Dólar à vista encerrou o dia em alta de 1,49%, a R$ 4,9886, alta de 4,39% na semana
Bolsa hoje: Ibovespa tem queda firme e dólar vai R$ 5 com inflação americana salgada; Eletrobras (ELET3) cai após oferta
RESUMO DO DIA: As bolsas pelo mundo amanhecem mistas, de olho na decisão de juros do BCE e no aguardo da inflação dos EUa. Já o Ibovespa terá um dia cheio pela frente após a privatização da Eletrobras.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
A Eneva (ENEV3) fincou mais uma bandeira no Nordeste. No segundo negócio em menos de um mês, a empresa anunciou nesta sexta-feira (10) a compra da Termofortaleza.
A Eneva vai pagar R$ 431,5 milhões à Enel Américas, atual dona da usina.
Os bancos digitais seguem trilhando o caminho da popularização no Brasil. Prova disso é que os chamados neobancos tiveram 23,2 milhões de downloads em maio — acima dos 22,4 milhões de abril. O aumento foi liderado pela Bitz, carteira digital (ewallet) do Bradesco (BBDC4) que fez o Nubank (NUBR33) comer poeira.
Depois da queda generalizada vista na parte da manhã, alguns papéis se recuperam na última hora.
É o caso da Qualicorp. A operadora de saúde ainda repercute positivamente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de desobrigar as empresas do setor a cobrirem procedimentos fora do rol da Agência Nacional de Saúde (ANS).
Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 12,11 | 6,60% |
CMIN3 | CSN Mineração ON | R$ 5,13 | 2,19% |
ENEV3 | Eneva ON | R$ 14,64 | 2,09% |
JBSS3 | JBS ON | R$ 35,20 | 1,29% |
IGTI11 | Iguatemi ON | R$ 18,59 | 0,92% |
As bolsas em Nova York seguem renovando mínimas, com o Nasdaq já registrando queda superior a 3%
Apesar das bolsas americanas encostarem em perdas da ordem de 3%, o Ibovespa reduziu o ritmo da queda na última hora, mas ainda recua mais de 1%.
O dólar voltou a ser negociado na casa dos R$ 5. Na máxima do dia, a moeda americana subiu a R$ 5,0071.
Embora o mercado de juros brasileiro tenha recuado na sessão anterior com um IPCA mais brando do que o esperado, o número salgado da inflação americana volta a pressionar os principais vencimentos.
Confira:
CÓDIGO | NOME | TAXA | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,41% | 13,36% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,56% | 12,49% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,49% | 12,44% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,52% | 12,47% |
Nenhuma ação sobe no momento no Ibovespa.
As ações da Eletrobras lideram as quedas do dia após a conclusão do processo de privatização da companhia.
A oferta, concluída na noite de ontem, movimentou R$ 33,7 bilhões, com um preço por ação de R$ 42.
Confira as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
ELET3 | Eletrobras ON | R$ 40,47 | -5,97% |
ELET6 | Eletrobras PNB | R$ 40,27 | -5,25% |
AMER3 | Americanas S.A | R$ 16,21 | -4,82% |
BIDI11 | Banco Inter unit | R$ 10,56 | -4,52% |
CSNA3 | CSN ON | R$ 18,96 | -3,46% |
O pior cenário aconteceu. A inflação dos Estados Unidos avançou mais do que o esperado e o mercado financeiro teme que o Federal Reserve se veha obrigado a subir ainda mais os juros.
Como resultado, o dia parece ser de cautela generalizada. Em Nova York, os principais índices recuam cerca de 2%, com destaque para o Nasdaq.
O Ibovespa acompanha o movimento e cai mais de 2%, com nenhuma ação em alta. Com a pressão na curva de juros, o dólar à vista volta a encostar nos R$ 5.
O Ibovespa encerrou os leilões de abertura em queda de 1,09%, aos 105.930 pontos.
Por sua vez, o dólar à vista era negociado em alta de 0,95%, cotado a R$ 4,9501.
O exterior engatou queda após a inflação dos Estados Unidos registrar a pior alta em 41 anos. A cautela já prevalecia nas bolsas lá fora após a previsão de aperto monetário do Banco Central Europeu.
- Dow Jones futuro: -0,70%
- S&P 500 futuro: -0,85%
- Nasdaq futuro: -1,81%
- Euro Stoxx 50: -2,08%
- Xangai (China): +1,42% (fechado)
- Nikkei (Japão): -1,49% (fechado)
- Petróleo Brent: US$ 123,51 (+0,46%)
- Minério de ferro (Dalian, China):US$ 136,66 (-1,72%)
A inflação dos Estados Unidos veio acima do esperado pelo mercado. Os analistas previam alta de 0,7%, mas o departamento de comércio dos EUA registrou avanço de 1,0% nos preços na passagem de maio para abril.
Na comparação com os últimos 12 meses, o CPI dos EUA subiu 8,6%, também acima das projeções de 8,3%.
Essa é a maior taxa anual desde 1981.
No mesmo horário, as bolsas nos Estados Unidos passaram a cair e o retorno dos títulos do Tesouro americano — os Treasuries — bateram as máximas do dia.
Os números do varejo, divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (10), vieram melhores do que o esperado pelo mercado.
De acordo com o instituto, o varejo subiu 0,9% em abril frente ao mês anterior e avançou 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
O resultado veio acima da mediana das projeções dos especialistas ouvidos pelo Broadcast, que esperavam alta de 0,3% no mês. Na comparação anual com abril de 2021, a mediana apontava para alta de 2,4%.
Já o varejo ampliado — que inclui atividades de mateiral de construção e eículos — subiu 0,7% em abril, abaico da mediana de 0,8%.
Os dados mistos devem fazer pouco peso no índice brasileiro nas primeiras horas da manhã, que acompanha a volatilidade do exterior antes da divulgação da inflação dos EUA, medida pelo CPI.
O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,22% nesta sexta-feira, aos 107.905 pontos.
Por sua vez, o dólar à vista é negociado com viés de baixa a R$ 4,9127, queda de 0,06%.
O exterior digere a decisão de juros do Banco Central Europeu de ontem, que declarou que o aperto monetário deve vir nos próximos meses. As preocupações com a covid-19 na China ficaram em segundo plano após o índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) vir abaixo do esperado.
Por fim, os investidores aguardam o CPI dos Estados Unidos, que será divulgado às 9h30 desta sexta-feira.
- Dow Jones futuro: -0,24%
- S&P 500 futuro: -0,15%
- Nasdaq futuro: +0,09%
- Euro Stoxx 50: -1,55%
- Xangai (China): +1,42% (fechado)
- Nikkei (Japão): -1,49% (fechado)
- Petróleo Brent: US$ 123,97 (+0,74%)
- Minério de ferro (Dalian, China):US$ 136,66 (-1,72%)
Bom dia! Depois de uma semana mais morna, a sexta-feira (10) chegou com tudo e as notícias vêm de todos os lados.
As bolsas no exterior começam o dia com alta volatilidade e sem direção definida, enquanto o Ibovespa… Bom, vamos por partes.
Para começar, a privatização mais esperada das últimas semanas aconteceu.
A Eletrobras (ELET6; ELET3) definiu o preço por ação na noite da última quinta-feira (09) em R$ 42 por papel, movimentando, assim, R$ 33,7 bilhões na maior oferta pública do tipo do ano.
Além disso, outra estatal também está em foco nesta sexta-feira.
A Petrobras (PETR3;PETR4) recebeu do governo federal a lista de indicados para o conselho da empresa.
Ao todo, serão dez indicados pelo Palácio do Planalto com nomes de peso, como o do secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, que deve se tornar o novo presidente da estatal.
Tudo dependerá da data da próxima assembleia geral, que ainda não tem data definida.
Na esteira dos acontecimentos, o encontro entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o seu equivalente norte-americano, Joe Biden, deve ficar em segundo plano hoje.
Quem esperava um encontro ardente — dado o início de relacionamento conturbado entre os dois — acabou se decepcionando.
O primeiro encontro foi morno, mas amigável o bastante para gerar expectativa para os próximos.
Por fim, mas não menos importante, a bolsa local encerrou a sessão de ontem em queda de 1,18%, aos 107.093 pontos.
De modo semelhante, o dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,52%, a R$ 4,9156.
Confira o que mais movimenta as bolsas, o dólar e o Ibovespa no último pregão da semana.
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