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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Renda fixa também varia

Terra arrasada no Tesouro Direto: sinônimo de renda fixa, títulos públicos têm perda de até 30% no ano; hora de vender ou de comprar mais?

Tensão nos mercados na última semana jogou juros para cima e preços dos títulos para baixo, mas não é de hoje que o Tesouro Direto sofre com a deterioração fiscal. Entenda o que está acontecendo e o que fazer

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
25 de outubro de 2021
5:33 - atualizado às 15:43
Área deserta
Quase todos os títulos públicos prefixados ou atrelados ao IPCA têm desvalorização no ano. Imagem: Tom Swinnen/Pexels

A disparada dos juros futuros com o aumento do risco fiscal na última semana - desencadeado pelo drible do governo no teto de gastos para financiar o Auxílio Brasil de R$ 400 - levou volatilidade ao mercado de renda fixa, notadamente o de títulos públicos.

No pior momento da semana - quando o mercado temia a saída do ministro Paulo Guedes após os pedidos de demissão de quatro membros da equipe econômica -, alguns vencimentos de contratos de DI futuro chegaram a bater seu limite de alta diário.

Com isso, as taxas oferecidas pelos títulos públicos também subiram forte. Os vencimentos mais longos dos títulos prefixados oferecidos no Tesouro Direto (2026 e 2031) chegaram a oferecer remunerações superiores a 12% ao ano, quase 1% ao mês. Já os títulos mais longos atrelados à inflação (2040, 2045 e 2055) passaram a pagar quase 5,5% ao ano mais IPCA.

Mas quem quis adquirir esses papéis para aproveitar as rentabilidades incrementadas teve muita dificuldade. Na quinta e na sexta, a negociação de títulos pré e as NTN-B (como também são chamados os títulos indexados ao IPCA) ficou suspensa, o que é de praxe quando o mercado está muito volátil.

Mesmo com um certo alívio nos mercados após o “fico” de Guedes, porém, o mal estar não se desfez. Afinal, o Auxílio Brasil de R$ 400 com drible no teto de gastos continuava de pé. Assim, os juros futuros até recuaram das máximas, mas ainda terminaram o dia e a semana em alta.

Veja como ficaram as remunerações dos títulos prefixados e atrelados à inflação disponíveis para compra no Tesouro Direto no fechamento de sexta-feira:

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TítuloRentabilidade anual
Tesouro Prefixado 202411,49%
Tesouro Prefixado 202611,67%
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 203111,99%
Tesouro IPCA+ 2026IPCA + 5,14%
Tesouro IPCA+ 2035IPCA + 5,26%
Tesouro IPCA+ 2045IPCA + 5,26%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2030IPCA + 5,20%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2040IPCA + 5,26%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2055IPCA + 5,34%
Fonte: Tesouro Direto.

Como você pode ver, as rentabilidades estão bem apetitosas, mesmo considerando que a Selic está passando por um ciclo de alta. Aliás, antes de continuar, aproveito para convidar você a entender a alta dos títulos, que já chegam a 1% ao mês, pelo nosso Instagram.

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Voltando à matéria, o retorno de dois dígitos nos pré já se firmou como realidade, e uma rentabilidade superior a 5% mais inflação - ainda mais uma inflação elevada, como a atual - também não é de se jogar fora, especialmente para investimentos de longo prazo.

Mas o investidor está realmente diante de uma oportunidade? Ou o aumento do risco fiscal e a deterioração do cenário econômico não justificam comprar esses tipos de títulos públicos agora?

É importante lembrar que a tensão da última semana, em que pese ter sido talvez um divisor de águas na política econômica do governo, não foi um fato isolado em termos de risco fiscal.

A verdade é que o investidor de títulos públicos já está convivendo com juros futuros em alta e volatilidade desde o início do ano. Tanto é que o retorno acumulado em 2021 pelos títulos prefixados e atrelados à inflação - sobretudo os de vencimentos mais longos - é negativo, o que coloca alguns deles entre os piores investimentos do ano.

Os juros futuros mais altos aumentam a remuneração paga pelos títulos prefixados e atrelados à inflação, mas em compensação derrubam seus preços de mercado.

Assim, para quem quer comprar, abrem-se oportunidades de receber rentabilidades maiores no vencimento; mas quem já está com esses papéis na carteira pode até ficar com dor de barriga ao ver a sua desvalorização.

Terra arrasada no Tesouro Direto

Com isso, vimos o Tesouro IPCA+ 2045 (NTN-B Principal), o mais volátil dos títulos públicos negociados hoje no Tesouro Direto, acumular uma queda de mais de 30% em 2021, a maior desvalorização entre os papéis da plataforma.

Em compensação, quem comprar esse título atualmente receberá 5,26% ao ano mais a variação da inflação pelo IPCA. No início do ano, esse papel pagava apenas 3,38% ao ano mais inflação.

Em segundo lugar na lista das maiores quedas do Tesouro Direto, vimos o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2031 (NTN-F), com perda de mais de 20% no ano.

Por outro lado, sua taxa de juros praticamente dobrou do início do ano para cá, saltando da casa dos 6%-7% para mais de 11,99% ao ano.

É aquilo: quem comprou esses títulos lá atrás vai receber exatamente a rentabilidade contratada no ato da compra caso os carregue até o vencimento, ainda que seja um retorno inferior ao que seria possível obter hoje em outras alternativas de investimento. O lado ruim é ter que enfrentar o incômodo de ver sua carteira oscilar nesse meio tempo.

Mas quem tiver que vender o papel antes do vencimento, terá que fazê-lo a preço de mercado. Assim, alguém que tenha comprado um papel desses no início do ano vai perder dinheiro caso tenha que vendê-lo agora.

Veja na tabela a seguir o desempenho no ano, em 12 meses e nos últimos 30 dias de todos os títulos do Tesouro Direto, do pior para o melhor:

TítulosNo ano12 mesesÚltimos 30 dias
Tesouro IPCA+ 2045-31,79%-18,61%-16,64%
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2031-21,68%-15,53%-7,47%
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029-19,06%-13,38%-6,93%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2055-16,43%-6,62%-10,32%
Tesouro IPCA+ 2035-16,25%-5,86%-9,38%
Tesouro Prefixado 2026-16,13%-11,76%-6,19%
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2027-15,37%-10,25%-5,72%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050-14,26%-5,73%-10,04%
Tesouro Prefixado 2025-12,49%-8,93%-4,74%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2045-12,16%-3,70%-8,90%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2040-11,60%-3,65%-7,65%
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2025-10,78%-7,00%-4,02%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035-10,59%-1,88%-6,33%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2030-7,55%-0,36%-4,35%
Tesouro IPCA+ 2026-4,69%0,74%-2,68%
Tesouro Prefixado 2023-3,88%-2,36%-1,56%
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2023-3,27%-1,55%-1,43%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026-2,95%1,99%-2,32%
Tesouro IPCA+ 2026-0,97%2,73%-1,46%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20240,00%3,56%-1,28%
Tesouro Prefixado 20221,25%2,33%0,37%
Tesouro Selic 20252,94%3,58%0,60%
Tesouro Selic 20233,06%3,48%0,54%
Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais 20317,18%11,85%-5,13%
Desempenho até 22/10/2021. Fonte: Tesouro Direto.

Aumentou o retorno, mas também o risco

Quem acompanha este mercado já sabe que esses papéis se valorizam quando a perspectiva é de queda nos juros - uma taxa Selic menor no futuro, uma maior responsabilidade fiscal por parte do governo, uma inflação menor e mais controlada, um câmbio não tão depreciado, enfim, um cenário econômico positivo nos próximos anos.

Quando esses títulos se valorizam, é como se o investidor antecipasse o retorno contratado na hora da compra - uma alta intensa pode tornar vantajoso vender os papéis antes do vencimento para buscar outras oportunidades de investimento.

A questão é que já faz algum tempo que o cenário econômico brasileiro vem se deteriorando, pressionando os juros futuros para cima e os preços dos títulos pré e NTN-B para baixo.

Tudo bem, desde o início de 2021 já se esperava alguma pressão inflacionária e um aumento da taxa Selic a partir do segundo semestre. Mas conforme o tempo foi passando, a inflação foi se mostrando pior que o esperado, e a Selic subiu acima do que se previa.

No câmbio, a cotação do dólar ante o real se recusa a ceder, aparentemente mais pelo risco fiscal do que pela taxa de juros - muito ouvimos que a Selic de 2% afastava o especulador estrangeiro, mas a verdade é que a lentidão das reformas e privatizações, bem como os ruídos políticos em Brasília, também têm pesado bastante sobre o real.

A reabertura econômica pós-pandemia deveria nos trazer recuperação do crescimento e perspectivas melhores do ponto de vista fiscal, mas com a atividade econômica surpreendendo para baixo, dessa cartola também parece que não vai sair coelho.

Os acontecimentos da semana passada, quando o governo incluiu na PEC dos precatórios uma mudança na correção do teto de gastos, liberando mais de R$ 80 bilhões no orçamento, pioraram a situação, pois indicaram uma mudança na regra do jogo, abrindo um precedente para que novos “puxadinhos” sejam feitos a fim de comportar ainda mais gastos.

Só por isso a confiança do mercado na responsabilidade fiscal do governo já ficaria abalada, mas tem mais: com um programa social turbinado com mais recursos do que se esperava, o aquecimento do consumo das famílias deve pressionar ainda mais os preços.

Com uma perspectiva de maior inflação, o mais provável é que o Banco Central tenha de apertar ainda mais a política monetária. Por consequência, o crescimento econômico deve sofrer.

O mercado já começou a revisar para cima suas previsões de inflação e juros, e a abaixar as perspectivas para crescimento do PIB. Já tem instituição financeira vendo a Selic em 11% no ano que vem.

Oportunidade ou cilada?

Mas afinal, o que fazer? É um bom momento para comprar títulos públicos, dadas as melhores remunerações? Ou vale a pena esperar, pois os juros podem subir mais? E quem já tem um título pré ou NTN-B na carteira, faz o quê?

Bem, os acontecimentos da semana passada deixaram claro que a remuneração desses papéis aumentou porque o risco-país e o de alta da Selic também aumentaram. Não que o governo brasileiro vá dar um calote. Mas estamos falando agora de maior incerteza fiscal e do risco de uma inflação ainda mais elevada.

Assim, não é possível precisar se as taxas dos títulos públicos já atingiram um topo e vão se estabilizar ou então começar a cair, o que resultaria na valorização dos papéis comprados no auge do pânico.

Além disso, temos pela frente um fator de risco que adiciona um grande componente de incerteza ao mercado de títulos públicos: as eleições de 2022. Com a eleição presidencial polarizada que teremos pela frente, a volatilidade dos juros futuros deve ser intensa.

Assim, os especialistas com quem eu conversei para esta matéria - e eu concordo com a avaliação deles - acreditam que o momento pode até ser interessante para comprar se a intenção do investidor for levar o papel até o vencimento. Mas não com a finalidade de tentar lucrar com a sua possível valorização em uma eventual queda de juros.

Se a situação do país melhorar até o fim do prazo e os juros recuarem, aí é literalmente lucro para o investidor, pois seus títulos vão se valorizar. Se não, ao menos ele garantiu um bom retorno durante alguns anos.

“Nesse cenário, não é momento de especular. Em ciclo de alta de Selic, é difícil acertar o topo dos juros e o momento de compra. Mas se o objetivo do investidor for levar o título ao vencimento, acima de 4% de juro real [retorno acima da inflação projetada] já vale a pena comprar”, diz Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos.

Ele acrescenta que, para quem quer resgatar antes do vencimento ou tem objetivos de prazos mais curtos que os dos títulos atualmente disponíveis, melhor aplicar em Tesouro Selic, papel que tem a remuneração indexada à taxa básica de juros. Ele é bem menos volátil e, em um ciclo de alta de juros, sua rentabilidade tende a crescer.

Mas, para quem já tem pré ou NTN-B na carteira, não seria o caso de trocá-los por Tesouro Selic. O melhor mesmo é não realizar o prejuízo e permanecer com eles até o vencimento ou até o cenário melhorar.

Luiz Rogé, analista de renda fixa da Empiricus, acredita que, mesmo para levar ao vencimento, neste momento é mais interessante investir nos títulos públicos atrelados ao IPCA do que nos prefixados.

Para ele, os prefixados até têm chance de valorizar mais que as NTN-B caso o Banco Central tenha sucesso em controlar a inflação. Mas se a autoridade monetária não for muito bem-sucedida, o risco é grande, dado que esses papéis não protegem contra a inflação. E com eleições pela frente, é melhor não arriscar.

“Eu tendo, nesse momento de estresse e de total incerteza, para não errar, a preferir o Tesouro IPCA+, uma alternativa mais segura, em que o investidor não perde e ainda remunera seu patrimônio com ganhos reais. Dependendo do prazo, eu prefiro até um título atrelado ao CDI”, diz Rogé.

Para Jansen Costa, no atual momento, os prefixados de curtíssimo prazo (três a seis meses) podem até ser interessantes. Mas no caso dos títulos públicos, prefixados com esses prazos não estão disponíveis no Tesouro Direto, apenas no mercado secundário, via mesa de operações da corretora.

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