europa, as bolsas de valores operam sem uma direção clara, com os investidores também à espera dos números da inflação nos Estados Unidos.

Quem não teve um bom fechamento nesta quarta-feira (10) foram as bolsas da Ásia e Pacífico, que fecharam em queda devido à inflação da China, publicada na noite de ontem.

Confira aqui:

  • Dow Jones futuro: +0,20%
  • S&P 500 futuro: +0,23%
  • Nasdaq futuro: +0,28%
  • Euro Stoxx 50: -0,09%
  • Xangai (China): -0,54% (fechado)
  • Nikkei (Japão): -0,65%  (fechado)
  • Petróleo Brent: US$ 94,61 (-1,77%)
  • Minério de ferro (Dalian, China): US$ 131,95 (-1,70%)
ESQUENTA DOS MERCADOS

Bom dia!

Um otimismo cauteloso prevalece nas bolsas norte-americanas antes da divulgação dos dados da inflação de julho nos Estados Unidos.

Uma eventual queda de preços por lá atenua — ainda que de maneira provisória —os temores de uma recessão em um momento no qual o mercado de trabalho dos EUA continua aquecido.

Em junho, a inflação norte-americana atingiu 9,1%. A expectativa dos analistas é de que a alta dos preços desacelere a 8,7% em julho.

Caso isso se confirme, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ganha espaço para manter uma postura mais agressiva de política monetária — o que não deve trazer bons ventos para as bolsas pelo mundo.

Com o foco do exterior no CPI dos Estados Unidos hoje, o investidor local acompanha os números do varejo brasileiro, divulgados a partir das 9h.

Confira o que movimenta o dia das bolsas, do dólar e do Ibovespa hoje.

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