O dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,32%, a R$ 5,1295
Bolsa hoje: Ibovespa acelera na reta final e volta a subir; dólar também avança
RESUMO DO DIA: Os investidores permanecem de olho nos dados de inflação dos Estados Unidos, divulgados na próxima quarta-feira (10). Por aqui, o Ibovespa reage aos dados do IPCA de julho e nas disputas políticas antes do início da campanha eleitoral oficial.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
O movimento de realização de lucros também chegou ao mercado de juros, com os principais vencimentos encerrando o dia em alta. Nos últimos dias, os investidores já haviam precificado um possível encerramento do ciclo de aperto monetário.
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,72% | 13,72% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 11,91% | 11,76% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,72% | 11,56% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,76% | 11,59% |
O JP Morgan reduziu a recomendação dos papéis da CVC Brasil (CVCB3) de compra para neutro, com o preço-alvo passando de R$ 21 para R$ 10 em dezembro de 2023 — potencial de valorização de 26% se considerado o fechamento de ontem.
As ações da companhia lideram as quedas do Ibovespa, com um recuo superior a 9%.
A terça-feira tem sido de oscilações limitadas no Ibovespa. No inicio desta tarde, o índice tenta voltar a se proximar do campo positivo, mas o movimento de realização de lucros ganha força com o desempenho visto em Nova York.
A reunião do presidente Jair Bolsonaro com membros da Federação Brasileira de Bancos, a Febraban, ontem (8) ganhou manchetes sobre como ele minimizou a carta pela democracia assinada pela entidade.
Mas, na visão do diretor-presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, o encontro foi tranquilo.
- Frankfurt: -1,08%
- Londres: +0,05%
- Paris: -0,53%
- Stoxx-600: -0,59%
O forte recuo dos juros futuros nos últimos dias levou o setor de varejo e consumo a registrar forte alta, mas a terça-feira é de realização de lucro. Com o cenário mais averso ao risco, as mesmas empresas que lideraram os ganhos nas últimas sessões agora caem forte. Confira:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 7,15 | -9,95% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 16,78 | -7,75% |
AMER3 | Americanas S.A | R$ 13,25 | -6,95% |
HAPV3 | Hapvida ON | R$ 6,36 | -6,88% |
PETZ3 | Petz ON | R$ 10,94 | -5,53% |
Depois do dólar, o Ibovespa também mudou o sinal. Em Nova York, o Nasdaq tem forte queda, temendo uma piora no fornecimento de chips e microchips.
Depois de começar o dia em queda, o dólar à vista voltou a subir. Os investidores aguardam atentos pelos dados de inflação nos Estados Unidos.
Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
SUZB3 | Suzano ON | R$ 49,56 | 2,02% |
BBSE3 | BB Seguridade ON | R$ 30,08 | 2,00% |
BBAS3 | Banco do Brasil ON | R$ 39,60 | 1,59% |
CMIG4 | Cemig PN | R$ 12,09 | 1,43% |
PETR4 | Petrobras PN | R$ 37,11 | 1,31% |
Confira também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 7,48 | -5,79% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 17,23 | -5,28% |
AMER3 | Americanas S.A | R$ 13,72 | -3,65% |
HAPV3 | Hapvida ON | R$ 6,62 | -3,07% |
PETZ3 | Petz ON | R$ 11,23 | -3,02% |
O avanço das cotações do petróleo nesta terça-feira (09) ajuda um dos principais setores da bolsa brasileira.
O barril do Brent, utilizado como referência internacional, chegou a disparar mais de 1% ao longo da manhã, mas reduziu a queda nas primeiras horas do dia.
Por volta das 10h29, o barril do Brent subia 0,65%, negociado a US$ 97,31.
Confira o desempenho do setor na bolsa hoje:
Ativo | Preço | Variação |
PETR4 | R$ 37,21 | 1,58% |
PETR3 | R$ 39,84 | 1,30% |
PRIO3 | R$ 24,99 | 1,38% |
RRRP3 | R$ 34,70 | 1,23% |
ENAT3 | R$ 18,31 | 1,22% |
CSAN3 | R$ 20,11 | 0,20% |
O Ibovespa encerrou os leilões de abertura em alta de 0,86%, aos 109.331 pontos.
O dólar à vista, por sua vez, recuava 0,25%, negociado a R$ 5,0973.
O BTG Pactual (BPAC11) soube navegar as águas turbulentas do mercado no segundo trimestre deste ano. O banco registrou lucro líquido recorrente de R$ 2,175 bilhões, o que representa um avanço de 26,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Foi o segundo trimestre consecutivo em que o lucro do BTG bateu recorde. Com o resultado melhor, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROAE) subiu de 21% entre abril e junho do ano passado para 21,6%.
O Brasil registrou a maior deflação de preços em mais de 40 anos. O ciclo de aperto monetário dos bancos centrais pelo mundo começa a surtir efeito nos preço.
Mas o que fazer quando o mundo sair do atoleiro inflacionário por completo?
A resposta você encontra na coluna de Matheus Spiess para o Seu Dinheiro de hoje.
O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,41%, aos 108.820 pontos.
No mesmo horário, o dólar à vista é negociado em alta de 0,18%, cotado a R$ 5,1221.
O IPCA de julho registrou deflação de 0,68%, uma queda maior do que a mediana das projeções de recuo de 0,66%.
Com isso, o IPCA registrou a menor queda da série histórica, iniciada em janeiro de 1980.
No acumulado do ano, a inflação tem alta de 4,77% e avança 10,07% no ano.
O índice geral de preços – mercado (IGP-M), registrou deflação de 0,88% na primeira prévia de agosto, de acordo com a FGV.
A chamada “inflação do aluguel” coloca inda mais expectativa na publicação dos dados do IPCA de julho, divulgados mais tarde.
Com este resultado o índice arrefece a alta do ano para avanço de 7,51%. Em 12 meses, a alta é de 9,20%.
O nosso colunista, Nilson Marcelo, identificou uma oportunidade na bolsa hoje: lucro acima de 9% em swing trade com a Helbor (HBOR3).
- Dow Jones futuro: +0,03%
- S&P 500 futuro: -0,19%
- Nasdaq futuro: -0,42%
- Euro Stoxx 50: -0,74%
- Xangai (China): +0,32% (fechado)
- Nikkei (Japão): -0,88% (fechado)
- Petróleo Brent: US$ 93,45 (-1,55%)
- Minério de ferro (Dalian, China): US$ 109,06 (+4,31%)
Bom dia! Em meio a tantos ruídos que todos os dias movimentam os mercados financeiros, hoje é dia de prestar atenção aos sons do silêncio.
De olhos e ouvidos atentos aos dados da inflação, os investidores buscam sinais que justifiquem o recente rali das bolsas, que ontem levou o Ibovespa de volta a seu nível mais elevado em mais de dois meses.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulga nesta terça-feira (09) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a julho.
Se as projeções se confirmarem, o indicador marcará a maior deflação já registrada no Brasil desde a implementação do Plano Real, em 1994.
Consequentemente, é esperada uma forte desaceleração da inflação acumulada nos últimos 12 meses. Entretanto, ela ainda deve ficar na casa dos 10%.
Quando esses números saírem, os investidores o juntarão ao quebra-cabeças da ata da última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), também prevista para a manhã de hoje.
A expectativa é que as informações se complementem de modo a esclarecer se a elevação da taxa Selic a 13,75% ao ano foi realmente o último ato do ciclo de aperto monetário iniciado em março de 2021.
Por aqui, todo esse movimento vai ocorrer antes da abertura do Ibovespa.
Vale ressaltar que a bolsa local tem vivido dias de glória nas últimas sessões e fechou o pregão de volta ao patamar de 108 mil pontos, puxado principalmente pelo desempenho da Petrobras (PETR3;PETR4).
Lá fora, as bolsas vivem mais um dia sem força, à espera dos dados de inflação dos Estados Unidos. Confira o que movimenta os mercados nesta terça-feira.
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