Com Selic em alta, já é possível vislumbrar retorno acima da inflação na renda fixa tradicional
Juros projetados para diferentes prazos mostram que investir em renda fixa pós-fixada e atrelada ao CDI voltou a ficar interessante para diversificar a carteira
Quem já estava com saudades de ter um retorno decente na renda fixa tradicional, pode abrir um sorriso. Com a taxa Selic de volta ao patamar pré-pandemia e em ciclo de alta, já é possível vislumbrar até mesmo um retorno acima da inflação nas aplicações mais conservadoras.
Para tentar conter a alta da inflação, o Banco Central elevou os juros na última reunião do seu Comitê de Política Monetária (Copom) para 4,25%, já contratando um novo aumento de 0,75 ponto percentual para o próximo encontro e deixando a porta aberta até mesmo para um ajuste maior.
E não deve parar por aí. O mercado visualiza uma Selic a 6,25% no fim do ano, mas há quem preveja um patamar de 7,00% ao ano. Com isso, as aplicações de renda fixa pós-fixadas atreladas à Selic e ao CDI passaram a pagar um retorno maior e crescente. Afinal, quanto mais alta for a Selic, melhor a rentabilidade desses investimentos.
A renda fixa pós-fixada, sobretudo a mais conservadora, que costuma render algo em torno de 100% da Selic ou do CDI, tem apanhado feio da inflação. No ano passado, por exemplo, o IPCA foi de 4,52%; mas, com a Selic nas mínimas históricas, o CDI acumulou 2,76%, o Tesouro Selic com vencimento em 2025 rendeu 2,17% e a poupança nova, 2,11%.
Neste ano, o Banco Central começou a subir os juros, mas ainda assim a renda fixa conservadora não repõe o poder de compra das aplicações. Nos 12 meses terminados em 31 de maio, o CDI acumulou 2,17%, e a poupança nova rendeu 1,57%, mas o IPCA foi de impressionantes 8,10%.
Quando os investimentos perdem para a inflação, na prática, a poupança está sendo corroída, e o investidor está ficando mais pobre. Com a alta dos juros, o Brasil caminha novamente para o juro real positivo - isto é, juros positivos quando descontada a inflação.
Leia Também
Segundo o último Boletim Focus do Banco Central, a inflação pelo IPCA projetada para os próximos 12 meses é de 4,31%; já a taxa DI futura (que embute as expectativas para a taxa de juros) para mais ou menos o mesmo prazo está na casa dos 6,5%.
CDI projetado (DI futuro) para diferentes prazos
Prazo | CDI projetado | CDI descontado o IR segundo a tabela regressiva (retorno líquido) |
1 mês (30 dias) | 4,15% a.a. | 3,20% a.a. |
6 meses (183 dias) | 5,28% a.a. | 4,21% a.a. |
1 ano (365 dias) | 6,54% a.a. | 5,39% a.a. |
2 anos (730 dias) | 7,51% a.a. | 6,41% a.a. |
Fonte: Yubb (simulação realizada em 17/06/2021).
Assim, mesmo descontados impostos, e até eventuais taxas, desde que baixas, a renda fixa tradicional volta a ser uma pedida para preservar o poder de compra. Em outras palavras, você vai parar de “perder dinheiro” na sua reserva de emergência.
Isso significa também que, para quem estiver disposto a correr um pouquinho mais de risco, a renda fixa pós-fixada volta a ser interessante para incrementar a rentabilidade da carteira ainda de uma forma relativamente conservadora.
Por correr um pouquinho mais de risco, me refiro a abrir mão da liquidez diária e deixar o dinheiro aplicado por um prazo um pouco maior; ou então, dar uma chance para instituições financeiras de menor porte, que pagam retornos maiores, valendo-se da proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
É hora de pôr pós-fixados na carteira - para além da reserva de emergência
Luiz Rogé, analista de renda fixa da Empiricus, já há algum tempo vem recomendando aos assinantes dividir a carteira de renda fixa entre aplicações atreladas ao IPCA e outras indexadas ao CDI, “justamente por conta da expectativa de aceleração e recomposição da taxa Selic com uma certa velocidade”, diz.
Se olharmos para a Selic atual, de 4,25%, talvez não fiquemos lá muito animados, mas quando olhamos para as estimativas do mercado, baseadas nas sinalizações do Banco Central, a trajetória de alta dos juros promete beneficiar as aplicações pós-fixadas.
Rogé conta que, antes, suas recomendações envolviam basicamente investimentos indexados à inflação, mas que recentemente voltou a recomendar uma parcela atrelada ao CDI, já de olho no ciclo de alta da Selic.
Ele brinca que é como apostar em dois cavalos diferentes para ver qual deles vai ganhar a corrida. “Eu acho que o IPCA ganha porque o juro real brasileiro ainda está negativo, a inflação continua alta, mas este cenário já começa a se inverter. Vai que a inflação cai nos últimos meses do ano, e o BC continua acelerando os juros?", exemplifica.
Entre os investimentos mais conservadores, que envolvem garantia do FGC e/ou emissores de primeira linha, Rogé diz que gosta das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) indexadas ao CDI, que paguem na faixa de 110% a 115% do CDI, de preferência com liquidez diária após a carência de 90 dias. Esses títulos são isentos de imposto de renda.
As debêntures que pagam um retorno acima do CDI (expresso na forma de CDI mais um percentual) também podem ser interessantes. Neste caso, porém, não há garantia do FGC, então a saúde financeira do emissor é importante.
“As pessoas têm que ficar atentas, porque de repente o CDI pode surpreender positivamente, no sentido de trazer retorno equiparado ou até superior ao dos investimentos atrelados ao IPCA”, alerta.
Opções para investir
Para te dar uma ideia do tipo de investimento que ainda é possível encontrar no mercado e mostrar que os retornos estão sim interessantes quando se consideram as projeções do CDI para o futuro, eu levantei, por meio da ferramenta Yubb, as aplicações de renda fixa indexadas ao CDI com cobertura do FGC por diversas instituições financeiras.
As rentabilidades são todas estimativas com base no DI futuro para os prazos simulados, conforme informações fornecidas pelo próprio Yubb. As rentabilidades líquidas consideram apenas o imposto de renda, dado que essas aplicações não sofrem a cobrança de outras taxas. No caso das LCI e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio), o retorno informado já é líquido, uma vez que elas são isentas de IR.
Você poderá notar algumas diferenças entre as rentabilidades de dois títulos de mesmo prazo e que pagam o mesmo percentual do CDI. Isso se deve a uma pequena diferença nos prazos em dias (por exemplo, 365 dias num caso e 367 dias no outro, sendo que ambos entram na categoria “1 ano”). Como o CDI é diário, isso faz diferença.
Todos os títulos a seguir são oferecidos nas plataformas de investimento ligadas aos próprios bancos emissores, exceto quando indicado. Foram simulados cenários para aplicações iniciais de R$ 100, R$ 500 e R$ 1.000, com liquidez diária e prazos de seis meses, um ano e dois anos.
100% do CDI com liquidez diária em qualquer prazo
- RDB Nubank*
- CDB Banco Inter
- CDB Paraná Banco (a partir de R$ 500)
- CDB Banco XP (a partir de R$ 1.000)
- CDB BRK Financeira (a partir de R$ 1.000) - na Nova Futura
- CDB Modal (a partir de R$ 1.000)
(*) A Nuconta também paga 100% do CDI com liquidez diária, mas os recursos ficam aplicados em títulos públicos Tesouro Selic. Nesse caso não há cobertura do FGC (e nem seria necessário, dado que os títulos são garantidos pelo governo).
Mais de 100% do CDI - a partir de R$ 100
Liquidez diária (simulação considera a Selic atual)
Investimento | Retorno estimado em 1 mês | Retorno estimado em 6 meses | Retorno estimado em 1 ano | Retorno estimado em 2 anos |
CDB BTG Pactual Digital 103% do CDI | 4,27% ao ano (3,29% líquido) | 5,43% ao ano (4,33% líquido) | 6,73% ao ano (5,55% líquido) | - |
CDB BTG Pactual Digital 104% do CDI | 4,31% ao ano (3,32% líquido) | 5,49% ao ano (4,38% líquido) | 6,80% ao ano (5,61% líquido) | 7,81% ao ano (6,67% líquido) |
CDB Banco RCI Brasil 116% do CDI | 4,81% ao ano (3,71% líquido) | 6,12% ao ano (4,88% líquido) | 7,58% ao ano (6,25% líquido) | 8,71% ao ano (7,45% líquido) |
Em 6 meses
- LCI Banco Inter 96% do CDI (5,06% ao ano)
- CDB Banco Inter 102% do CDI (5,38% ao ano, 4,29% líquido)
Em 1 ano
- LCI Banco Inter 102% do CDI (6,52% ao ano)
- CDB Banco Inter 106% do CDI (6,78% ao ano, 5,59% líquido)
- CDB Banco RCI Brasil 121% do CDI (7,74% ao ano, 6,38% líquido)
Em 2 anos
- LCI Banco Inter 105% do CDI (7,88% ao ano)
- CDB Banco Inter 108% do CDI (8,11% ao ano, 6,93% líquido)
- CDB Banco RCI Brasil 135% do CDI (10,14% ao ano, 8,67% líquido)
Mais de 100% do CDI - a partir de R$ 500
Liquidez diária (simulação considera a Selic atual)
Investimento | Retorno estimado em 1 mês | Retorno estimado em 6 meses | Retorno estimado em 1 ano | Retorno estimado em 2 anos |
CDB Daycoval 115% do CDI | 4,77% ao ano (3,68% líquido) | 6,09% ao ano (4,86% líquido) | 7,54% ao ano (6,22% líquido) | 8,64% ao ano (7,39% líquido) |
Em 6 meses
- CDB Paraná Banco 105% do CDI (5,56% ao ano, 4,43% líquido)
Em 1 ano
- CDB Paraná Banco 105% do CDI (6,88% ao ano, 5,68% líquido) - liquidez diária a partir de 181 dias.
- CDB Paraná Banco 108% do CDI (6,94% ao ano, 5,73% líquido)
Em 2 anos
- CDB Paraná Banco 105% do CDI (7,89% ao ano, 6,74% líquido) - liquidez diária a partir de 181 dias.
- CDB Paraná Banco 110% do CDI (8,27% ao ano, 7,07% líquido)
Mais de 100% do CDI - a partir de R$ 1.000
Liquidez diária (simulação considera a Selic atual)
Investimento | Retorno estimado em 1 mês | Retorno estimado em 6 meses | Retorno estimado em 1 ano | Retorno estimado em 2 anos |
CDB bs2 101% do CDI (na Órama) | 4,19% ao ano (3,23% líquido) | 5,35% ao ano (4,27% líquido) | 6,62% ao ano (5,46% líquido) | 7,59% ao ano (6,49% líquido) |
CDB ABC Brasil 100,99% do CDI | 4,19% ao ano (3,23% líquido) | 5,35% ao ano (4,27% líquido) | 6,62% ao ano (5,46% líquido) | 7,59% ao ano (6,49% líquido) |
Em 6 meses
- LCA BTG Pactual 102% do CDI (5,40% ao ano) - no modalmais
- LCA BTG Pactual 105% do CDI (5,56% ao ano)
- LCA ABC Brasil 105% do CDI (5,56% ao ano)
- LCA Daycoval 106% do CDI (5,61% ao ano)
- CDB Senff Financeira 102% do CDI (5,40% ao ano, 4,31% líquido) - no modalmais
- CDB Banco XP 104,5% do CDI (5,53% ao ano, 4,41% líquido)
- CDB Modal 105% do CDI (5,56% ao ano, 4,43% líquido)
- CDB ABC Brasil 108% do CDI (5,72% ao ano, 4,56% líquido)
- CDB Agibank 108% do CDI (6,01% ao ano, 4,79% líquido) - na Órama e na Guide
- CDB Agibank 109% do CDI (5,77% ao ano, 4,60% líquido) - modalmais
- CDB BTG Pactual 109% do CDI (5,77% ao ano, 4,60% líquido)
- CDB bmg 109% do CDI (5,77% ao ano, 4,60% líquido) - na Guide
- CDB bmg 110% do CDI (5,82% ao ano, 4,64% líquido) - na Órama e na Nova Futura
- CDB Mercado Livre 113,5% do CDI (6,01%, 4,79% líquido) - na XP
- CDB Banco Original 118% do CDI (6,25% ao ano, 4,98% líquido) - no modalmais e na Easynvest
Em 1 ano
- LCA BDMG 101% do CDI (6,62% ao ano) - na Guide
- LCA BTG Pactual 105% do CDI (6,88% ao ano) - no modalmais
- LCA Daycoval 105% do CDI (6,88% ao ano) - liquidez diária a partir de 90 dias
- LCA Original 106% do CDI (6,82% ao ano) - na Easynvest
- LCA Original 106,5% do CDI (6,85% ao ano) - no modalmais
- LCA ABC Brasil 107,02% do CDI (6,88% ao ano)
- LCA BTG Pactual 108% do CDI (7,08% ao ano)
- LCA Daycoval 108% do CDI (6,94% ao ano) - na Rico
- CDB Senff Financeira 104% do CDI (6,69% ao ano, 5,52% líquido) - no modalmais
- CDB BTG Pactual 104% do CDI (6,81% ao ano, 5,62% líquido)
- CDB Santinvest 106% do CDI (6,95% ao ano, 5,73% líquido) - na Easynvest
- CDB BTG Pactual 107% do CDI (7,01% ao ano, 5,78% líquido) - na Ativa
- LC ou CDB Santinvest 107% do CDI (6,88% ao ano, 5,67% líquido) - no modalmais
- CDB Daycoval 108% do CDI (6,94% ao ano, 5,73% líquido)
- CDB Modal 108% do CDI (7,08% ao ano, 5,84% líquido)
- CDB BTG Pactual 110% do CDI (7,21% ao ano, 5,95% líquido)
- CDB Banco XP 110,5% do CDI (7,24% ao ano, 5,97% líquido)
- CDB NBC 111% do CDI (7,27% ao ano, 6,00% líquido) - no modalmais
- CDB bmg 111% do CDI (7,27% ao ano, 6,00% líquido) - na Guide
- CDB Agibank CDI + 0,7% (7,30% ao ano, 6,02% líquido) - na Nova Futura
- CDB bmg 112% do CDI (7,34% ao ano, 6,05% líquido) - na Órama e na Nova Futura
- CDB Mercado Livre 114% do CDI (7,47% ao ano, 6,16% líquido) - XP
- CDB PagBank 115% do CDI (7,54% ao ano, 6,22% líquido) - na XP
- CDB Omni Banco 116% do CDI (7,60% ao ano, 6,27% líquido) - na Guide
- CDB Paraná Banco 117% do CDI (7,52% ao ano, 6,21% líquido) - na Nova Futura
- CDB bs2 117% do CDI (7,52% ao ano, 6,21% líquido) - na Ativa
- CDB C6 Bank 121% do CDI (7,93% ao ano, 6,54% líquido) - na Ativa
- CDB bs2 121% do CDI (7,78% ao ano, 6,42% líquido) - na Guide
- CDB Banco Topázio 126% do CDI (8,26% ao ano, 6,81% líquido) - no modalmais e na Ativa
- CDB Agibank 126% do CDI (8,26% ao ano, 6,81% líquido) - na Guide
- CDB Agibank 126,5% do CDI (8,29% ao ano, 6,84% líquido) - na Órama
- CDB Agibank 127% do CDI (8,17% ao ano, 6,74% líquido) - na Nova Futura e no modalmais
- CDB Banco Bari 127% do CDI (8,32% ao ano, 6,87% líquido) - na Guide
- CDB Original 129% do CDI (8,30% ao ano, 6,63% líquido) - na Easynvest
- CDB PagBank 130% do CDI (8,52% ao ano, 7,03% líquido)
- CDB Original 130,5% do CDI (8,39% ao ano, 6,92% líquido) - no modalmais
- CDB Banco Arbi 131% do CDI (8,59% ao ano, 7,08% líquido) - na Órama e no modalmais
Em 2 anos
- LCA BDMG 105% do CDI (7,89% ao ano) - na Guide
- LCA Daycoval 105% do CDI (7,89% ao ano)
- LCA BTG Pactual 107% do CDI (8,04% ao ano) - no modalmais
- LCA BTG Pactual 109% do CDI (8,19% ao ano)
- LCA BTG Pactual 110% do CDI (8,27% ao ano)
- LCA Banco Ribeirão Preto 110% do CDI (8,27% ao ano) - no modalmais e na Ativa
- LCA ABC Brasil 112% do CDI (8,42% ao ano)
- LCA Daycoval 117,5% do CDI (8,83% ao ano)
- CDB Senff Financeira 108% do CDI (8,12% ao ano, 6,94% líquido) - no modalmais
- CDB Daycoval 110% do CDI (8,27% ao ano, 6,87% líquido)
- CDB bmg CDI + 0,71% (8,28% ao ano, 7,08% líquido) - Nova Futura
- CDB BTG Pactual 111% do CDI (8,34% ao ano, 7,13% líquido)
- CDB ABC Brasil 112% do CDI (8,42% ao ano, 7,20% líquido)
- CDB Modal 112% do CDI (8,42% ao ano, 7,20% líquido)
- CDB Banco XP 112,5% do CDI (8,46% ao ano, 7,23% líquido)
- CDB NBC 114% do CDI (8,57% ao ano, 7,33% líquido) - no modalmais
- CDB Mercado Livre 115% do CDI (8,64% ao ano, 7,39% líquido) - na XP
- CDB Paraná Banco 118% do CDI (8,87% ao ano, 7,58% líquido) - na Nova Futura
- CDB Omni Banco 119% do CDI (8,95% ao ano, 7,65% líquido) - na Guide
- CDB C6 Bank 121% do CDI (9,10% ao ano, 7,78% líquido) - na Ativa
- CDB bmg 121% do CDI (9,10% ao ano, 7,78% líquido) - na Guide
- CDB bmg 122% do CDI (9,17% ao ano, 7,84% líquido) - na Órama e na Nova Futura
- CDB Agibank CDI + 1,66% (9,30% ao ano, 7,96% líquido) - na Nova Futura
- CDB Banco Topázio 127% do CDI (9,55% ao ano, 8,17% líquido) - no modalmais e na Ativa
- CDB Santinvest Financeira 128% do CDI (9,62% ao ano, 8,23% líquido) - na Easynvest
- LC ou CDB Santinvest Financeira 129% do CDI (9,70% ao ano, 8,30% líquido) - no modalmais
- CDB Agibank 130% do CDI (9,77% ao ano, 8,36% líquido) - na Guide
- CDB Agibank 130,5% do CDI (9,81% ao ano, 8,39% líquido) - na Nova Futura e na Órama
- CDB Agibank 131% do CDI (9,85% ao ano, 8,43% líquido) - na Nova Futura e no modalmais
- CDB Banco Arbi 132% do CDI (9,92% ao ano, 8,49% líquido) - na Órama e no modalmais
- CDB Santana Financeira 141% do CDI (10,60% ao ano, 9,07% líquido) - na Guide
Felipe Miranda: O Brasil (ainda não) voltou — mas isso vai acontecer
Depois de anos alijados do interesse da comunidade internacional, voltamos a ser destaque na imprensa especializada. Para o lado negativo, claro
O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil
Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias
Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil
A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias
Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva
Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores
Azeite a peso de ouro: maior produtora do mundo diz que preços vão cair; saiba quando isso vai acontecer e quanto pode custar
A escassez de azeite de oliva, um alimento básico da dieta mediterrânea, empurrou o setor para o modo de crise, alimentou temores de insegurança alimentar e até mesmo provocou um aumento da criminalidade em supermercados na Europa
A arte de negociar: Ação desta microcap pode subir na B3 após balanço forte no 3T24 — e a maior parte dos investidores não tem ela na mira
Há uma empresa fora do radar do mercado com potencial de proporcionar uma boa valorização para as ações
Está com pressa por quê? O recado do chefão do BC dos EUA sobre os juros que desanimou o mercado
As bolsas em Nova York aceleraram as perdas e, por aqui, o Ibovespa chegou a inverter o sinal e operar no vermelho depois das declarações de Jerome Powell; veja o que ele disse
A escalada sem fim da Selic: Campos Neto deixa pulga atrás da orelha sobre patamar dos juros; saiba tudo o que pensa o presidente do BC sobre esse e outros temas
As primeiras declarações públicas de RCN depois da divulgação da ata do Copom, na última terça-feira (12), dialogam com o teor do comunicado e do próprio resumo da reunião
Um passeio no Hotel California: Ibovespa tenta escapar do pesadelo após notícia sobre tamanho do pacote fiscal de Haddad
Mercado repercute pacote fiscal maior que o esperado enquanto mundo político reage a atentado suicida em Brasília
Você precisa fazer alguma coisa? Ibovespa acumula queda de 1,5% em novembro enquanto mercado aguarda números da inflação nos EUA
Enquanto Ibovespa tenta sair do vermelho, Banco Central programa leilão de linha para segurar a alta do dólar
Voltado para a aposentadoria, Tesouro RendA+ chega a cair 30% em 2024; investidor deve fazer algo a respeito?
Quem comprou esses títulos públicos no Tesouro Direto pode até estar pensando no longo prazo, mas deve estar incomodado com o desempenho vermelho da carteira
A Argentina dos sonhos está (ainda) mais perto? Dólar dá uma trégua e inflação de outubro é a menor em três anos
Por lá, a taxa seguiu em desaceleração em outubro, chegando a 2,7% em base mensal — essa não é apenas a variação mais baixa até agora em 2024, mas também é o menor patamar desde novembro de 2021
Pacote fiscal do governo vira novela mexicana e ameaça provocar um efeito colateral indesejado
Uma alta ainda maior dos juros seria um efeito colateral da demora para a divulgação dos detalhes do pacote fiscal pelo governo
Stuhlberger compra bitcoin (BTC) na véspera da eleição de Trump enquanto o lendário fundo Verde segue zerado na bolsa brasileira
O Verde se antecipou ao retorno do republicano à Casa Branca e construiu uma “pequena posição comprada” na maior criptomoeda do mundo antes das eleições norte-americanas
Em ritmo de festa: Ibovespa começa semana à espera da prévia do PIB; Wall Street amanhece em alta
Bolsas internacionais operam em alta e dão o tom dos mercados nesta segunda-feira; investidores nacionais calibram expectativas sobre um possível rali do Ibovespa
Agenda econômica: Prévia do PIB é destaque em semana com feriado no Brasil e inflação nos EUA
A agenda econômica da semana ainda conta com divulgação da ata da última reunião do Copom e do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)
Renda fixa apimentada: “Têm nomes que nem pagando CDI + 15% a gente quer”; gestora da Ibiuna comenta sobre risco de bolha em debêntures
No episódio da semana do podcast Touros e Ursos, Vivian Lee comenta sobre o mercado de crédito e onde estão os principais riscos e oportunidades
7% ao ano acima da inflação: 2 títulos públicos e 10 papéis isentos de IR para aproveitar o retorno gordo da renda fixa
Com a alta dos juros, taxas da renda fixa indexada à inflação estão em níveis historicamente elevados, e em títulos privados isentos de IR já chegam a ultrapassar os 7% ao ano + IPCA
Selic sobe para 11,25% ao ano e analista aponta 8 ações para buscar lucros de até 87,5% ‘sem bancar o herói’
Analista aponta ações de qualidade, com resultados robustos e baixo nível de endividamento que ainda podem surpreender investidores com valorizações de até 87,5% mais dividendos
Carne com tomate no forno elétrico: o que levou o IPCA estourar a meta de inflação às vésperas da saída de Campos Neto
Inflação acelera tanto na leitura mensal quanto no acumulado em 12 meses até outubro e mantém pressão sobre o BC por mais juros