A B3 recebeu o 1º ETF de Ethereum da América Latina, o QETH11
Com o lançamento do QETH11, o ETF se junta a miríade de produtos 100% criptoativos da gestora, como o 1º Fundo 100% criptoativos para investidores qualificados do país, o 1º fundo 100% Bitcoin do Brasil, o 1º fundo 100% DeFi e, fatalmente, o 1º ETF 100% Bitcoin da América Latina, o QBTC11.
Nesta quarta-feira (04), a B3 recebeu o 1º ETF de Ethereum da América Latina, o QETH11. Lançado pela QR Asset Management, gestora de recursos do grupo QR Capital, o produto segue o mesmo índice de Ethereum utilizado pelo CME Group, o CME CF Ether Reference Rate.
Para isso, o ETF compra Ether, a moeda de troca da rede Ethereum, e realiza a custódia com transparência e segurança para o investidor.
Assim, reforçando uma estratégia de ETFs Monoativos, o QETH11 se torna o 2º produto da gestora a ser listado na B3, semanas após o lançamento do QBTC11, o 1º ETF 100% Bitcoin da América Latina.
O Ethereum, lançado em meados de 2015, é hoje a segunda maior criptomoeda do mundo em valor de mercado. Com uma proposta diferente do Bitcoin, ele se destaca pela versatilidade e potencial de sua rede, que possibilita o desenvolvimento dos mais diversos projetos, como os protocolos DeFi (finanças descentralizadas), as populares NFTs e os mais variados tipos de token.
Com o lançamento do QETH11, o ETF se junta a miríade de produtos 100% criptoativos da gestora, como o 1º Fundo 100% criptoativos para investidores qualificados do país, o 1º fundo 100% Bitcoin do Brasil, o 1º fundo 100% DeFi e, fatalmente, o 1º ETF 100% Bitcoin da América Latina, o QBTC11.
Estratégia de ETFs Monoativos
Divergindo de outros ETFs de cripto, a QR Asset vem optando por ETFs monoativos, em uma estratégia que visa minimizar os custos aos investidores e oferecer autonomia ao devolver o poder de escolha aos clientes.
Por isso, realizamos algumas análises econométricas comparando o desempenho de um ETF composto por cestas de ativos versus uma composição sintética, obtida pela compra dos dois ETFs monoativos da QR Asset, o QBTC11 e o QETH11.
A partir da simulação de uma carteira sintética, composta por 75,6% de QBTC11 e 24,24% de QETH11, é possível simular entre 99,5% a 99,9% de todas as variações de um ETF que segue uma cesta de criptoativos.
Os ETFs monoativos acabam por oferecer as menores taxas (0.75% a.a), já o ETF composto pela cesta de ativos tem um custo efetivo total de 1.3% a.a devido a sua estrutura offshore (além de custos de rebalanceamento de índice, algo inexistente em um índice monoativo).
Ou seja, mesclando QBTC11 com QETH11 é possível obter o mesmo desempenho do ETF com cesta de ativos economizando 42% em taxas de administração. Já que a diferença de custo entre os ETFs Monoativos da QR Asset e do ETF composto por uma cesta de ativos é de 0.55% a.a.
Em suma, os ETFs monoativos entregam resultados mais próximos aquilo que o investidor tradicional está acostumado com outros ETFs, como custos de transação menores, facilidade em comparar rentabilidade e simplicidade para tomada de decisões.
Na prática, a QR Asset segue pautada por um único objetivo: descomplicar o mercado de cripto e entregar ao consumidor a valorização e os custos menores característicos deste mercado. Sem taxas escondidas.