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Caio Nascimento
Caio Nascimento
É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formado pela Universidade de São Paulo (USP) e com passagens pelo Estadão e Jornal da USP.
Conteúdo Vitreo

Preço do carbono bate recorde e acumula alta de 260% em 3 anos; veja por que ativo pode ser destaque de valorização na década

Investidores brasileiros podem pela primeira vez investir no exponencial mercado do crédito de carbono, cuja oferta limitada e demanda forçada já triplicou o patrimônio dos investidores desde 2018 e pode entregar lucros exponenciais nos próximos 10 anos; entenda

Caio Nascimento
Caio Nascimento
11 de maio de 2021
18:22 - atualizado às 18:25
Carbono
Carbono está colocando ganhos expressivos no bolso de investidores comuns, como eu e você - Imagem: Shutterstock

O preço do crédito de carbono chegou aos 53 euros (cerca de R$ 336) por tonelada nesta terça-feira (11) e reforçou a tese entre especialistas de que esse mercado é hoje um dos de maior potencial de multiplicação exponencial no longo prazo, com valorizações que já entregaram 260% aos investidores nos últimos três anos.

A razão para essa guinada é a oferta limitada e a demanda obrigatória ao redor do mundo, que está só no começo de um longo ciclo. Explico: é vantajoso para os países alinhados aos acordos globais que os emissores de carbono paguem cada vez mais caro pelos créditos, a fim de obrigá-los a poluir menos. 

Para isso acontecer, o limite de emissão das empresas (oferta) é reduzido ao longo do tempo. E aí mora o segredo dos lucros: mesmo sendo caro, as empresas compram o crédito obrigatoriamente (demanda forçada) para funcionarem sem o risco de serem multadas, processadas ou sujarem o nome perante a sociedade.

Assim, o mercado de compensação aquece... e quem sai ganhando é o planeta, empresários e investidores comuns, como eu e você. Não é à toa que quem investiu nessa tese já colocou no bolso 260% de lucro nos últimos três anos.

O gestor de investimentos da Vitreo, Rodrigo Knudsen, explica que até pouco tempo o carbono era um investimento muito volátil, mas começou a subir de forma estruturada e responsável a partir de 2018, quando esse mercado começou a ser levado mais a sério pelos empresários e pela sociedade. 

Diante desta tendência, a Vitreo lançou em abril um fundo inédito no Brasil para quem deseja investir em carbono.

“Estamos presenciando desde então um movimento mais estruturado de alta devido às pressões regulatórias, populares e a nova geração ESG [sigla que significa boas práticas ambientais, sociais e de governança]”, explica.

VITREO LANÇA O PRIMEIRO FUNDO BRASILEIRO DE CARBONO PARA O INVESTIDOR PESSOA FÍSICA SURFAR NAS MULTIPLICAÇÕES QUE ESSE MERCADO PODE ENTREGAR NOS PRÓXIMOS ANOS; CONHEÇA

O potencial de alta segue firme

Como é benéfico para os países que as taxações do carbono aumentem - e essa alta não inibe a demanda -, são grandes as chances de uma onda de valorizações continuar ao longo dos próximos anos. Afinal, não é um segmento pequeno e tampouco temporário. 

O mercado de crédito de carbono vale cerca de US$ 250 milhões, algo em torno de R$ 1 bilhão, e está sendo estimulado pelas maiores potências do mundo: os Estados Unidos, a China e a União Europeia, alinhadas ao Acordo de Paris (tratado para diminuir o aqueciomento global).

Além disso, o economista e chefe de investimentos da corretora Vitreo, George Wachsmann, avalia que o recorde de 53 euros no preço do crédito de carbono é um marco importante em direção ao futuro, no qual as empresas e governos, diante das cotações elevadas, começarão a ver vantagem em investir em peso nas tecnologias limpas e inovadoras.

Essa transformação pode levar décadas até predominar no mundo… afinal, exige uma adaptação social, econômica, política e governamental lenta e contínua, impossível de acontecer da noite para o dia. E aí está o “pulo do gato”: enquanto a mudança não se consolida, a oferta dos créditos de carbono caem e a demanda sobe, pressionando os preços para cima até lá.

Ou seja, nada é garantido, mas é possível que você consiga ganhar muito dinheiro com o carbono nos próximos 10, 20, 30, 40 e até 50 anos (acesse aqui a estratégia que te coloca nessa guinada).

“Essa é uma oportunidade de investimento que conversa diretamente com iniciativas sustentáveis e acordos internacionais. Joe Biden colocou os Estados Unidos novamente no Acordo de Paris. A medida já pressiona o mundo a seguir o tratado firmado pela ONU para combater o aquecimento global [o que aquece ainda mais as transações obrigatórias do mercado de carbono]”, explica Wachsmann. 

É diante dessa realidade que o economista anunciou o primeiro fundo brasileiro de investimento em carbono, o Vitreo Carbono (conheça aqui). Qualquer investidor pode se expor em reais ao produto, sem precisar comprar euro, fazer câmbio, falar outro idioma, abrir conta no exterior e muito menos precisar declarar o imposto de renda de um jeito diferente.

O fundo conta com gestores especializados para fazer as melhores alocações em prol de uma boa rentabilidade ao longo dos anos. Você pode saber detalhes neste link ou pelo botão abaixo:

Números que reforçam a importância do carbono na sua carteira de investimentos

Antes de continuar, vale destacar que lucro passado não é garantia de retorno futuro. E, embora os lucros de quase 200% nos últimos três anos digam muito sobre a exponencialidade do carbono,  devemos olhar para o futuro.

Os analistas da Vitreo explicam que o que não faltam são dados para justificar como a oferta limitada e a demanda forçada do carbono podem colocar lucros expressivos no seu bolso daqui em diante. Vamos lá:

O número total de subsídios de emissão (alocação gratuita de crédito para as empresas se adaptarem às novas normas ambientais) deverá diminuir a uma taxa anual de 2,2% de 2021 a 2029, em comparação a 1,74% no período de 2013 a 2020. 

Ou seja, com os cortes da gratuidade, a demanda forçada tende a aumentar enquanto a oferta cai… e os preços, por esse motivo, são pressionados para cima. Além disso, essa meta significaria nos próximos nove anos uma redução de pelo menos 40% de cortes nas emissões de gases de efeito estufa só na União Europeia.

“Como investidor, não há como não pensar em uma relação de oferta e demanda extremamente vantajosa, que apresenta uma promissora tendência ao lucro, considerando que o investimento é realizado com foco nas transações de crédito de carbono”, afirma o economista George Wachsmann.

Você já foi avisado uma vez…

É duro dizer isso, mas muito investidor deixou de surfar nessa alta histórica do carbono porque quis. Um pouco antes dessa guinada, publiquei em 29 de abril uma reportagem no Seu Dinheiro explicando a importância do carbono na carteira dos investidores para os próximos 10 anos:

No texto, eu anunciei o fundo inédito da Vitreo (e da história do mercado brasileiro), que dava ao investidor a oportunidade de tirar uma parcela do seu patrimônio do Brasil  - um país de moeda exótica, mercado volátil influenciado por ruídos políticos - para aplicar no carbono, um segmento global que pode entregar multiplicações ímpares.

De lá para cá, em 12 dias até a data de publicação desta matéria, a alta foi de 10%. Agora veja nos últimos seis meses. Foram 100% de alta no período... e tudo indica que é só o começo:

Bloomberg

Não estou dizendo para tirar todo o seu dinheiro do país e tampouco da bolsa brasileira. Longe disso. Mas é irracional, numa carteira diversificada e com boa diligência de riscos, não ter uma parte do seu dinheiro alocada em ativos internacionais, com bons fundamentos e importantes para o futuro do planeta.

Como funciona o Vitreo Carbono? 

Ao investir no Vitreo Carbono, você terá exposição a contratos futuros do carbono europeu, ICE ECX Emission, negociado na plataforma eletrônica ICE Futures Europe, conhecida como a Plataforma ICE.

“Isto quer dizer que você terá diversificação de portfólio e estará descorrelacionado com a Bolsa brasileira. Além da valorização do mercado, o seu investimento estará exposto à variação cambial de moeda forte: o euro”, explica George Wachsmann (acesse o Vitreo Carbono neste link).

Por meio deste produto, você terá exposição a investimentos que dificilmente você faria como pessoa física sem enfrentar grandes burocracias ou navegar por plataformas de grande complexidade.

Vale ressaltar que investir via fundos abre espaço para você conseguir bons incentivos fiscais. Isso porque as realocações feitas para aumento de rentabilidade nos fundos são isentas de imposto de renda.

A nível de fundo, o gestor economiza uma fortuna fazendo movimentações devido à isenção. Mas se fosse um investidor pessoa física fazendo isso, teria que pagar no mínimo 15% de imposto de renda sobre o lucro. Isso é o mesmo que deixar dinheiro na mesa, algo que não acontece quando se tem uma equipe especializada cuidando do seu patrimônio em mercados promissores, como o do carbono.

Se chegou até aqui, já sabe da oportunidade que está a um clique de você. A escolha agora é sua: aumentar as chances de ganhar dinheiro diversificando seu patrimônio com um ativo com escalabilidade exponencial ou ficar olhando o lucro dos outros nos próximos anos e se arrepender. 

Desbloqueie seu acesso neste link.

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