O Ibovespa fechou o dia em queda de 0,47% aos 109.717 pontos
Bolsa hoje: Ibovespa inverte o sinal e desce aos 109 mil pontos; dólar sobe forte e vai a R$ 5,15
RESUMO DO DIA: Os investidores tentam ampliar os ganhos da sessão anterior e as bolsas internacionais sobem hoje. Após o dado de inflação ao consumidor animar, desta vez as bolsas são embaladas pelo índice de preços ao produtor (PPI), que mostrou um resultado melhor que o esperado, com deflação de 0,5% em julho. Por aqui, o Ibovespa acompanha os balanços do dia e a participação de Paulo Guedes e Roberto Campos Neto em eventos.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
- Dow Jones: +0,08%
- S&P500: -0,07%
- Nasdaq: -0,58%
Dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,58%, a R$ 5,1582
Com a divulgação dos relatórios de duas entidades importantes para o setor, a AIE e a Opep, o petróleo fechou a quinta-feira (11) em alta.
Além dos documentos, as cotações também foram impulsionadas pelo índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos, que mostrou um resultado melhor que o esperado, com deflação de 0,5% em julho.
O contrato do tipo WTI subiu 2,62% hoje, a US$ 94,34 o barril. Já o petróleo Brent avançou 2,62%, a US$ 99,60 o barril.
Após passar boa parte da quinta-feira (11) no campo positivo, o Ibovespa inverteu o sinal.
Por volta das 15h50, o principal índice acionário da B3 recuava 0,26%, aos 109.947 pontos.
A virada do índice foi influenciada pela piora do apetite ao risco em NY.
O dólar à vista, por outro lado, renovou as máximas do dia e, no mesmo horário, avançava 1,64%, a R$ 5,167.
Os balanços do segundo trimestre seguem dando o tom dos ganhos e perdas de diversas empresas nesta quinta-feira (11).
A C&A (CEAB3), por exemplo, subia mais de 10% e ganhava R$ milhões em valor de mercado na tarde de hoje.
Os resultados da empresa agradaram analistas ao mostrar crescimento na receita e recuperação da rentabilidade da varejista de moda.
Por volta das 15h38, os papéis CEAB3 avançavam 10,18%, a R$ 3,36.
Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
POSI3 | Positivo Tecnologia ON | R$ 9,07 | 6,96% |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 13,65 | 6,39% |
VALE3 | Vale ON | R$ 73,40 | 4,78% |
BBAS3 | Banco do Brasil ON | R$ 41,93 | 4,90% |
CSNA3 | CSN ON | R$ 16,45 | 4,58% |
Veja também as quedas mais acentuadas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
POSI3 | Positivo Tecnologia ON | R$ 9,07 | 6,96% |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 13,65 | 6,39% |
VALE3 | Vale ON | R$ 73,40 | 4,78% |
BBAS3 | Banco do Brasil ON | R$ 41,93 | 4,90% |
CSNA3 | CSN ON | R$ 16,45 | 4,58% |
O Ibovespa voltou a acelerar levemente a alta observada ao longo desta quinta-feira (11).
Por volta das 14h25, o principal índice acionário brasileiro avançava 0,53%, aos 110.821 pontos.
O dólar à vista, por sua vez, avança 1,24%, a R$ 5,148.
Dois dos maiores frigoríficos da B3 vivem uma quinta-feira (11) muito diferente no mercado de ações.
Enquanto a Minerva (BEEF3) colhe os frutos de um balanço positivo e anota a maior alta do Ibovespa, a BRF (BRFS3) recua forte e lidera a ponta negativa do índice.
Por volta das 14h, os papéis BRFS3 operam em queda de 11,95%, a R$ 15,11.
A companhia também divulgou os resultados do segundo trimestre na noite de ontem. E, apesar de ter apresentado uma “forte recuperação” para o BTG Pactual e o Bank of America, não foi o suficiente para afastar as dúvidas que rondam o papel.
Segundo o BofA, os desafios que a companhia já enfrentava em trimestres anteriores permanecem atrapalhando os negócios.
“Apesar da melhora sequencial dos lucros e algum alívio de curto prazo nos preços dos grãos, acreditamos que a recuperação da margem deve ser gradual daqui para frente, com risco de queda para os preços internacionais de aves e preços de alimentos processados mais estáveis no Brasil”, citam os analistas.
Após melhorar o piso de projeções para o segundo semestre, os analistas estão otimistas com o futuro desempenho da MRV (MRVE3), mas as ações seguem em queda enquanto o mercado digere o balanço.
A reação negativa ocorre a despeito das perspectivas positivas para o futuro e também da performance da Resia. A subsidiária norte-americana da MRV voltou a entregar bons números e ajudou a compensar a queima de caixa e baixar o endividamento geral da companhia.
A Petrobras (PETR4) cortou pela segunda vez em agosto o preço de venda do diesel nas refinarias. Hoje, o preço do litro do diesel foi reduzido em R$ 0,22. Com isso, a partir de amanhã, o valor médio de venda do diesel passará de R$ 5,41 para R$ 5,19 por litro, uma redução equivalente a 4,07%.
Na última hora de negociações, o Ibovespa desacelerou o ritmo de alta e o dólar segue ganhando força. O movimento vem após sete altas consecutivas do principal índice da bolsa brasileira.
Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 13,58 | 5,85% |
CSNA3 | CSN ON | R$ 16,52 | 5,02% |
BBAS3 | Banco do Brasil ON | R$ 41,89 | 4,80% |
MRFG3 | Marfrig ON | R$ 13,46 | 3,94% |
SOMA3 | Grupo Soma | R$ 12,28 | 3,89% |
Confira também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
BRFS3 | BRF ON | R$ 15,87 | -7,52% |
IRBR3 | IRB ON | R$ 2,31 | -5,33% |
MRVE3 | MRV ON | R$ 10,77 | -5,19% |
EQTL3 | Equatorial ON | R$ 24,35 | -4,40% |
AMER3 | Americanas S.A | R$ 14,12 | -3,68% |
As ações da empresa de proteínas Minerva (BEEF3) são o principal destaque positivo do dia.
A empresa divulgou ontem os seus números do segundo trimestre, mostrando uma operação sólida e melhor do que o esperado pelos investidores.
O Ebitda foi de R$ 778,0 milhões, com margem de 9,2%, beneficiado pelo aumento nos preços de exportação em dólar, o que compensou a valorização do real e alta de 13% nos volumes de exportação.
Segundo a equipe da Ajax Capital, a Argentina surpreendeu com o crescimento de receita (R$ 1,3 bilhão), enquanto a receita do Brasil atingiu R$ 4,3 bilhões, e o Paraguai também foi sólido diante das maiores exportações.
A companhia também mostrou um capital de giro equilibrado e endividamento estável, com uma dívida líquida de 6,6 bilhões, considerando desembolso de R$ 200 milhões de dividendos e hedge cambial de R$ 389 milhões.
A Minerva fará pagamento de R$ 128 milhões de dividendos (R$0,22/ação, sendo 1,7% do dividend yield).
O banco americano JP Morgan cortou a recomendação para as ações e BDRs da XP Investimentos, de compra para neutro.
A mudança de postura vem logo após a divulgação do balanço da XP no segundo trimestre: a corretora mostrou um salto de 14% na receita líquida em um ano, a R$ 3,4 bilhões, mas o lucro líquido recuou 2% na mesma base de comparação, a R$ 913 milhões.
Pelo segundo dia consecutivo, a inflação americana surpreendeu o mercado.
Depois de ficar estável no indicador que mede a inflação ao consumidor, o índice de preços ao produtor mostrou deflação, animando os investidores sobre a possibilidade de que o Federal Reserve não estenda o ritmo de ajuste monetário para muito além da taxa neutra.
Apesar disso, a curva de juros opera em leve alta no Brasil, após um dia de forte queda.
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,72% | 13,72% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 11,92% | 11,90% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,72% | 11,69% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,75% | 11,72% |
O Ibovespa segue embalado pelos dados de inflação melhores que o esperado nos Estados Unidos e iniciou o dia em alta de 0,60%, aos 110.897 pontos.
Já o dólar comercial é negociado em leve queda de 0,04%, a R$ 5,083.
O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos aumentou 14 mil na semana, para um total de 262 mil. Apesar do avanço, o número ficou menor do que o esperado pelo mercado, que projetava um total de 264 mil pedidos.
Os dados econômicos divulgados nesta manhã ajudam a sustentar a alta dos índices futuros em Nova York:
- Dow Jones: +0,73%
- S&P 500: +0,68%
- Nasdaq: +0,69%
Os dados de inflação ao produtor (PPI) mostraram novo alívio nas preços sobre os preços. O índice de julho recuou 0,5% ante o mês anterior, um resultado bem melhor que a estimativa do mercado de um avanço de 0,2%.
No acumulado de 12 meses, o PPI registra alta de 9,8%.
O Ibovespa futuro sobe 0,53%, aos 111.100 pontos, após a abertura.
O dólar à vista, por sua vez, amanheceu em queda de 0,21%, cotado a R$ 5,0740.
O IBGE acaba de divulgar os dados de serviços atualizados.
O volume do setor cresceu 0,7% em junho ante a maio, acima das projeções de 0,4%.
No ano, o volume de serviços subiu 8,8% e acumula um acréscimo de 10,5% em 12 meses.
Nas projeções do mercado, a mediana apontava para uma alta de 6,2% no no ano e 6,0% na passagem para o mesmo mês de 2021.
As projeções são do Broadcast.
- Dow Jones futuro: +0,46%
- S&P 500 futuro: +0,34%
- Nasdaq futuro: +0,25%
- Euro Stoxx 50: +0,05%
- Xangai (China): +1,60% (fechado)
- Nikkei (Japão): -0,65% (fechado)
- Petróleo Brent: US$ 98,34 (+0,95%)
- Minério de ferro (Dalian, China): US$ 94,91 (+1,01%)
O nosso colunista, Nilson Marcelo, identificou uma oportunidade na bolsa hoje: lucro de mais de 10% em swing trade com a Lojas Quero-Quero (LJQQ3).
Bom dia! O difícil não é chegar ao topo, mas permanecer lá em cima. Essa afirmação certamente consta de algum manual de autoajuda.
Mas hoje, ela é válida para o Ibovespa: o principal índice da bolsa brasileira retomou na véspera a marca dos 110 mil pontos.
A desaceleração da inflação nos Estados Unidos foi o combustível que permitiu ao Ibovespa renovar os melhores níveis em mais de dois meses.
Dessa forma, o mercado financeiro local acumula alta de 3,5% na semana e os investidores agora avaliam se há espaço para manter a recuperação iniciada no fim de julho e, quem sabe, revisitar num futuro próximo os recordes de pouco mais de um ano atrás.
No que depender das bolsas estrangeiras na manhã de hoje, os sinais para o dia são mistos.
Os principais mercados de ações da Europa abriram em leve queda, enquanto os futuros de Wall Street sinalizam abertura em leve alta.
Lá fora, os investidores buscam recalibrar as expectativas em relação aos próximos passos do Federal Reserve (Fed, a autoridade monetária norte-americana) e do Banco Central Europeu (BCE).
Os participantes do mercado preparam-se hoje para o PPI, como é conhecido o índice de preços ao produtor nos Estados Unidos.
Até aqui, analistas consideram que a desaceleração da alta dos preços nos Estados Unidos — acompanhada da melhora do mercado de trabalho — abre espaço para uma postura menos agressiva do Fed para conter a inflação.
Os investidores esperam que o ajuste de posicionamento leve em conta os temores de uma recessão.
Confira o que movimenta as bolsas, o dólar e o Ibovespa nesta quinta-feira (11).